quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Renúncia Papa

Altera letra  
Quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Padre Paulo Ricardo relaciona legado de Bento XVI ao Vaticano II

Qual é a grande contribuição que o Papa Bento XVI deixa à Igreja? Depois de quase oito anos de pontificado, Bento XVI renuncia como papa, mas continua servindo à Igreja e deixa um legado para a Igreja de Cristo.

De acordo com o teólogo e padre Paulo Ricardo de Azevedo Junior, esta grande contribuição está associada ao Concílio Vaticano II. Ele explica que Bento XVI se empenhou no sentido de fazer as pessoas terem acesso ao verdadeiro Concílio, às “coisas extraordinariamente positivas” que Deus concedeu à Igreja através deste evento.  

“Em poucas palavras, o Papa Bento XVI nos deixou o grande legado de fazer os fiéis católicos compreenderem que há 50 anos, com o Concílio Vaticano II, não começou uma nova Igreja, mas é a mesma Igreja de Cristo, na sua continuidade orgânica que ao longo dos séculos vai se transformando e se adaptando aos poucos conforme as necessidades e circunstâncias”.

Clique na imagem para ver a notícia completa

Homilia do Dia

No Reino dos Céus, o maior tem de ser aquele que serve a todos

Postado por: homilia

Deus educa-nos à prática do bem e da humildade. Entregando sua vida ao Pai, Jesus preparava os discípulos para o anúncio do Reino: “Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte”.
O Mestre toma a decisão livre e também responsável. Digo “livre e responsável”, porque só os homens livres é que são responsáveis pelos seus atos. E o viver de Jesus entre nós foi uma liberdade total na obediência à vontade de Deus, Seu Pai. Chegada a hora crucial, Cristo decide dirigir-se para Jerusalém para fazer Seu anúncio e consumar os mistérios pascais. Para tanto, o Mestre empenha-se em esclarecer aos Seus discípulos sobre os riscos que lá o aguardam, pois sabia que os chefes judeus haviam decidido a Sua morte.
Por outro lado, vemos os discípulos como que desconhecendo tudo o que Jesus falava. E o mais grave é que eles pensavam que Jesus – dirigindo-se para Jerusalém – consolidaria o poder político anunciado pelos profetas, o que também não passava de um mal entendido sobre o real messianismo do Ungido do Senhor. É o que eles esperavam e expressavam nos bastidores como sendo a “glória”.
Portanto, pensavam tomar parte do poder político de Jesus e, talvez, até serem nomeados “ministros”, “senadores”, “governadores” enfim.
Jesus, porém, descarta o poder político, caracterizado como opressor e tirânico. No Reino dos Céus, o maior tem de ser aquele que serve a todos. O primeiro tem de ser o último. Cristo renova nos discípulos a proposta de consagrarem sua vida ao serviço dos mais necessitados, pelo que os excluídos são reintegrados na vida e Deus é glorificado. Pois o Seu ministério é de comunhão. É partilha e serviço. É vida e compromisso.
De outra parte, a mãe dos filhos de Zebedeu faz-lhe um pedido de privilégio, de destaque para seus filhos, porque, também ela pensava, se fizer um pedido Àquele que em breve terá “a faca e o queijo na mão”, os meus filhos terão um cargo importantíssimo no Seu governo. Todavia, Jesus mostra-lhe como eles podem conseguir. Será à custa de muito sacrifício. O cálice de fel, de mortificação, de jejum, de penitência e oração.
Estando nós no tempo da Quaresma, não podemos nem devemos almejar outro cálice, senão o de conversão e misericórdia.
Padre Bantu Mendonça

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Em seu último Angelus, Bento XVI destaca importância da oração

Praça São Pedro



Bento XVI reza o último Angelus de seu pontificado

Em seu último Angelus Bento XVI destaca importância da oração 

O Papa Bento XVI rezou neste domingo, 24, o último Angelus de seu pontificado. Acompanhado por fiéis de várias partes do mundo na Praça São Pedro, o Santo Padre, que encerra o seu pontificado nesta quinta-feira, 28, agradeceu a todos pelas orações a ele dirigidas e o afeto que os fiéis têm manifestado.
Bento XVI comentou o Evangelho do dia (Lc 9,28b-36), que fala sobre a Transfiguração do Senhor. Ele lembrou que o evangelista Lucas dá especial atenção ao fato de que Jesus se transfigurou enquanto rezava. A partir disso, o Santo Padre disse que esta passagem traz um ensinamento muito importante: o primado da oração, sem a qual todo o empenho do apostolado e da caridade se reduz ao ativismo.

.: NA ÍNTEGRA – Palavras do Papa antes do Angelus
.: Todas as notícias sobre a renúncia de Bento XVI
“Na Quaresma aprendemos a dar o tempo certo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e das suas contradições, como no Tabor queria fazer Pedro, mas a oração reconduz ao caminho, à ação”.
O Santo Padre enfatizou ainda que sente esta Palavra de Deus particularmente dirigida a ele, neste momento de sua vida. Ele disse que o Senhor o chama para “subir o monte”, para dedicar-se mais à oração e à meditação, o que não significa abandonar a Igreja. “…se Deus me pede isto é para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual tenho buscado fazer até agora, mas de modo mais adequado à minha idade e às minhas forças”, disse.
Por fim, o Pontífice invocou a intercessão da Virgem Maria, para que auxilie todos os fiéis a seguir sempre Jesus, “na oração e nas obras de caridade”.
Após a oração mariana, Bento XVI dirigu saudações aos peregrinos de diversos idiomas, entre eles os de língua portuguesa. “Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Angelus: obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade, em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o bom Deus vos cumule de todas as bênçãos”.
  Acampamento Livrai-nos do Mal


Entenda o significado da oração do Pai-Nosso


Há algum tempo, o Arcebispo Primaz do México, Cardeal Norberto Rivera Carreira, fez um estudo aprofundado sobre a oração do Pai-Nosso e a importância de refletirmos sobre cada trecho. Ele destaca que "a confiança singela e fiel, e a segurança humilde e alegre, são as disposições próprias de quem reza o Pai-Nosso".

Durante o Acampamento “Livrai-nos do mal”, que acontece entre os dias 1 e 3 de março, todas as pregações do encontro serão refletidas em cima de trechos dessa oração. Confira abaixo um resumo deste estudo e compreenda a real importância dessa oração:


"Pai Nosso" 
Contém a imagem do Pai que tanto amou o mundo e deu a este o Seu único Filho. E quando da invocação de Pai, acrescentamos "nosso", porque estamos saindo de nosso individualismo e reconhecendo em todo homem a mesma dignidade de que nos glorificamos, de sermos filhos de Deus.

"Que estais no céu" 
Evoca a morada do nosso Pai, o céu, a nossa pátria, nosso destino, porque o Filho desceu do céu para nos fazer subir com Ele por meio de Sua cruz e Sua ressurreição.

"Santificado seja o Vosso nome" 
Pedimos a Deus que Sua santidade se manifeste nos homens, que vença o pecado do mundo, que Sua luz dissipe as trevas do mal e Seu esplendor apareça com maior claridade para que todos os homens O reconheçam.

"Venha a nós o Vosso Reino"

Recordamos que o Reino de Deus é justiça, paz e gozo no Espírito Santo, que os cristãos estão comprometidos a trabalhar intensamente para que os valores do Reino do Senhor sejam vividos no mundo.

"Seja feita a Vossa vontade assim na terra como no céu"

Nós somos radicalmente impotentes para cumprir a vontade do Pai, por isso devemos pedir a Ele que una nossa vontade à de Seu Filho para que possamos cumprir Seus intuitos. Unidos a Jesus e com o poder de Seu Espírito, poderemos fazer a vontade do Pai.

"O pão nosso de cada dia nos dai hoje"

Chama os cristãos a assumir uma responsabilidade efetiva para com seus irmãos, principalmente diante das dificuldades sociais e materiais que abalam a sociedade.

"Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"

O cristão deve recordar que a misericórdia não pode penetrar em nosso coração até que tenhamos perdoado os que nos ofenderam. E negar o perdão aos irmãos é fechar o coração, mantendo-o duro e impermeável ao amor misericordioso do Pai.

"Não nos deixeis cair em tentação"

Dá-nos a certeza de que a vitória sobre a tentação só é possível mediante a oração.

"Mas livrai-nos do mal"

Remete a uma pessoa: "Satanás, o maligno, o anjo que se opõe a Deus", por quem o pecado e a morte entraram no mundo. O Senhor nos garantiu que só poderemos assegurar a vitória sobre o mal se nos unirmos em Jesus Cristo, porque Ele venceu definitivamente o inimigo com Sua morte e ressurreição.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

COORDENADORES:

Gostaríamos de pedí-los, coordenadores de Grupo de Oração, que nos respondam por e-mail se seu G.O. tem Ministério de Comunicação Social ou, ao menos alguém que esteja responsável por divulgações, panfletos/panfletagens, entre outros.
Se por acaso seu G.O. não tenha Ministério de Comunicação Social, nem mesmo quem possa responder por tal, veja a possibilidade de uma indicação para que este, seja um articulador de seu grupo junto a coordenação arquidiocesana de Comunicação Social, pois no Dia da Unidade haverá formação para tal.

Fiquem com Deus.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Paroquia de São Sebastião de Caraúbas faz a abertura da Campanha da Fraternidade 2013

COMUNIDADE CATÓLICA CARAUBENSE PRESTIGIA LANÇAMENTO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013

 
 Caminhada deu início a programação de lançamento da CF 2013.

Aconteceu na manhã deste domingo na cidade de Caraúbas/RN, o lançamento oficial da Campanha da Fraternidade 2013.
Uma caminhada foi realizada e contou com uma a participação popular.Católica. Saindo da Capela de Nossa Senhora de Fátima e, após percorrerem várias ruas, chegaram à Igreja Matriz de São Sebastião para a Missa da Juventude. A mobilização foi animada pelo Ministério de Música Mater Dei de Canindé Costa só jovens.

Jovens foram às ruas.

Comunidade católica prestigiou a mobilização.

Grupo Musical animou os fieis.

Devotos lotaram a Igreja Matriz de São Sebastião.
Neste ano, a Campanha da Fraternidade está abordando uma temática voltada para os jovens. Por essa razão, jovens da Loja Maçônica, Escoteiros, Grupos de Jovens da zona rural, entre outros, participaram ativamente da programação.

Grupo de Escoteiros, Sempre Alerta e sempre presente.

Clique no link abaixo e acompanhe a cobertura completa.


Por MAYKON OLIVEIRA

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Qual é a origem da Quaresma?


ATgAAACj8_xxWbdSDKsgTzTRePJcKzTS6X6BB1AouxycHRlF7ZiKd0NuUGiIaw_th9DEprMedbPgPcSwplyvUDVEZks1AJtU9VAsULVgyuDoQvvJim_O4NdhbP-IwA[1] (1)Algumas pessoas me perguntam de onde vem o costume da Quaresma. Antes de tudo, é bom saber que a palavra “Quaresma” provém do latim “Quadragesima” e significa “quarenta dias”; é o período de preparação para a Páscoa do Senhor, cuja duração é de 40 dias.
Inicia-se na ‘Quarta-feira de Cinzas’ e se estende agora até a ‘Quinta-feira Santa’ na missa do lava pés,  como determinou o Papa Paulo VI na Carta Apostólica aprovando as Normas Universais do Ano Litúrgico; e o novo Calendário Romano geral, n. 28 diz:  “O tempo da Quaresma vai de Quarta-feira de Cinzas até a Missa na Ceia do Senhor (Quinta-feira santa, à tarde), exclusive”. E também a Paschalis Solemnitatis da CCD de 1988, que diz: “O tempo quaresmal continua até à Quinta-feira Santa. A partir da missa vespertina “in Cena Domini” inicia-se o Tríduo Pascal, que abrange a Sexta-feira Santa “da paixão do Senhor” e o Sábado Santo, e tem o seu centro na Vigília Pascal, concluindo-se com as vésperas do Domingo da Ressurreição”.
A Quaresma foi inspirada no período de tentação de Jesus Cristo no deserto, bem como os exemplos de Noé, em 40 dias na Arca, e Moisés, vagando por 40 anos no deserto do Sinai.   O historiador Sócrates informa que já no século V,  a Quaresma durava seis semanas em Roma, sendo três semanas dedicadas ao jejum: a primeira, a quarta e a sexta. Já no século IV a “Peregrinação de Etéria” fala de um jejum de oito semanas praticado pela comunidade de Jerusalém, excluídos os sábados e domingos;  o que totaliza os 40 dias de jejum. No tempo de São Gregório Magno (590-604), Roma observava os 40 dias da Quaresma.


Prof. Felipe Aquino
assessoria@cleofas.com.br
O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.


A renúncia de Bento XVI


destaque-235790-papabentoafpO Papa Bento XVI, por razões de saúde e de idade, decidiu renunciar ao Papado, tendo em vista sentir-se sem saúde necessária para cumprir sua árdua missão, que exige intenso trabalho diário, muitas viagens, audiências, discursos, etc. Em sua renúncia ele disse com toda clareza e sinceridade:
“Após ter examinado perante Deus reiteradamente minha consciência, cheguei à certeza de que, pela idade avançada, já não tenho forças para exercer adequadamente o ministério petrino. Sou muito consciente que este ministério, por sua natureza espiritual, deve ser realizado não unicamente com obras e palavras, mas também e em não menor grau sofrendo e rezando. No entanto, no mundo de hoje, sujeito a rápidas transformações e sacudido por questões de grande relevo para a vida da fé, para conduzir a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor tanto do corpo como do espírito, vigor que, nos últimos meses, diminuiu em mim de tal forma que eis de reconhecer minha incapacidade para exercer bem o ministério que me foi encomendado”.
Fica claro que o Papa rezou muito e meditou bastante antes de tomar a decisão com a consciência tranquila. Foi um ato de humildade diante do seu estado físico e de coragem diante da História da Igreja, sem medo de que seu gesto desgoverne a Barca de Pedro. É um gesto que demonstra a fé de que a Igreja é dirigida por Deus e não pelos homens. É emocionante Bento XVI aceitar diante de si mesmo, da Igreja e do mundo sua “incapacidade para exercer bem o ministério que me foi encomendado”.
Toda a Igreja Católica, e também os não católicos, são testemunhas da grandeza deste homem que deu sua vida pela Igreja, e que a continuará servindo de outra forma. Antes de tudo o nosso agradecimento a Deus por tão grande dádiva para a Igreja. Durante 25 anos ele foi Prefeito da Congregação da Fé da Santa Sé, auxiliar fiel e dedicado ao Papa João Paulo II. Deus seja louvado por Bento XVI!
Desde já rezemos para que o novo papa a ser eleito pelos cardeais seja aquele cujo nome já está no coração do Bom Pastor e Cabeça da Igreja. Aproveitemos o tempo de Quaresma para intensificar as preces e sacrifícios oferecidos a Deus para que os cardeais eleitores sejam iluminados de modo a escolher rapidamente o nosso novo Pastor Universal.
A renúncia do Papa é algo legal, prevista no Código de Direito Canônico da Igreja, que diz no Cânon 187 – “Qualquer um, cônscio de si, pode renunciar a um ofício eclesiástico por justa causa”. O pedido de renúncia deve ser feito à autoridade superior; mas, como na Igreja não há autoridade superior ao Papa, seu pedido de renúncia é suficiente para consumar sua decisão.
Em uma entrevista dada ao jornalista alemão Peter Seewald, no livro A LUZ DO MUNDO, EM 2010, Bento XVI declarou que “é possível renunciar quando não é mais possível continuar”, quando o papa não está mais em condições físicas adequadas. Nesses casos, chega a ser cogitada inclusive a “obrigação moral” de se apresentar a renúncia.  Portanto, sua renúncia é um gesto de coerência e a certeza de que quem governa a Igreja é Jesus Cristo e que o Espírito Santo é quem guia e assiste o Papa legalmente eleito, seja ele quem for.
É uma decisão corajosa, lúcida e coerente do “humilde servo da vinha do Senhor”, Papa Bento XVI, como ele se apresentou no dia de sua eleição.
Na história da Igreja três papas já renunciaram. Ponciano (230-235), porque foi exilado para a Sicília, juntamente com o antipapa Hipólito, pelo Imperador romano Magno, onde ambos morreram mártires. Durante o exílio, o Papa Ponciano renunciou em 28 de setembro de 235, para que a Igreja pudesse eleger seu sucessor.
O Papa Celestino V (1294), que foi monge beneditino e eremita, pouco preparado para governar a Igreja, renunciou em idade avançada, mais de oitenta anos e faleceu em um mosteiro.
Gregório XII (1405-1415), em 1415 renunciou com mais de oitenta anos para que a Igreja chegasse ao fim do chamado “Cisma  do Ocidente”, um triste período de 40 anos quando a Igreja teve um Papa legítimo em Roma (Gregório XII), e dois antipapas, um em Avignon (Bento XIII) na França e outro em Bolonha (João XXIII) na Itália.
O Concílio de Constança (1414-1418), com a renúncia de Gregório XII, depôs os dois antipapas e elegeu Martinho V em 1417;e a Igreja voltou a ter só um Papa.
Segundo uma informação do porta-voz do Vaticano, o Papa Bento XVI vai residir em um mosteiro no Vaticano. Poderá ser, quem sabe, um grande colaborador do novo Papa, com sua sabedoria, conhecimentos e santidade.
Enquanto não se eleger um Papa, após o afastamento de Bento XVI, o cardeal chamado de Carmelengo passa a governar o Estado do Vaticano, e o Colégio dos Cardeais governa a Igreja
Assim, a Igreja vai continuar sua caminhada e missão na terra, levando o Evangelho a todas as nações. Teremos um novo Conclave, a eleição de um novo Papa, como dizia Santa Catarina de Sena, o “Doce Cristo na Terra”.  Certamente ele virá ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude; talvez o nosso país seja o primeiro a receber o novo Papa.
Prof. Felipe Aquino

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2013


Boletim da Santa Sé




MENSAGEM
Crer na caridade suscita caridade 
"Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele"
(1 Jo 4, 16) 

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma 2013

Queridos irmãos e irmãs!

A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.

1. A fé como resposta ao amor de Deus

Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: "Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele" (1 Jo 4, 16), recordava que, "no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um 'mandamento', mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro" (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e "apaixonado" que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: "O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no ato globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está 'concluído' e completado" (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os "agentes da caridade", a necessidade da fé, daquele "encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor" (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - "caritas Christi urget nos" (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.

"A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir" (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente "o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado" (ibid., 7).

2. A caridade como vida na fé

Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o "sim" da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).

Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma "fé que atua pelo amor" (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).

A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é "caminhar" na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30).

3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade

À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma "dialética". Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista.

A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e ação, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De fato, por vezes tende-se a circunscrever a palavra "caridade" à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o "serviço da Palavra". Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).

Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contato com o divino que é capaz de nos fazer "enamorar do Amor", para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros.

A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: "É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas ações que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos" (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola.

4. Prioridade da fé, primazia da caridade

Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a ação do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:"Abbá! – Pai!" (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: "Jesus é Senhor!" (1 Cor 12, 3) e "Maranatha! – Vem, Senhor!" (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20).

Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5).

A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Batismo e a Eucaristia. O Batismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé ("saber-se amado por Deus"), mas deve chegar à verdade da caridade ("saber amar a Deus e ao próximo"), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).

Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!

Mensagem do dia

 








Sexta-Feira, 15 de fevereiro 2013
Precisamos ter a têmpera dos santos Sei que os problemas nos abatem, as doenças nos atingem e não temos forças para lutar contra tudo isso. Mas o Senhor nos pede para sermos fortes, pois os problemas existem, e pode ser que nunca desapareçam, porque eles não dependem de nós nem de Deus, mas das pessoas. Não há sofrimento sem sofrimento, não há cruz sem cruz, o sofrimento é real, e são justamente os resistentes, os que sofrem na carne e ousam levantar a cabeça e prosseguem, que conseguem a vitória.

Nós precisamos pedir a Deus a têmpera de João Batista, para que nos enchamos da coragem do Senhor e possamos ver "céus novos e terra nova". Assim como o martelo de ferro, nós precisamos ter têmpera, precisamos passar pelo calor, pela água e pelo óleo, porque é pelo "calor" dos sofrimentos que passamos por esse "vale de lágrimas", do qual fala a Sagrada Escritura. Mas é pelo refrigério que o Senhor nos concede o alívio, e, finalmente, quando somos banhados pelo "óleo" do Espírito Santo é que adquirimos têmpera.

A vitória final será do Senhor e nossa também, mas é preciso lutar.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Abertura da Campanha da Fraternidade 2013
ATENÇÃO JUVENTUDE CATÓLICA CARAUBENSE!
Neste domingo 17/02 a juventude se reune para a abertura da CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013 com uma grande mobilização saindo da capela de Nossa Sra. de Fátima, com trio e o ministério de musica MATER DEI, seguindo até a igreja matriz onde terá a missa da juventude e abertura oficial da campanha da fraternidade 2013. Logo apos será servido um café da manha! Toda a juventude é convidada! Espalhem!

ATENÇÃO JUVENTUDE CATÓLICA CARAUBENSE!

Neste domingo 17/02 a juventude se reune para a abertura da CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013 com uma grande mobilização saindo da capela de Nossa Sra. de Fátima, com trio e o ministério de musica MATER DEI, seguindo até a igreja matriz onde terá a missa da juventude e abertura oficial da campanha da fraternidade 2013. Logo apos será servido um café da manha! Toda a juventude é convidada! Espalhem!


 

Mensagem do Dia

 Mãe De Jesus, Nossa Mãe 
O Senhor habita em mim!

Jesus, eu peço que entre e tome conta do meu coração, da minha vida, e da minha alma. Tome posse, agora, de todo o meu ser. Restaura-me, renova-me! Jesus, vem nascer em mim, no mais íntimo dos meus sonhos, desejos e vontades, para que se tornem, a cada dia, mais semelhantes aos Seus sonhos, aos Seus desejos e às Suas Vontades a meu respeito. Senhor, pelo Seu poder, faz com que a partir de hoje eu veja e ame as pessoas ao meu redor com o Seu olhar e com o Seu amor. Transforma-me! Faz de mim uma nova criatura! Quero ter um coração limpo e puro como o coração de uma criança, Estar aqui diante da Sua Misericórdia e sentir Sua presença já devolve em mim a alegria, a paz e a tranqüilidade que eu tanto procurava e que só aqui posso encontrar. Obrigado, Jesus, por preencher cada milímetro do meu corpo e da minha alma com Seu amor. Sinceramente, a alegria já começa a nascer em mim, aqui e neste momento, porque tenho a certeza que o Senhor habita em mim. Agradeço meu querido Jesus, porque o Senhor me ama e me aceita do jeito que eu sou, com todos os meus defeitos, mas também com as qualidades e virtudes que o Senhor mesmo me concedeu. Obrigado, Jesus, por ser tão humilde a ponto de querer nascer em mim. Eu só posso dizer Jesus, que o meu coração está aberto para recebê-Lo hoje e sempre. Amém !
O Senhor habita em mim!

Jesus, eu peço que entre e tome conta do meu coração, da minha vida, e da minha alma. Tome posse, agora, de todo o meu ser. Restaura-me, renova-me! Jesus, vem nascer em mim, no mais íntimo dos meus sonhos, desejos e vontades, para que se tornem, a cada dia, mais semelhantes aos Seus sonhos, aos Seus desejos e às Suas Vontades a meu respeito. Senhor, pelo Seu poder, faz com que a partir de hoje eu veja e ame as pessoas ao meu redor com o Seu olhar e com o Seu amor. Transforma-me! Faz de mim uma nova criatura! Quero ter um coração limpo e puro como o coração de uma criança, Estar aqui diante da Sua Misericórdia e sentir Sua presença já devolve em mim a alegria, a paz e a tranqüilidade que eu tanto procurava e que só aqui posso encontrar. Obrigado, Jesus, por preencher cada milímetro do meu corpo e da minha alma com Seu amor. Sinceramente, a alegria já começa a nascer em mim, aqui e neste momento, porque tenho a certeza que o Senhor habita em mim. Agradeço meu querido Jesus, porque o Senhor me ama e me aceita do jeito que eu sou, com todos os meus defeitos, mas também com as qualidades e virtudes que o Senhor mesmo me concedeu. Obrigado, Jesus, por ser tão humilde a ponto de querer nascer em mim. Eu só posso dizer Jesus, que o meu coração está aberto para recebê-Lo hoje e sempre. Amém !

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

http://s01.video.glbimg.com/x240/2403080.jpg
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Escolha, pois, a vida

No coração de Jesus encontramos remédio para toda a nossa vida. Saber desta verdade deve nos impulsionar, hoje, a nos aproximarmos d’Ele com confiança, e suplicarmos a manifestação da Sua misericórdia, porque “o coração de Jesus não deixa sem resposta a nossa oração” (Pe. Pio).
O próprio Jesus nos faz este convite: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas” (Mt 11,28-29).
O coração de Jesus é manso e humilde, e está sempre à nossa inteira disposição. “Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e teus descendentes” (Dt 30,19b).
Jesus, eu confio em Vós!


Quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013, 12h51

Catequese: Papa destaca o que é a verdadeira conversão

Canção Nova Roma
O Papa Bento XVI durante a audiência geral desta quarta-feira, 11
No dia em que a Igreja inicia o tempo quaresmal, nesta Quarta-Feira de Cinzas, 13, o Papa Bento XVI reuniu-se com os fiéis na Sala Paulo VI para a audiência geral. O foco de sua reflexão foi este momento específico da vida terrena de Jesus Cristo, lembrando as tentações sofridas por Ele e destacando a necessidade de uma verdadeira e contínua conversão dos fiéis.

NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI – 13/02/2013 - Veja mais fotos no flickr

A reflexão sobre as tentações sofridas por Jesus é, segundo o Papa, um convite para que cada um responda a uma pergunta fundamental: o que conta verdadeiramente na vida? Ele explicou que o ponto central das tentações pela quais passou Cristo é a proposta de manipular Deus, usá-lo para os próprios interesses, para a própria glória e sucesso, além de ter em sua essência a proposta de colocar a si mesmo no lugar de Deus. “Cada um deveria perguntar-se então: que lugar tem Deus na minha vida? É Ele o Senhor ou sou eu?”, disse.

Bento XVI enfatizou que a superação de tais tentações é um caminho que cada cristão deve percorrer sempre novamente. Ele explicou ainda o significado da “conversão”, um convite sempre tão escutado na Quaresma. “...significa seguir Jesus de modo que o seu Evangelho seja guia concreta da vida; significa deixar que Deus nos transforme, parar de pensar que somos nós os únicos construtores da nossa existência; significa reconhecer que somos criaturas, que dependemos de Deus, do seu amor”.

Por fim, o Papa exortou os fiéis a, neste tempo de Quaresma, no Ano da Fé, a renovarem o empenho no caminho da conversão, para superar a tendência de fechar-se em si mesmo e dar espaço a Deus. “Converter-se significa não fechar-se na busca do próprio sucesso, do próprio prestígio, da própria posição, mas assegurar que a cada dia, nas pequenas coisas, a verdade, a fé em Deus e o amor tornem-se a coisa mais importante”, concluiu.

.: Bento XVI volta a explicar o motivo de sua renúncia

Acesse
.: Todas as notícias sobre a renúncia de Bento XVI

Formações

Imagem de Destaque

Como viver a Quaresma 

Quaresma é tempo favorável à prática penitencial


Quaresma é o período de 40 dias de penitência que precedem a festa da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Como 40 dias se, contando, medeiam 46 entre a Quarta-feira de Cinzas e a Páscoa? Simplesmente porque os domingos não podem ser dias de penitência, de modo que são excluídos da contagem. Cada domingo é uma pequena Páscoa, “dia em que, por tradição apostólica, celebra-se o mistério pascal” (cânon 1.246 do Código de Direito Canônico), devendo ser evitada qualquer atitude que exprima tristeza. Assim, descontados os domingos entre a Quarta-feira de Cinzas e a Páscoa da Ressurreição medeiam 40 dias.

Segundo São Roberto Belarmino e Cornélio a Lápide, foram os próprios apóstolos quem instituíram a Quaresma, para nos prepararmos dignamente a fim de celebrar a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, a máxima festa do Cristianismo.
Os 40 dias da observância quaresmal são carregados de simbolismo. 40 dias e 40 noites Nosso Senhor passou em rigoroso jejum no deserto (cf. Mt 4,1-2; Mc 1,12-13; Lc 4,1-2). Também por 40 anos o povo de Israel errou pelo deserto, antes de entrar na Terra Prometida (cf. Dt 8,2). 40 é o número das virtudes cardeais (quatro: castidade, paciência, justiça e prudência) e dos evangelistas, multiplicado pelo número dos Dez Mandamentos. A Quaresma é, finalmente, um grande símbolo de nossa vida terrena que, no fim das contas, não passa de uma preparação para a nossa própria Páscoa – «Memento, homo, quia pulvis es, et in pulverem reverteris» (Gn 3,19): "Lembra-te, homem, que és pó, e em pó te hás de tornar".

Assista: "Quaresma tempo de conversão"




Assim, a Quaresma é um tempo favorável à prática penitencial da Igreja. Conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC), «esses tempos são particularmente apropriados aos exercícios espirituais, às liturgias penitenciais, às peregrinações em sinal de penitência, às privações voluntárias como o jejum e à esmola, à partilha fraterna (obras de caridade e missionárias)» (CIC, número 1.438). É um tempo de renascimento espiritual e de renovação na fé, no qual se pede aos fiéis maior interesse pelas coisas divinas, uma frequência mais assídua à Santa Missa e aos ofícios litúrgicos, maior correção nas próprias ações e um treinamento no controle de suas próprias paixões e sentimentos.

Lamentavelmente, hoje em dia a palavra “penitência” provoca mal-estar em muita gente. Entretanto, se consultarmos os Evangelhos, veremos que Jesus começou a Sua pregação nos exortando à penitência: «Poenitentiam agite: appropinquavit enim Regnum caelorum» (Mt 4,17) – “Fazei penitência, porque está próximo o Reino dos céus”. Rejeitar a penitência é rejeitar a pregação de Cristo desde o princípio.

A palavra “penitência” significa simultaneamente duas coisas que, embora distintas, estão indissociavelmente ligadas: uma virtude e um sacramento, a virtude da penitência e o sacramento da penitência. Sobre o sacramento da penitência e reconciliação, falaremos em outra oportunidade, se assim Deus o quiser. Pretendemos, hoje, dizer algumas palavras sobre a penitência como virtude, ilustrando o significado do tempo quaresmal.

Quando se fala de penitência, as pessoas logo imaginam práticas exteriores ou pior: coisas como autoflagelação, numa visão totalmente distorcida. Na verdade, a essência da penitência é interior e não se confunde com práticas exteriores como o jejum, a esmola e a mortificação. As práticas exteriores pouco ou nada valem sem a penitência interior. «Rasgai os vossos corações e não os vossos vestidos, convertei-vos ao Senhor vosso Deus, porque Ele é benigno e compassivo» (Jl 2,13). Tampouco a virtude da penitência pode ser confundida com um desejo mórbido de infligir sofrimento a si mesmo.

A virtude da penitência é uma disposição moral que inclina o pecador a destruir e reparar os seus próprios pecados por constituírem ofensas a Deus. A penitência é uma dor espiritual, interior: é o sofrimento por haver pecado. É um querer não ter pecado, é um querer não ter querido o mal que se quis no passado. O pecado é um ato da vontade humana e só pode ser destruído por um novo ato da vontade que o revogue. É por isso que a virtude da penitência está indissociavelmente ligado ao sacramento de mesmo nome: a validade deste depende da sinceridade daquele. Mas não basta o arrependimento.
A virtude da penitência exige também o propósito de reparar o mal cometido e de não mais tornar a pecar no futuro. Assim, a penitência se projeta nos sentidos do tempo: para o passado, o arrependimento; para o presente, a reparação; e para o futuro, o propósito de emenda. Os hereges protestantes pregam que não é necessário aos que se arrependem reparar o mal que fizeram no passado de sua vida. O fulano mata, rouba, estupra e acha que basta “aceitar Jesus” para ficar com a "ficha limpa". Por isso os protestantes escarnecem da necessidade de penitência. Ora, isso é uma distorção do Evangelho, pois é preciso reparar: quem roubava, deve restituir o que roubou; quem professava publicamente uma falsa doutrina, deve também se retratar em público.

Tenhamos todos, então, uma boa e santa Quaresma. «Desde então começou Jesus a pregar e a dizer: “Fazei penitência, porque está próximo o Reino dos céus”» (Mt 4,17). E se está próximo, é porque não está distante: «O Senhor está perto de toda pessoa que o invoca» (Sl 144,18).

Rodrigo R. Pedroso

Abertura da Capanha da Fraternidade 2013

 
 Arrastão com Canindé Costa e Banda - Todos convidados!

Campanha da Fraternidade lança novo olhar sobre os jovens >> Leia a notícia completa em http://bit.ly/MJ-CF2013



PERFECT...
Porque o Papa RENUNCIOU? ....... Aqui está a resposta.
O Papa RENUNCIOU uma vida normal. Ele renunciou a ter uma esposa. Renunciou a ter filhos. Renunciou para ganhar uma renda. Renunciou a mediocridade. Ele deixou as horas de sono, para as horas de estudo. Renunciou ao cargo de um padre novo, mas também deixou de ser uma cura especial. Ele desistiu de Mozart encher sua cabeça para preencher teologia. Renunciou a chorar nos braços de seus pais. Ele desistiu de levar 85 anos, estar aposentado, curtindo os netos no conforto da sua casa e do calor de uma fogueira. Renunciou a desfrutar de seu país. Ele renunciou para tirar uma folga. Ele renunciou a sua vaidade. Renunciou para defender-se contra aqueles que o atacaram. Uau, eu sou claro, que o Papa era um tipo ligado à renúncia.

E hoje, mais uma vez mostra. Um Papa renunciou ao seu pontificado, quando ele sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas em algo ou alguém maior, parece um Papa sábio. Ninguém é maior do que a Igreja. Nem o Papa nem os seus sacerdotes, nem os seus leigos, e os casos de abuso de crianças, e os casos de misericórdia. Ninguém é mais do que ela. Mas ser Papa, agora o mundo é um ato de heroísmo (o tipo que são feitas diariamente em meu país e ninguém percebe). Certamente se lembra das histórias do primeiro Papa. Um tal .. Pedro. Como ele morreu? Se, na cruz, crucificado como seu mestre, mas a cabeça. Hoje, Ratzinger diz adeus gosta. Crucificado pela mídia, a opinião pública crucificado e crucificado por seus próprios companheiros católicos. Crucificado na sombra de alguém mais carismático. Crucificado em humildade, que dói muito para entender. É um mártir contemporâneo, daqueles a quem eles podem inventar histórias, aquelas de que eles podem calúnia, aqueles que podem ser cobrados, e sem resposta. E quando você responder, tudo que ele faz é pedir perdão. "Peço desculpas por meus defeitos". Nem mais, nem menos. Que as calças, que tipo de ser humano. Eu poderia ser um mórmon, ateu, homossexual e abortista, mas para ver um cara, que se chamam as muitas coisas que torna divertido de tantas pessoas, e responde bem .. essas pessoas, não estão mais em nosso mundo.

Eu vivo em um mundo onde o que é engraçado tirar sarro do Papa, mas o pecado mortal para zombar de um gay (e também ser rotulado como intolerante, fascista, nazista e de direita). Eu vivo em um mundo onde a hipocrisia alimenta as almas de todos nós. Onde se pode julgar um cara de 85 anos que quer o melhor para a instituição que ele representa, mas damos ainda porque "o que a renúncia não é?". Claro, porque no mundo ninguém dá em nada. Ninguém é preguiçoso demais para ir para a escola. Ninguém está com preguiça de trabalhar. Eu vivo em um mundo onde todos os homens de 85 anos estão em funcionamento (não fazendo o dinheiro) e ajudar as massas. Sim, certo.

Bem, agora eu sei que o Sr. Ratzinger, que vivem em um mundo que vai sentir falta dele. Em um mundo que não li seus livros, e suas encíclicas, mas em 50 anos vai se lembrar de como, com um simples gesto de humildade, um homem foi Papa, e quando ele viu que havia algo melhor no horizonte, decidiu partir para o bem da sua Igreja. Será que o Sr. Ratzinger morrer em paz. Não tributos pomposos, sem um corpo exibido em São Pedro, sem esperar por milhares de choro de sua luz do ambiente está desligado. Vai morrer, e ainda viveu Papa humilde.

Bento XVI, muito obrigado por renunciar.

Traduzido de: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200638377981327&id=1216517725&set=a.1642354978197.93446.1216517725&refid=7&ref=stream&_ft_=qid.5844192134971852729%3Amf_story_key.6529108837967138832

#KV
Porque o Papa RENUNCIOU? ....... Aqui está a resposta.
O Papa RENUNCIOU uma vida normal. Ele renunciou a ter uma esposa. Renunciou a ter filhos. Renunciou para ganhar uma renda. Renunciou a mediocridade. Ele deixou as horas de sono, para as horas de estudo. Renunciou ao cargo de um padre novo, mas também deixou de ser uma cura especial. Ele desistiu de Mozart encher sua cabeça para preencher teologia. Renunciou a chorar nos braços de seus pais. Ele desistiu de levar 85 anos, estar aposentado, curtindo os netos no conforto da sua casa e do calor de uma fogueira. Renunciou a desfrutar de seu país. Ele renunciou para tirar uma folga. Ele renunciou a sua vaidade. Renunciou para defender-se contra aqueles que o atacaram. Uau, eu sou claro, que o Papa era um tipo ligado à renúncia.

E hoje, mais uma vez mostra. Um Papa renunciou ao seu pontificado, quando ele sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas em algo ou alguém maior, parece um Papa sábio. Ninguém é maior do que a Igreja. Nem o Papa nem os seus sacerdotes, nem os seus leigos, e os casos de abuso de crianças, e os casos de misericórdia. Ninguém é mais do que ela. Mas ser Papa, agora o mundo é um ato de heroísmo (o tipo que são feitas diariamente em meu país e ninguém percebe). Certamente se lembra das histórias do primeiro Papa. Um tal .. Pedro. Como ele morreu? Se, na cruz, crucificado como seu mestre, mas a cabeça. Hoje, Ratzinger diz adeus gosta. Crucificado pela mídia, a opinião pública crucificado e crucificado por seus próprios companheiros católicos. Crucificado na sombra de alguém mais carismático. Crucificado em humildade, que dói muito para entender. É um mártir contemporâneo, daqueles a quem eles podem inventar histórias, aquelas de que eles podem calúnia, aqueles que podem ser cobrados, e sem resposta. E quando você responder, tudo que ele faz é pedir perdão. "Peço desculpas por meus defeitos". Nem mais, nem menos. Que as calças, que tipo de ser humano. Eu poderia ser um mórmon, ateu, homossexual e abortista, mas para ver um cara, que se chamam as muitas coisas que torna divertido de tantas pessoas, e responde bem .. essas pessoas, não estão mais em nosso mundo.

Eu vivo em um mundo onde o que é engraçado tirar sarro do Papa, mas o pecado mortal para zombar de um gay (e também ser rotulado como intolerante, fascista, nazista e de direita). Eu vivo em um mundo onde a hipocrisia alimenta as almas de todos nós. Onde se pode julgar um cara de 85 anos que quer o melhor para a instituição que ele representa, mas damos ainda porque "o que a renúncia não é?". Claro, porque no mundo ninguém dá em nada. Ninguém é preguiçoso demais para ir para a escola. Ninguém está com preguiça de trabalhar. Eu vivo em um mundo onde todos os homens de 85 anos estão em funcionamento (não fazendo o dinheiro) e ajudar as massas. Sim, certo.

Bem, agora eu sei que o Sr. Ratzinger, que vivem em um mundo que vai sentir falta dele. Em um mundo que não li seus livros, e suas encíclicas, mas em 50 anos vai se lembrar de como, com um simples gesto de humildade, um homem foi Papa, e quando ele viu que havia algo melhor no horizonte, decidiu partir para o bem da sua Igreja. Será que o Sr. Ratzinger morrer em paz. Não tributos pomposos, sem um corpo exibido em São Pedro, sem esperar por milhares de choro de sua luz do ambiente está desligado. Vai morrer, e ainda viveu Papa humilde.

Bento XVI, muito obrigado por renunciar.


Apologistas defensores da sã doutrina católica.
OBRIGADO POR TUDO, AMADO PONTÍFICE!

Amado Pontífice da Santa Igreja de Cristo.
Humilde servo da vinha do Senhor.
Que em tempos de discórdia e ódio
nos anunciou o amor através de seus escritos.
Em um tempo em que os homens vivem em desespero
nos recorda sobre alegria da esperança.

Amado Pontífice da Santa Igreja de Cristo
Que nos recorda que Amor e Verdade são duas coisas inseparáveis.
Que nos convida a renovar nossa Fé.
Que reafirma essa Fé.
E nos ensina sobre esta Fé.

Tuas palavras em teu discurso de renuncia
Causam grande pesar ao meu coração.
Mas me lembram também
que o homem sábio e forte não é aquele
que se mantem no lugar até o fim.
Mas também é aquele que sabe
quando chega a hora
que deve ser a ponte para que outro possa ser também forte e sábio.

Em meu coração fica o sentimento de gratidão.
Gratidão pelas santas palavras que direcionaste a nós.
Pelos gestos de sensibilidade, amor e coragem.
Pelo zelo ao ministério confiado.
Por nos guiar e nos apontar o Cristo.
Se hoje amo ainda mais a Igreja de Cristo
o senhor, Amado Pontífice, é o responsável.
Obrigado! Obrigado! Obrigado! 

PAPA BENTO XVI, DEUS O ABENÇOE!
Os filhos da Santa Igreja te amam!

AD MAIOREM DEI GLORIAM
OBRIGADO POR TUDO, AMADO PONTÍFICE!

Amado Pontífice da Santa Igreja de Cristo.
Humilde servo da vinha do Senhor.
Que em tempos de discórdia e ódio
nos anunciou o amor através de seus escritos.
Em um tempo em que os homens vivem em desespero
nos recorda sobre alegria da esperança.

Amado Pontífice da Santa Igreja de Cristo
Que nos recorda que Amor e Verdade são duas coisas inseparáveis.
Que nos convida a renovar nossa Fé.
Que reafirma essa Fé.
E nos ensina sobre esta Fé.

Tuas palavras em teu discurso de renuncia
Causam grande pesar ao meu coração.
Mas me lembram também
que o homem sábio e forte não é aquele
que se mantem no lugar até o fim.
Mas também é aquele que sabe
quando chega a hora
que deve ser a ponte para que outro possa ser também forte e sábio.

Em meu coração fica o sentimento de gratidão.
Gratidão pelas santas palavras que direcionaste a nós.
Pelos gestos de sensibilidade, amor e coragem.
Pelo zelo ao ministério confiado.
Por nos guiar e nos apontar o Cristo.
Se hoje amo ainda mais a Igreja de Cristo
o senhor, Amado Pontífice, é o responsável.
Obrigado! Obrigado! Obrigado!

PAPA BENTO XVI, DEUS O ABENÇOE!
Os filhos da Santa Igreja te amam!

AD MAIOREM DEI GLORIAM

domingo, 10 de fevereiro de 2013

13 de fevereiro de 2013

Dom Raimundo Damasceno fala sobre a apresentação da renúncia do Papa

O presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida (SP), cardeal Dom Raymundo Damasceno, concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, 11, sobre a apresentação da renúncia do Papa Bento XVI. O cardeal afirmou que o gesto do Papa foi de humildade e coragem.
“Humildade porque, sem dúvida, é uma missão importante na Igreja, fundamental e essencial. Um gesto de coragem por que pode dar a impressão às pessoas de que faltou-lhe decisão, espírito de sacrifício para continuar nesse ministério apesar das dificuldades que ele está sentindo e experimentando”, explicou.
Dom Raymundo ressaltou o desapego de Bento XVI do cargo e afirmou que o Papa tomou a decisão com liberdade e tranqüilidade. No entanto - destacou – "deve ter sido um gesto difícil, mas com sua consciência diante de Deus de ter cumprido o seu ministério até o dia 28 de fevereiro. Um ministério muito rico e frutuoso para toda Igreja.”
Jornada Mundial da Juventude
Com relação à vinda do Papa à Jornada Mundial da Juventude, o cardeal lembrou uma frase que o próprio Bento XVI mencionou a pouco tempo, dizendo: "O Papa estará na Jornada. Se não for eu, será meu sucessor." Dom Raymundo disse que era um desejo de muitos a vinda de Bento XVI ao evento, por conta da simpatia que o Pontífice adquiriu em meio aos jovens. Mas, reforçou que o Brasil espera o novo Papa com alegria.
Quanto às estruturas da JMJ, o cardeal afirmou que a data permanece fixa entre os dias 23 e 28 de julho, na cidade do Rio de Janeiro e com o tema relacionado à missão. Talvez, a programação sofra alguma modificação por conta do novo Papa, disse o Cardeal, mas nada de grande impacto.
Eleição do novo Ponfífice
Para eleger o sucessor de Bento XVI será realizado um Conclave – reunião de todos cardeais do mundo, que acontece na Capela Sistina, no Vaticano e que tem duração indeterminada. Segundo Dom Damasceno, os cardeais que se reúnem para a eleição não são candidatos ao papado, no sentido de que alguém se apresente para ser eleito. “Acho que ninguém chega ao Conclave com a pretensão de ser Papa. Seria muita presunção da pessoa que assim pensasse”, afirmou.
A reunião para eleição de um Pontífice é um momento de muita oração, sublinhou o cardeal Damasceno, logo, todos precisam estar abertos para escolher o melhor para a Igreja e o mundo. Para a escolha do novo Papa, o cardeal acredita não serem observados critérios como nacionalidade, cor ou idade, desde que seja menor que 80 anos. "Acho que o espírito que anima a todos é de muita humildade, serviço e de abertura à vontade de Deus."
“Olhamos alguns critérios como experiência pastoral, o conhecimento da Santa Sé. Precisa ser uma pessoa com facilidade para o diálogo e a comunicação, logo, as línguas são importantes. É observada a vida da própria pessoa, sua espiritualidade, sua santidade de vida, sua capacidade de liderar a Igreja nos tempos de hoje. Mas, é na abertura ao Espírito que Deus nos levará a eleger o Papa”, esclareceu.
Do Brasil, cinco cardeais poderão participar do Conclave: Dom João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Religiosos; Dom Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo; Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo; Dom Geraldo Majella Agnelo, Arcebispo Emérito de Salvador e Dom Raymundo Damasceno, Arcebispo de Aparecida.
De acordo com o presidente da CNBB, o mundo passa por uma mudança de época e não uma época de mudanças. Neste tempo, os valores não são vividos como antigamente. Realidades como a família, o matrimônio, o diálogo inter-religioso, ecumenismo, a justiça no mundo e outros poderão ser uns dos desafios para o sucessor de Bento XVI.
Assembleia do Bispos no Brasil
Para o encontro que reunirá todos os bispos do Brasil, em abril deste ano, Dom Damasceno explica que não haverá mudanças. “Creio que esse Conclave não passará de um mês, portanto, a assembleia não sofrerá alterações.
Fonte: Canção Nova

Acanpamento de Carnaval 2013 na Canção Nova

O verdadeiro Carnaval

Padre Edimilson
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com

























“Ninguém engane vocês com argumentos vazios, porque essas coisas atraem a ira de Deus sobre os desobedientes. Não sejam cúmplices deles! Outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Por isso, comportem-se como filhos da luz. O fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade. Saibam discernir o que é agradável ao Senhor. Não participem das obras estéreis das trevas; pelo contrário, denunciem tais obras” (Efésios 5, 6-12).

A ordem dada por Deus a nós é essa: denunciem as obras das trevas.

A palavra Carnaval vem do latim carnis vallis e significa "prazeres da carne". Nós temos contemplado, nesse tempo, dias de prazeres da carne, e o coração do nosso Deus fica profundamente ofendido, pois já não há pudor. Os adultos são atingidos, os jovens, as crianças também, todos são afetados.

Outrora, éramos também desse mundo, mas hoje estamos aqui. Nestes dias, tudo aumenta: a violência, o desrespeito para com o outro, a falta de pudor, gente que nunca mostrou o corpo passa a mostrar. São dias difíceis!

Santa Faustina diz em seu diário: "Nestes dois últimos dias de carnaval, conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista" (Diário, 926).

"Para essa geração você é um tonto, um fanático, porque está vivendo esses dias fechado num retino", lamenta padre Edimilson.
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com

Santo Agostinho dizia que os dias de Carnaval são sacramentais de satanás, sinais visíveis daquilo que o demônio faz com os filhos da Luz.

Nós estamos aqui para colocar em obediência a Palavra do Senhor, a qual nos diz que devemos proceder como filhos da Luz, e não tomarmos parte das obras das trevas; pelo contrário, denunciá-las.

A que grau de perversidade estamos chegando!

“Quando ouviram isso, todos ficaram de coração aflito e perguntaram a Pedro e aos outros discípulos: "Irmãos, o que devemos fazer?" Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados; depois vocês receberão do Pai o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é em favor de vocês e de seus filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar." Com muitas outras palavras, Pedro lhes dava testemunho e exortava, dizendo: "Salvem-se dessa gente corrompida" (Atos 2,37-40).

Para essa geração você é um tonto, um fanático, porque está vivendo esses dias fechado em um retiro. As pessoas nos veem como grupo de pessoas ridículas, porque não estamos "aproveitando" os dias de Carnaval. Depois, aqueles que se dizem católicos, entram na fila para receber cinzas [na Quarta-feira de Cinzas], mas a cinza não leva ninguém para o céu. O que nos leva para o céu é o arrependimento do pecado e a busca da confissão. A cinza não é suficiente para perdoar os pecados.

"Nós temos contemplado, nesse tempo, dias de prazeres da carne, e o coração do nosso Deus fica ofendido", diz o sacerdote.
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com

Não tenhamos medo de nos afastar dessa gente perversa, não porque somos melhores, mas porque precisamos viver a radicalidade. Esse é o tempo! Não dá mais para vivermos de qualquer jeito, precisamos ser verdadeiramente filhos da Luz. Você não pode mais viver no mais ou menos, na vida dupla. Você não pode mais concordar com as obras das trevas, pois o tempo exige que sejamos luz. Você precisa ser um sinal de Deus para essa geração, mesmo que ela o considere ridículo.

Deixe a luz do céu entrar e clarear todas as trevas que estão dentro de você, seja sincero. Um católico que não vive com coerência a sua religião torna-se para o mundo um ridículo. Ou somos coerentes ou seremos um bando de ridículos! As pessoas vão olhar para nós e nos verão com máscaras, um bando de ridículos. Se você não vive com autenticidade o catolicismo, está vivendo com máscaras. Nesses dias de Carnaval, na Canção Nova, as máscaras precisam cair. Se você deixou o Carnaval de lá, mas ainda traz para a Canção Nova preservativos, jogue-os fora. Para que carregar essas coisas na sua bolsa?

"Desperta tu que dormes." Acordemos, pois os dias não são fáceis. Estamos vivendo tempos difícieis, por isso procure a graça de Deus, não queria ofender Nosso Senhor Jesus Cristo. "Há pessoas que foram iluminadas uma vez, saborearam o dom do céu, participaram do Espírito Santo e experimentaram a boa palavra de Deus e as maravilhas do mundo futuro; no entanto, caíram. É impossível que eles sejam renovados outra vez e sejam trazidos à conversão, pois crucificaram novamente o Filho de Deus e o expuseram a injúrias" (Hebreus 6,4-6).

Reze: "Senhor, eu não quero comunhão com as trevas, porque eu sou filho da Luz. Não quero dar contra testemunho. Deus, ajude-me a ser coerente contigo e com a Sua Igreja. Dê-me essa graça, afaste-me das trevas. Embriague-me, Senhor, com Seu Espírito".

Transcrição: Willieny Isaias Assista a um trecho dessa pregação:


--------------------------------------------------------------

Padre Edimilson Lopes
Padre da Comunidade Canção Nova