terça-feira, 17 de dezembro de 2013



Jesus conhece a fragilidade da nossa natureza


O Senhor veio para resgatar a nossa humanidade. Ele veio ser um de nós, assumir o que nós somos, porque Ele conhece a fragilidade da nossa natureza.
“Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo” (Mt 1,16).
Meus amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, nós estamos a uma semana da celebração do Natal de Jesus.
A Igreja nos dá a graça de celebrarmos, na Liturgia, uma etapa especial deste tempo do Advento: é a etapa que nos prepara de forma mais próxima ao Natal do Senhor. Por isso, os relatos desta semana – presentes nos Evangelhos – nos apontam, através de diversos caminhos, o meio pelo qual Jesus chegou até nós.
E hoje nós ouvimos de Mateus as gerações: as catorze gerações até Davi, e depois mais catorze gerações até o exílio na Babilônia, e do exílio na Babilônia até Cristo mais catorze gerações, até que o Senhor nascesse e viesse até nós.
O que nos aponta este Evangelho, no qual escutamos nomes diferentes (nomes até estranhos para nós) dos antepassados de Jesus, das gerações que antecederam a vinda de Jesus até nós? Primeira coisa: que Jesus é plenamente homem. Ele realmente veio “para a” humanidade “de uma” humanidade. Jesus teve um passado como nós, Ele teve antepassados como qualquer um de nós.
E não pense que os antepassados de Cristo foram todos santos e imaculados. Ainda que a Mãe d’Ele, da qual Ele diretamente nasceu, tenha sido preservada da mancha do pecado original em vista de Jesus, nós vamos encontrar todas as outras fraquezas naqueles que foram os antecessores, ou melhor dizendo, naqueles que foram a geração anterior a Cristo. Olhe o exemplo do próprio Davi, que adulterou! Olhe que nestas gerações anteriores têm prostitutas… Naqueles que antecederam o Senhor estão homens e mulheres que foram pecadores.
E aí nós entendemos que o Senhor veio para resgatar a nossa humanidade. Ele veio ser um de nós, assumir o que nós somos, porque Ele conhece a fragilidade da nossa natureza. O Senhor nos conhece do jeito que somos, e é por isso que Ele veio resgatar aquilo que somos.
Algumas vezes nós temos vergonha dos nossos antepassados, algumas vezes os nossos antepassados foram “isso” ou “aquilo”… O Senhor cura. O Senhor salva. O Senhor liberta. A começar das nossas gerações anteriores.
O Senhor assume a nossa humanidade plenamente, para que ela seja salva e liberta pela Sua presença no meio de nós. Por isso, hoje, nós acolhemos Jesus, o Filho de Maria, da descendência humana de José, para que Ele venha também morar no meio de nós e possa curar e salvar a nossa humanidade.
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Mensagem do Dia

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Tenhamos os pensamentos e os sentimentos de Cristo

A Palavra do Senhor fala que “a boca fala do que o coração está cheio”. No entanto, a pergunta que fica é:  cheio de quê? Cabe a cada um de nós observar as nossas ações, as nossas palavras, os nossos pensamentos, os nossos sentimentos. Assim, logo perceberemos o que está ocupando espaço no nosso coração.
Nós precisamos ser cheios dos pensamentos e sentimentos de Cristo, “para que saibamos reconfortar pela palavra o que está abatido” (Is 50,4b), ser luz para os que estão na escuridão, apontar o Cristo aos que vivem longe do amor de Deus; em resumo, para vivermos como Jesus viveu.
Peçamos, hoje, ao Espírito Santo que nos preceda e nos acompanhe, para que estejamos atentos ao bem que devemos fazer sempre.
Obrigada, Jesus, porque o Senhor é bom para todos nós!


São Lázaro



 A Igreja, neste tempo do Advento, se prepara para celebrar o aniversário de Jesus e se renova no desejo ardente de que Cristo venha pela segunda vez e instaure aqui o Reino de Deus em plenitude. Sem dúvida estão garantidos para este reinado pleno, que acontecerá em breve, os amigos do Senhor.
Hoje vamos lembrar um destes amigos de Cristo: São Lázaro. Sua residência ficava perto de Jerusalém, numa aldeia da Judéia chamada Bethânia. Era irmão de Marta e de Maria. Sabemos pelo Evangelho que Lázaro era tão amigo de Jesus que sua casa serviu muitas vezes de hospedaria para o Mestre e para os apóstolos.
Lázaro foi quem tirou lágrimas do Cristo, quando morreu, ao ponto de falarem: “Vejam como o amava!”. Assim aconteceu que, por amor do amigo e para a Glória do Pai, Jesus garantiu à irmã de Lázaro o milagre da ressurreição: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morto, viverá: e quem vive e crê em mim, não morrerá, Crês isto?” (Jo 11,26).
O resultado de tudo foi a ressurreição de São Lázaro, pelo poder do Senhor da vida e vencedor da morte. Lázaro reviveu e este fato bíblico acabou levando muitos à fé em Jesus Cristo e outros começaram a pensar na morte do Messias, como na de Lázaro. Antigas tradições relatam que a casa de Lázaro permaneceu acolhedora para os cristãos e o próprio Lázaro teria sido Bispo e Mártir.
São Lázaro, rogai por nós!

NOVA COORDENAÇÃO ESTADUAL E DIOCESANA



Coordenador Estadual
Marcondes Valber Dutra de Oliveira (Condinho de Caicó)


1º Secretário
Aldir Paulino Pires


 Ministério Por Cura e Libertação
Francisco Euzamar de Souza (Mazinho de Mossoró)



 Ministério Jovem:
Francisco Françuir de Almeida (Françuir de Mossoró)



COORDENADORES DAS DIOCESES:
       Diocese de Mossoró
Arialene Freitas 


Diocese de Natal
Anderson Rogério Borges do Santos (Sargento Rogério)




Diocese de Caicó

Geraldo Martins dos Santos Filho (Geraldinho)

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Advento

Advento, Preparando-se para o Natal.

O tempo do Advento é uma preparação para a vinda do Senhor Jesus no Natal, tem uma duração de quatro semanas.

Começa com as vésperas do domingo mais próximo ao 30 de novembro e termina antes das vésperas do Natal. Os domingos deste tempo se chamam 1º, 2º, 3º, e 4º do Advento. Os dias 16 a 24 de dezembro (Novena de Natal) tendem a preparar mais especificamente as festas do Natal.

Podemos distinguir dois períodos. No primeiro deles, que se estende desde o primeiro domingo do Advento até o dia 16 de dezembro, aparece com maior relevo o aspecto escatológico e nos é orientado à espera da vinda gloriosa de Cristo.

As leituras da Missa convidam a viver a esperança na vinda do Senhor em todos os seus aspectos: sua vinda ao fim dos tempos, sua vinda agora, cada dia, e sua vinda há dois mil anos.

No segundo período, que abarca desde 17 até 24 de dezembro, inclusive, se orienta mais diretamente à preparação do Natal. Somos convidados a viver com mais alegria, porque estamos próximos do cumprimento do que Deus prometera. Os evangelhos destes dias nos preparam diretamente para o nascimento de Jesus. Com a intenção de fazer sensível esta dupla preparação de espera, a liturgia suprime durante o Advento uma série de elementos festivos. Desta forma, na Missa já não rezamos o Glória. Se reduz a música com instrumentos, os enfeites festivos, as vestes são de cor roxa, o decorado da Igreja é mais sóbrio, etc. Todas estas coisas são uma maneira de expressar tangivelmente que, enquanto dura nosso peregrinar, nos falta alo para que nosso gozo seja completo. E quem espera, é porque lhe falta algo. Quando o Senhor se fizer presente no meio do seu povo, haverá chegado a Igreja à sua festa completa, significada pela Solenidade do Natal.



Temos quatro semanas nas quais de domingo a domingo vamos nos preparando para a vinda do Senhor. A primeira das semanas do Advento está centralizada na vinda do Senhor ao final dos tempos. A liturgia nos convida a estar em vela, mantendo uma especial atitude de conversão. A segunda semana nos convida, por meio do Batista a “preparar os caminhos do Senhor”; isso é, a manter uma atitude de permanente conversão. Jesus segue chamando-nos, pois a conversão é um caminho que se percorre durante toda a vida. A terceira semana preanuncia já a alegria messiânica, pois já está cada vez mais próximo o dia da vinda do Senhor. Finalmente, a quarta semana nos fala do advento do Filho de Deus ao mundo. Maria é figura central, e sua espera é modelo e estímulo da nossa espera.

Quanto às leituras das Missas dominicais, as primeiras leituras são tomadas de Isaías e dos demais profetas que anunciam a Reconciliação de Deus e, a vinda do Messías. Nos três primeiros domingos se recolhem as grandes esperanças de Israel e no quarto, as promessas mais diretas do nascimento de Deus. Os salmos responsoriais cantam a salvação de Deus que vem; são orações pedindo sua vinda e sua graça. As segundas leituras são textos de São Paulo ou das demais cartas apostólicas, que exortam a viver em espera da vinda do Senhor.

A cor dos parâmentos do altar e as vestes do sacerdote é o roxo, igual à da Quaresma, que simboliza austeridade e penitencia. São quatro os temas que se apresentam durante o Advento:

I Domingo

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A vigilância na espera da vinda do Senhor. Durante esta primeira semana as leituras bíblicas e a prédica são um convite com as palavras do Evangelho: “Velem e estejam preparados, pois não sabem quando chegará o momento”. É importante que, como uma família, tenhamos um propósito que nos permita avançar no caminho ao Natal; por exemplo, revisando nossas relações familiares. Como resultado deveremos buscar o perdão de quem ofendemos e dá-lo a quem nos tem ofendido para começar o Advento vivendo em um ambiente de harmonia e amor familiar. Desde então, isto deverá ser extensivo também aos demais grupos de pessoas com as quais nos relacionamos diariamente, como o colégio, o trabalho, os vizinhos, etc. Esta semana, em família da mesma forma que em cada comunidade paroquial, acenderemos a primeira vela da Coroa do Advento, de cor roxa, como sinal de vigilância e desejo de conversão.

II Domingo

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A conversão, nota predominante da predica de João Batista. Durante a segunda semana, a liturgia nos convida a refletir com a exortação do profeta João Batista: “Preparem o caminho, Jesus chega”. Qual poderia ser a melhor maneira de preparar esse caminho que busca a reconciliação com Deus? Na semana anterior nos reconciliamos com as pessoas que nos rodeiam; como seguinte passo, a Igreja nos convida a acudir ao Sacramento da Reconciliação (Confissão) que nos devolve a amizade com Deus que havíamos perdido pelo pecado. Acenderemos a segunda vela roxa da Coroa do Advento, como sinal do processo de conversão que estamos vivendo.


Durante esta semana poderíamos buscar nas diferentes igrejas mais próximas, os horários de confissões disponíveis, para quando cheguar o Natal, estejamos bem preparados interiormente, unindo-nos a Jesus e aos irmãos na Eucaristia.

III Domingo

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O testemunho, que Maria, a Mãe do Senhor, vive, servindo e ajudando ao próximo. Na sexta-feira anterior a esse Domingo é a Festa da Virgem de Guadalupe, e precisamente a liturgia do Advento nos convida a recordar a figura de Maria, que se prepara para ser a Mãe de Jesus e que além disso está disposta a ajudar e a servir a todos os que necessitam. O evangelho nos relata a visita da Virgem à sua prima Isabel e nos convida a repetir como ela: “quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha a visitar-me?
Sabemos que Maria está sempre acompanhando os seus filhos na Igreja, pelo que nos dispomos a viver esta terceira semana do Advento, meditando sobre o papel que a Virgem Maria desempenhou. Propomos que fomentar a devoção à Maria, rezando o Terço em família. Acendemos como sinal de esperança gozosa a terceira vela, de cor rosa, da Coroa do Advento.

IV Domingo

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O anúncio do nascimento de Jesus feito a José e a Maria. As leituras bíblicas e a prédica, dirigem seu olhar à disposição da Virgem Maria, diante do anúncio do nascimento do Filho dela e nos convidam a “aprender de Maria e aceitar a Cristo que é a Luz do Mundo”. Como já está tão próximo o Natal, nos reconciliamos com Deus e com nossos irmãos; agora nos resta somente esperar a grande festa. Como família devemos viver a harmonia, a fraternidade e a alegria que esta próxima celebração representa. Todos os preparativos para a festa deverão viver-se neste ambiente, com o firme propósito de aceitar a Jesus nos corações, as famílias e as comunidades. Acenderemos a quarta vela da Coroa do Advento, de cor roxa.

Mensagem do Dia















Sexta-Feira, 13 de dezembro 2013
Evangelizar pelo seu testemunho de vida Homens da Igreja no coração do mundo

Na evangelização, uma parceria que dá certo é o trabalho dos sacerdotes e dos fiéis leigos. Sem nunca competir, mas, em espírito de cooperação e unidade, os leigos podem chegar onde nós padres não podemos. Estão presentes em realidades que, muitas vezes, não alcançamos, por isso são uma ferramenta importante na ação evangelizadora.

Leigos bem formados e conscientes de suas identidades cristãs fecundam as diversas realidades da vida secular onde estão inseridos, a partir de seus lares até o trabalho, o comércio, a política... Evangelizam pelo seu testemunho de vida que fermenta toda a massa com a força do Evangelho.

"Homens da Igreja no coração do mundo" – homens e mulheres batizados atuantes, influenciando a vida do mundo, transformando realidades e construindo comunhão pela retidão de suas vidas, pela luta constante do dia a dia para serem melhores uns para os outros.

Como o fermento que, sem aparecer, tem a força de fermentar toda a massa, os fiéis leigos contribuem diretamente para a construção do Reino de Deus, a partir de realidades muito concretas. São verdadeiros discípulos e missionários do Evangelho, promotores da vida e comunicadores dos valores evangélicos.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Santo do Dia

Conheça a História de Santa Luzia

13 de dezembro dia de Santa Luzia



O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.
Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.
Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.
Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.
Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.
Santa Luzia, rogai por nós!


13 dez 2013

Você é convidado a estar mais próximo do Senhor

Nesse tempo do Advento, somos convidados a estar mais próximos do Senhor. Que nós não inventemos desculpas para segui-Lo.
“Veio João, que nem come e nem bebe, e dizem: ‘Ele está com um demônio’. Veio o Filho do Homem, que come e bebe e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e de pecadores’” (Mt 11,18-19a). 
A geração da época de Jesus se comportou, muitas vezes, ou na maioria das vezes, numa total frieza ou indiferença com a mensagem do Evangelho. Não só foram frios ou indiferentes, como também, quando se sentiam questionados, perturbados ou inquietos com o Evangelho que os incomodava, arrumavam desculpas. Davam aquelas desculpas, as mais esfarrapadas possíveis [para não seguirem o Senhor]. 
Você se recorda de que primeiro veio João como precursor, como aquele que preparou os caminhos do Senhor, mas disseram: “Não! João, não! João está no meio de nós, mas ele não come, não bebe, deve estar endemoniado”. Mas aí veio o Filho do Homem, veio Jesus, que comia, bebia, sentava-se à mesa com os pecadores, cobradores de impostos, e diziam: “Tá vendo? É um comilão, um beberrão e ainda se assenta com pecadores!”
Enfim, meus irmãos, Jesus não agradou nem satisfez. Na verdade, aquelas pessoas  O ignoraram, se portaram com indiferença ou arrumaram desculpas para não seguir Jesus. 
Nesse tempo do Advento, somos convidados a estar mais próximos do Senhor. Que nós não inventemos desculpas, não nos comportemos com frieza ou indiferença para com Aquele que veio ser o nosso Salvador. 
Se Maria e José não encontraram lugar, para esse Menino nascer, é porque não havia portas abertas nos corações humanos. Hoje, as pessoas ainda continuam com pouco tempo para Deus. Não são todas as famílias que têm tempo para fazer a novena de Natal, não são poucas as pessoas que não têm tempo para se confessar, não são poucas as pessoas que estão com a vida muito corrida e não podem se preparar para celebrar dignamente o Natal do Senhor. 
É verdade que não lhes falta tempo para outras coisas: para as compras, para os enfeites, para as festas… A realidade é que nós arrumamos muitas desculpas para não deixarmos o Evangelho de Deus entrar em nós. 
Que nós não façamos parte da geração fria e indiferente, da geração que arruma muitas desculpas e rejeita o Senhor! 
Deus abençoe você!



Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. Facebook Twitter

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Homilia Diária

Toda cegueira, não curada, nos leva aos atropelos da vida

Como há confusão dentro do nosso coração! Nós nos machucamos demais na vida, porque não a enxergamos como ela merece.
“Dois cegos seguiram Jesus, gritando: ‘Tem piedade de nós, filho de Davi!’” (Mt 9,27).
Os cegos, diz o Evangelho, representam todos nós que vivemos diversos tipos de cegueira na vida. Cegueira espiritual, cegueira emocional, cegueira intelectual; cegueira da própria vivência da fé, cegueira emocional. Desse modo, com nossas emoções confusas, confundimos sentimentos e acabamos não sabendo qual o sentimento correto devemos seguir. 
Como há confusão dentro do nosso coração! Uma verdadeira cegueira intelectual no mundo de hoje, pensamentos confusos e filosofias controversas, assim, muitos são movidos por seus pensamentos. Uma verdadeira cegueira espiritual! Desse modo não conseguem ver as coisas de forma mais ampla e são guiados pelo pensamento: “Eu acho o que eu acho, o que eu vejo é o que Deus quer e me vejo assim”. 
O problema é que toda a cegueira não guiada, não conduzida, não curada, nos leva aos atropelos da vida. Por sermos cegos em todas as esferas da vida que possamos imaginar, estamos constantemente a nos atropelar e atropelando os outros também por causa da cegueira que nos envolve. 
Às vezes, depois de um tempo, percebemos que a cegueira nos mantém muito machucados. E nos machucamos demais na vida, porque não a enxergamos como ela merece.
Enquanto a maturidade não vem ao nosso encontro, enquanto não permitirmos que a maturidade nos visite e faça crescer em nós a nossa visão de mundo, de fé, de Igreja, nós seremos cegos e, muitas vezes, cegos guiando cegos.
Ao passo que, quando a humildade vem ao nosso coração, tomamos consciência da nossa fragilidade. Com isso, podemos perceber que nada sabemos e que precisamos aprender. Quando tomamos consciência disso, também vamos ao encontro do Senhor e pedimos: “Tenha piedade de mim, Jesus! Abra meus olhos, minha mente, meu coração. Permita-me enxergar aquilo que eu ainda não consigo enxergar”. 
Essa atitude de humildade é, ao mesmo tempo, de tamanha fé, pois só Jesus pode curar a nossa cegueira. Esses dois cegos do Evangelho de hoje abriram seus olhos e puderam ver o que nunca viram antes,  por isso glorificaram a Deus. 
Que Deus, hoje, abra nossos olhos, nossa mente e o nosso coração e cure a nossa cegueira. 
Que Deus abençoe você!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Mensagem do Dia

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A bondade do Senhor sempre nos precede

O Senhor é um Deus atento a todas as nossas necessidades. Como nos diz o salmista: “A palavra ainda não me chegou à língua, e já, Senhor, a conheceis toda” (Sl 138,4).
Eu sei que a nossa tendência é de nos preocuparmos com tantas coisas, por isso a nossa confiança no Senhor fica minada, como se os problemas fossem tão grandes, e Deus tão pequeno, impotente para nos socorrer.
Hoje, é um dia de renovarmos a nossa confiança na bondade e nos cuidados do Senhor, que “olha dos céus e vê todos os filhos dos homens. Do alto de sua morada, observa todos os habitantes da terra; Ele, que formou o coração de cada um, está atento a cada uma das nossas ações” (Sl 32,13-15).
“Senhor, nós renovamos a nossa confiança na Tua infinita bondade e no Teu amor, porque és bom para com todos indistintamente.”
Obrigada, Jesus!



Papa institui comissão de proteção a vítimas de pedofilia

Novidade no Vaticano

Com a comissão, Francisco dá continuidade à linha adotada por Bento XVI de proteção às crianças vítimas de abusos

Papa institui comissão de proteção a crianças vítimas de pedofilia 


O Papa Francisco decidiu criar uma comissão específica para a proteção de crianças vítimas de pedofilia. A informação foi dada em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira, 5, sobre o terceiro e último dia de reunião do Papa com o conselho de cardeais que auxilia no governo da Igreja e na reforma da Cúria Romana.
Quem informou sobre a nova comissão foi o Arcebispo Metropolitano de Boston (EUA) e membro do Conselho, Cardeal Seán Patrick O’Malley. Ele esteve na coletiva juntamente com o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.
A finalidade da comissão é aconselhar o empenho da Santa Sé na proteção das crianças e na atenção pastoral com as vítimas dos abusos. Especificamente, haverá referências sobre o estado atual dos programas para a proteção da infância, sugestões para novas iniciativas, por parte da Cúria, em colaboração com os bispos, as conferências episcopais e os superiores religiosos.
Cardeal O’Malley explicou que, com a comissão, Francisco dará continuidade à linha adotada pelo Papa emérito Bento XVI e acolherá a proposta do Conselho. Ele disse que Bento XVI já trazia essa questão no coração e Francisco a executou. “Decisão de Papa Francisco está em continuidade com a linha assumida por Bento XVI em relação ao abuso de menores”, disse.
A comissão será de caráter internacional e formada por 12 pessoas, na maioria leigos. “A composição e as competências da comissão serão indicadas, em breve, com maiores detalhes pelo Santo Padre com documento apropriado”, informou Dom O’Malley.

: Conselho de Cardeais prossegue reuniões no Vaticano
: Conselho de cardeais volta a reunir-se com o Papa

Renovação Carismática Católica - RCC Grupo de Oração "Sopro de Vida"


Participe!!!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Quem como DEus?

Deus

Antes de tudo é preciso explicar que a palavra mistério não quer dizer algo que seja impossível de existir ou de acontecer; mistério é apenas algo que a nossa inteligência não compreende. Se você, por exemplo, não é físico, a teoria da relatividade de Einstein é um mistério para você, mas não é para os físicos. Se você não é biólogo a complexidade da célula, dos cromossomos e dos gens pode ser um mistério, mas não é para aquele que estudou tudo isso.
Ora, Deus é um Mistério para todos nós, porque a Sua grandeza infinita não cabe na nossa inteligência limitada de criatura. Se entendesse Deus, este não seria o verdadeiro Deus. O Criador não pode ser plenamente entendido pela criatura; isto é lógico, é normal e é correto.
Depois de tentar de muitos modos desvendar o Mistério da Santíssima Trindade, Santo Agostinho (†430) abdicou: "Deus não é para se compreendido, mas para ser adorado!" A criatura adora o seu Criador, mesmo sem o compreender perfeitamente. O pecado dos demônios foi não querer adorar a Deus seu Criador; quiseram ser deuses.
O Mistério da Santíssima trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode-se dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Jesus sobretudo quem revelou o Pai, Ele como Deus, e o Espírito Santo; isto não foi invenção da Igreja. A verdade revelada da Santíssima Trindade está nas origens da fé viva da Igreja, principalmente através do Batismo. “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós” (2Cor 13,13; cf. 1Cor 12,4-6; Ef 4,4-6) já pronunciavam os Apóstolos.
Deus é o Infinito de todas as potencialidades que possamos imaginar. Ele é Incriado; não foi feito por ninguém, não teve principio e não terá fim; isto é, é Eterno. A criatura não é eterna, pois um dia ela começou a existir; não era, e passou a ser, porque o Incriado a criou num ato de liberdade plena e de amor. O fato de você existir já é uma grande prova do amor de Deus por você; Ele quis que você existisse e o criou.
Deus é espírito (Jo 4, 24) não é feito de matéria criada, pois foi ele quem criou toda matéria que existe fora do nada; logo não poderia ter sido feito de matéria. Muitos têm dificuldade de entender a existência de um ser não carnal, espiritual, como os Anjos, Deus e a nossa alma; mas eles existem de fato. Ora, você não vê a onda eletromagnética que leva o sinal do rádio e da tv, mas você não duvida de que ela exista. Da mesma forma você não pode ver os anjos e a alma, mas eles existem.
Deus é Perfeitíssimo; Nele não há sombra de defeito ou de erro; Ele não pode se enganar e não pode enganar ninguém; não pode fazer o mal. Ninguém pode acusar Deus de fazer o mal; Ele só pode fazer o bem. Ele pode “permitir” que o mal nos atinja para a nossa correção (Hb 12, 4ss) e mudança de vida; mas Ele nunca pode criar o mal e nos mandar o mal. O mal vem da nossa imperfeição como criatura e do nosso pecado (Rm 6,23).
Deus é Onipotente (Gn 17,1; 28,3; 35,11; 43,14; Ex 6,3; Ap 1,8; 4,8; 11,17; 16,14; 21,22); pode tudo; nada lhe é impossível. “A Deus nada é impossível” (Lc 1, 37) disse o Arcanjo Gabriel a Maria na Anunciação. Não há alguma coisa que você possa imaginar que Deus não possa fazer simplesmente com o seu querer. Basta um pensamento Seu, uma Palavra, e tudo será feito porque Ele tem poder Infinito. Por isso só Deus pode criar, só Ele pode “tirar algo do nada”; só Ele pode chamar à existência um ser que não existia; a partir do nada. Para fazer um bolo a cozinheira precisa da matéria prima; Deus não precisa. A cozinheira “faz” o bolo, Deus “cria” a partir do nada.
Deus é Onisciente; quer dizer sabe tudo; ninguém consegue esconder nada de Deus; Ele tudo vê. Deus é Onipresente (Sl 139,7; Sb 1,7; Eclo 16,17-18; Jr 23,24; Am 9,2-3; Ef 1,23); está em toda parte, porque é puro espírito. Diz o Salmista: “Senhor, Vós me perscrutais e me conheceis. Sabeis tudo de mim, quando me sento e me levanto… Para onde irei longe de teu Espírito? Para onde fugirei apartado de tua face? Se subir até os céus, Vós estais ali, se descer para o abismo eu Vos encontro lá.” (Sl 138,1-7)
E Deus é muito mais; Deus é nosso Pai amoroso com ensinou Jesus. É Amor (1Jo 4,8.) É fonte de vida e santidade (Rm 6,23; Gl 6,8; Ef 1,4-5; 1Ts 4,3; 2Ts 2,13-17). É ilimitado ( 1Rs 8,27; Jr 23,24; At 7,48-49). É misericordioso (Ex 34,6; 2Cr 30,9; Sl 25,6; 51;1; Is 63,7; Lc 6,36; Rm 11,32; Ef 2,4; Tg 5,11). É o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis (Gn 1,1; Jó 26,13; Sl 33,6; 148,5; Pv 8,22-31; Eclo 24,8; 2Mc 7,28; Jo 1,3; Cl 1,16; Hb 11,3). É o Juiz do universo (1Sm 2,10; 1Cr 16,33; Ez 18,30; Mt 16,27; At 17,31; Rm 2,16; 2Tm 4,1; 1Pd 4,5).
Deus é uno (Dt 32,39; Is 43,10; 44,6-8; Os 13,4; Ml 2,10; 1Cor 8,6; Ef 4,6); não pode haver mais de um Deus simplesmente pelo fato de que se houvesse dois deuses, um deles seria inferior ao outro; e Deus não pode ser inferior a nada; Ele é absoluto.
A Trindade é Una. Não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: “a Trindade consubstancial”, ensinou o II Concílio de Constantinopla em 431 (DS 421 ). As pessoas divinas não dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas é Deus por inteiro: “O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus por natureza” (XI Concílio de Toledo, em 675, DS 530).“Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina” (IV Conc. Latrão, em 1215, DS 804).
Deus é único, mas não solitário” disse o Papa Dâmaso (Fides Damasi, DS 71). “Pai”, “Filho”, “Espírito Santo” não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si: “Aquele que é Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho” (XI Conc. Toledo, em 675, DS 530). São distintos entre si por suas relações de origem: “É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede” (IV Conc. Latrão, e, 1215, DS 804). A Unidade divina é Trina.
“Por causa desta unidade, o Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo, todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho” (Conc. Florença, em 1442, DS 1331).
O Símbolo Quicunque de Santo Atanásio assim explicava: “A católica é esta: que veneremos o único Deus na Trindade, e a Trindade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância: pois uma é a pessoa do Pai, outra, a do Filho, outra, a do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, co-eterna a majestade”(DS 75).
A Santíssima Trindade e inseparável naquilo que são, e da mesma forma o são naquilo que fazem. Mas na única operação divina cada uma delas manifesta o que lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo.
Pela graça do Batismo “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19) somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, aqui na terra, mesmo na obscuridade da fé, e para além da morte, na luz eterna. Esta é a nossa magnífica vocação.

Referência

Blog Canção Nova

Mensagem do Dia


 terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Seja sensível ao amor de Deus

O amor consiste no seguinte: “Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele quem nos amou e nos enviou o seu Filho como vítima expiatória pelos nossos pecados” (I Jo 4,10) .
O fato de saber reconhecer as delicadezas do amor do Pai, na trama ordinária da vida, é uma graça do Senhor. Moisés explicou muito bem isso ao povo ao enumerar as provações, os sinais e os grandiosos prodígios que presenciou: “Até o dia de hoje, Javé não vos tinha dado um coração para compreender, olhos para ver e ouvidos para ouvir” (Dt 29,4).
Compreender. Esta é uma autêntica revolução! Não somos nós que andamos a girar à volta de Deus, para tentar atingi-Lo e amá-Lo, mas é Ele quem gira à nossa volta, até o momento em que consegue uma brecha no nosso coração.
“Senhor, dá-nos um coração sensível à Tua presença, para que possamos reconhecer-Te como Nosso Senhor e amigo.”
Jesus, eu confio em Vós!


Santo do Dia

São Francisco Xavier



 A Igreja que na sua essência é missionária, teve no século XV e XVI um grande impulso do Espírito Santo para evangelizar a América e o Oriente. No Oriente, São Francisco Xavier destacou-se com uma santidade que o levou a ousadia de fundar várias missões, a ponto de ser conhecido como “São Paulo do Oriente”. Francisco nasceu no castelo de Xavier, na Espanha, a 7 de abril de 1506, sofreu com a guerra, onde aprendeu a nobreza e a valentia; com dezoito anos foi para Paris estudar, tornando-se doutor e professor.
Vaidoso e ambicioso, buscava a glória de si até conhecer Inácio de Loyola, com quem fez amizade; e que sempre repetia ao novo amigo: “Francisco, que adianta o homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?” Com o tempo, e intercessão de Inácio, o coração de Francisco foi cedendo ao amor de Jesus, até que entrou no verdadeiro processo de conversão; o resultado se vê no fato de ter se tornado cofundador da Companhia de Jesus. Já como Padre, e empenhado no caminho da santidade, São Francisco Xavier foi designado por Inácio a ir em missão para o Oriente. Na Índia, fez frutuoso trabalho de evangelização que abrangeu todas as classes e idades, ao avançar para o Japão, submeteu-se em aprender a língua e os seus costumes, a fim de anunciar um Cristo encarnado. Ambicionando a China para Cristo, pôs-se a caminho, mas em uma ilha frente a sua nova missão, veio a falecer por causa da forte febre e cansaço.
Esse grande santo missionário entrou no Céu com quarenta e seis anos, e percorreu grandes distâncias para anunciar o Evangelho, tanto assim que se colocássemos em uma linha suas viagens, daríamos três vezes a volta na Terra. São Francisco Xavier, com dez anos de apostolado, tornou-se merecidamente o Patrono Universal das Missões ao lado de Santa Teresinha do Menino Jesus.
São Francisco Xavier, rogai por nós!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Formações

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A coroa do Advento e seu significado

Simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida

Deus se faz presente na vida de todo ser humano e de todas as formas deixa-nos sentir Seu amor e desejo de nos salvar. A palavra ADVENTO é de origem latina e quer dizer CHEGADA. É o tempo em que os cristãos se preparam para a vinda de Jesus Cristo. O tempo do Advento abrange quatro semanas antes do Natal.
Atualmente há uma grande preocupação em reavivar este costume muito significativo e de grande ajuda para vivermos este tempo. A coroa ou a grinalda do Advento é o primeiro anúncio do Natal. É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida. Vem entrelaçado por uma fita vermelha, símbolo tanto do amor de Deus por nós como também de nosso amor que aguarda com ansiedade o nascimento do Filho de Deus.
No centro do círculo se colocam as quatro velas para se acender uma a cada domingo do Advento. A luz das velas simboliza a nossa fé e nos leva à oração, e simbolizam as quatro manifestações de Cristo:
1° Encarnação, Jesus Histórico;
2° Jesus nos pobres e necessitados;
3° Jesus nos Sacramentos;
4° Parusia: Segunda vinda de Jesus.
No Natal se pode adicionar uma quinta vela branca, até o término do tempo natalino e, se quisermos, podemos pôr a imagem do Menino Jesus junto à coroa: temos que nos atentar, porém, que o Natal é mais importante do que a espera do Advento.
Essa coroa é originária dos países nórdicos (países escandinavos, Alemanha), a qual contém raízes simbólicas universais: a luz como salvação, o verde como vida e o formato redondo como eternidade.
Simbolismos estes que se tornaram muito adequados ao mistério natalino cristão, e que por isso, adentraram facilmente nos países sulinos. Visto que se converteram rapidamente em mais um elemento de pedagogia cristã para expressarmos a espera de Jesus como Luz e Vida, em conjunto com outros símbolos, certamente mais importantes, como são as leituras bíblicas, os textos de oração e o repertório de cantos.
O comércio e o sistema deste mundo fazem questão de esquecer o verdadeiro sentido do Natal e nós podemos cair nessa, mas é possível dar presente e celebrar o verdadeiro sentido: O Menino Jesus é o nosso grande presente!
Sugestão: você pode fazer uma coroa do Advento em sua casa e celebrar com sua família à luz da nossa fé a chegada de Jesus Cristo nosso Salvador. E a cada domingo ir acendendo as velas, convidando seus familiares para rezar.
Oração: Senhor Jesus, celebrar o teu Natal é fazer da minha vida, da minha casa, um lugar de eternidade e salvação. Que a Tua luz brilhe em cada coração. Acendendo cada vela desta coroa do Advento queremos acender a esperança, o amor, a fraternidade e a Salvação que é o grande presente que queremos dar a todos que amamos por intermédio do Menino Jesus, que vai nascer em nossa família.
Como você se prepara para celebrar esta grande festa do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo? Clique em comentários e diga como você vive este tempo litúrgico? Natal feliz é Natal com Cristo!
Escute este conteúdo:

Padre Luizinho - Comunidade Canção Nova

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Quais as atitudes interiores para o Advento?

Manter-se vigilante na fé, na oração e ser testemunha da alegria
Tempo do Advento: reconhecimento e acolhimento do Senhor que vem. Ao encerrarmos o ciclo comum do tempo litúrgico, adentramos, como Igreja, no Tempo do Advento. Ao refletirmos, liturgicamente, numa dimensão celebrativa que vise o comprometimento de vida, celebramos, nesse período, Jesus Cristo, no tempo e na história dos homens. É Ele quem vem nos trazer a salvação. É, portanto, o tempo da expectativa, e todo cristão é chamado a vivê-lo em plenitude, para que, dignamente preparado, esteja em condições de receber o Senhor que vem.

O Advento contempla, no conjunto do seu sentido espiritual, duas dimensões fundamentais. A primeira observa o mistério da Encarnação, Jesus que se encarnou, assumindo nossa humanidade. Já a segunda dimensão nos leva ao coração, para a promessa de Cristo Jesus acerca de Sua Segunda Vinda. Encarnação e Segunda Vinda de Jesus, eis os dois aspectos que devem iluminar, como um farol, a boa vivência da nossa espiritualidade nesse tempo litúrgico.

Mas quais seriam as atitudes interiores próprias para que o Tempo do Advento não passe sem realizar um efeito eficaz na nossa história de vida? Deixo aqui algumas indicações para uma boa preparação para a Vinda do Senhor:

1- Manter-se vigilante na fé e na oração, numa abertura atenta e disponível para reconhecer os “sinais” da vinda do Senhor em todas as circunstâncias e momentos da vida, até o fim dos tempos. Ou seja, viver essa saudável e tão necessária tensão escatológica, daqueles que não enfraquecem no zelo e na expectativa do cumprimento das promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nas promessas de Jesus repousa e baseia-se a solidez da nossa esperança. Uma esperança que não é circunstancial, mas sobrenatural e eterna. Rever a vivência do batismo, à luz dessas verdades fundamentais, ajuda-nos a dispor o coração para Deus.

2- Colocar a vida no caminho traçado por Deus, no projeto divino de salvação, ou seja, na vontade salvífica do Senhor. Isso significa não se extraviar por caminhos tortuosos, mas converter-se para seguir Jesus rumo ao Reino de Deus Pai. Essa constitui outra tensão saudável que também não pode estar ausente da vida de todo cristão que se preze: a tensão de conversão. Sem esta ninguém agrada a Deus, pois se perde a essência do homem novo, o qual se encontra em contínua construção, rumo à plenitude, que é Deus. Aquele que busca conversão caminha para o Tudo que é Deus; já o que não a busca, caminha para o nada de si mesmo, para o nada da vida.

3- Ser testemunha da alegria que Jesus Salvador nos traz com caridade afável e paciência para com os outros. Tendo por comportamento uma abertura para todas as iniciativas de bem, por meio das quais já se constrói o Reino futuro na alegria sem fim. Isso significa que a alegria salvífica deve estar sempre presente na vida testemunhal do cristão, mesmo em meio às dificuldades da vida. Jesus Cristo é a nossa alegria e salvação, rejubilemos sempre pela graça que nos foi concedida.

4- Manter um coração pobre e vazio de si, imitando São José, Nossa Senhora, João Batista e os outros pobres do Evangelho, na humildade de quem sabe reconhecer e acolher Jesus, o Filho de Deus, Salvador da humanidade. Buscar e atualizar, na vida, a centralidade do mistério de Cristo, que sempre nos favorece na preparação rumo ao encontro do Senhor Jesus que vem a nós.

Participar da Celebração Eucarística, nesse tempo do Advento, significa acolher e reconhecer o Senhor, o qual, continuamente, vem ficar no meio de nós; é segui-Lo no caminho que leva ao Pai. Com Sua vinda gloriosa, no fim dos tempos, que Ele nos introduza, todos juntos, no Reino, para nos fazer “tomar parte na vida eterna” com os bem-aventurados e santos do céu.

Que a vivência desse tempo litúrgico seja fecundo na vida de todos nós. Uma caminhada de recolhimento, que traz em si o potencial de purificar a vida na justiça e na verdade, preparando os caminhos do Senhor. Que o Cristo não nos encontre passivos, indiferentes, excessivamente preocupados com aquilo que passa, aponto de não percebermos o valor e a presença do Eterno que vem a nós. Sejamos todos ativos e comprometidos nas atitudes interiores que o Senhor nos chama a viver, para que nossa esperança seja vivificada. Tomemos cuidado com o materialismo e o excesso de atividades terrenas. Tais realidades são perigosas e capazes de desviar e esvaziar a vida do seu verdadeiro e mais profundo mistério: apontar para uma caminhada perseverante rumo à eternidade! Seja ativo e concreto nas suas respostas de vida, em função do mistério celebrado e vivido. Creia para viver com sabedoria a vida terrena, e viva intensamente de acordo com sua fé, que deve sempre apontar para o Céu. Eis o cristão de verdade, sem falsidade, que caminha com sabor de eternidade!

:: Padre Demétrio explica como viver o Advento
:: Quais músicas devem ser cantadas no Advento
:: O verdadeiro sentido do Advento
Padre Eliano Luiz Gonçalves
Vice-reitor do Seminário Diocesano N.S. Mãe dos Sacramentos

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

NOITE DE LOUVOR COM MINISTÉRIO DE MÚSICA E ARTES


A Coordenação do MINISTÉRIO DE MÚSICA E ARTES convida a todos para participar de uma noite de Louvor no Memorial da Resistência no dia 30/11 a partir das 19:00hs.


XVI Congresso Diocesano


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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O segredo de tudo é orar sempre

Vamos rezar, incessantemente, para que os desígnios do Senhor se realizem e o Reino de Deus cresça em meio a nós.
“Levantai, ó Deus, o ânimo dos Vossos filhos e filhas para que, aproveitando melhor as vossas graças,
obtenham de vossa paternal bondade os mais poderosos auxílios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo. Amém!”


Papa encerra o Ano da Fé e entrega Exortação Apostólica

Em homilia, Papa Francisco destacou a centralidade de Cristo na vida da humanidade
Com uma Missa celebrada na Praça São Pedro, o Papa Francisco encerrou neste domingo, 24, o Ano da Fé. Instituído pelo Papa Emérito Bento XVI, esse foi um período de reflexão e amadurecimento da fé dos católicos.

A homilia do Papa focou na centralidade de Cristo na vida do homem. Segundo o Santo Padre, quem crê realmente precisa reconhecer e aceitar que Jesus seja o centro de sua vida. “Nele, nós somos um só povo. Unidos a Ele, partilhamos um só caminho, um só destino. Somente Nele, Nele como centro, temos a identidade como povo”.

.: Todas as notícias sobre o Ano da Fé

Durante a celebração, o Pontífice abençoou as relíquias de São Pedro, expostas hoje pela primeira vez. A coleta da Missa também foi uma ação de destaque no encerramento, tendo em vista que foi dedicada às vítimas do tufão que atingiu as Filipinas há alguns dias.

Ao final da celebração, o Santo Padre entregou, de forma simbólica, a 36 pessoas a sua primeira Exortação Apostólica. Intitulada “Evangelii gaudium”, o documento será apresentado em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 26, no Vaticano.

E antes de rezar o Angelus, concluindo a celebração, Francisco agradeceu a todos que trabalharam pelo Ano da Fé e pediu a proteção de Maria em especial para os que são perseguidos por causa de sua fé.

Todos os detalhes sobre a Missa de encerramento do Ano da Fé você confere no especial papa.cancaonova.com


Quando dermos algo para Deus, o façamos de todo o coração

Quando dermos algo para Deus, o façamos de todo o coração. Não há nada mais agradável a Ele do que a nossa generosidade. Generoso é aquele que dá de dentro de si.
“Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver” (Lc 21,4).
Que beleza é o Evangelho de hoje! Nele, vemos que Jesus não se importa com a quantidade, não presta atenção no quanto as pessoas estão levando ao Templo; Ele olha as atitudes, aquilo que realmente vem do coração de cada um. 
Pessoas ricas, de todas as qualidades de vida iam ao Templo e, lá, deixavam ofertas, tesouros. Mas uma pobre viúva levou apenas duas pequenas moedas. Que exemplo o óbulo dela! Foi a oferta mais generosa que o Senhor recebeu, pois ela deu tudo o que tinha para a casa do Senhor. 
Os outros, talvez, até tenham doado mais, no entanto, deram as sobras, aquilo que não lhes faria falta; deram como dão a qualquer outra instituição, para qualquer outra pessoa, como se doassem em um restaurante ou em qualquer coisa parecida. 
Nós, quando dermos algo para Deus, o façamos de todo o coração. Não há nada mais agradável a Ele do que a nossa generosidade. Generoso é aquele que dá de dentro de si. Às vezes, materialmente, pode ser que não tenhamos nada para dar, mas temos a vida, a capacidade, as mãos, os dons, os talentos. Quantas pessoas negam seus talentos para o Reino de Deus! Quantas pessoas não querem se comprometer com Ele! Há ainda os que, quando vão à Igreja, reclamam e dizem mal de quem trabalha, de quem doa. 
Se o seu coração é livre, desapegado, não é escravo do dinheiro, doe com o coração aberto, de mãos abertas, de forma generosa. 
A preocupação do Senhor é saber se o dinheiro nos escraviza, se ele faz de nós pessoas avarentas, escravas das posses. O que Ele quer é que sejamos livre para servi-Lo. Uma das maneiras de conseguir isso é sendo generoso, inclusive com os bens materiais que possuímos. 
Que nós aprendamos, com a viúva do Evangelho de hoje, a darmos o melhor de nós para o Senhor. 
Deus abençoe você!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Santo do Dia

Santa Cecília, exemplo de pureza e oração para os músicos

Sex, 22 de Novembro de 2013


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A paz de Jesus, meus amigos!
No ano passado conversávamos em fazer um dia mensal de mobilização nacional de oração pelo Ministério de Música e Artes, e concluímos que seria todo dia 22 de cada mês, em honra a Santa Cecília, que tem seu dia celebrado no dia 22 de Novembro. Pois bem, esse mês para nós é o mês por excelência. De todos os meses que nos reunimos em oração pelo Ministério, esse deve ser, pra nós, o que mais nos movimenta.
Quando todos os artistas de nosso país se reúnem para um único objetivo, que é entrar em oração pelo nosso ministério, Nossa Senhora com certeza nos ouve. Portanto, nesse dia 22 de Novembro, vamos aos pés de Nossa Senhora mergulhar ainda mais em seu ventre divino para nos moldarmos ao Verdadeiro Amor, seu filho Jesus. Peçamos a Bem-Aventurada Virgem Maria, a Imaculada Conceição, que nos purifique e nos converta, ao exemplo de Santa Cecília, uma serva de Deus que antes de ser musicista, quis ser Santa.
Neste mês especial, pedi à Roberta Castro, coordenadora estadual do Música e Artes no estado do Espírito Santo, que nos trouxesse a reflexão sobre Nossa Senhora e Santa Cecília. E quantas riquezas estão derramadas nessas palavras. Deus nos chama à conversão, pela intercessão de Maria e de Santa Cecília, nossa padroeira.
Dia 22 é o dia de Santa Cecília
No dia 22 de novembro celebramos a vida de uma grande mulher da Igreja, Santa Cecília. Ela nasceu em Roma, no século II, e desde a infância era cristã e muito temente a Deus. Por amor, decidiu consagrar sua pureza ao Senhor, fazendo o voto de virgindade. Nobre, culta, estudiosa da música e amante da oração, Cecília chamou a atenção do jovem Valeriano, com quem foi obrigada a se casar. Mesmo assim, em seu coração, pedia à Virgem Maria para lhe ajudar a guardar seu compromisso de castidade.
Após o casamento, contou ao marido que era cristã e que sua virgindade era protegida por um anjo. Diante dessa revelação, ele também se abriu a Cristo, e foi batizado pelo Papa Urbano, junto com seu irmão, escondidos nas catacumbas por causa das perseguições aos cristãos. Seu marido se tornou também guardião da sua pureza. Depois de denúncias, as autoridades romanas descobriram a conversão de Valeriano e de seu irmão, e os decapitaram. Também Cecília foi presa, e condenada à morte por não renegar a fé em Cristo. Primeiro, tentaram matá-la em uma câmara de vapores e milagrosamente nada aconteceu. Depois, o carrasco deu três golpes em seu pescoço ferindo-a mortalmente, mas sem conseguir decapitá-la. Após três dias, onde animou a fé dos cristãos da época, ela faleceu.
Seu corpo foi enterrado nas catacumbas e, por volta de 820, foi verificado que permanecia intacto. Depois, em 1559, o cardeal Sfondrati ordenou nova abertura do túmulo, e o corpo permanecia o mesmo, incorruptível. Essa mulher pura, firme, destemida, estudiosa, é a escolhida da Igreja para ser Patrona dos Músicos, exemplo para todos nós, que recebemos o dom de tocar o sagrado com nossa sensibilidade e traduzir a presença de Deus através das canções e da arte.
A história da vida de Santa Cecília é difícil de ser recuperada nos detalhes porque é muito antiga (séc. II). Mas, me permito imaginar que ela deveria ser uma mulher de sensibilidade privilegiada. Para ter escolhido ser esposa de Cristo desde muito nova, deve ter sido conquistada por Ele de uma forma linda, se encantando com Seus mistérios, desviando para Ele todos os seus olhares, todos os seus prazeres. Nos mínimos detalhes, ela conseguia perceber Deus, com seus sentidos e sentimentos abertos, sedentos, voltados para o céu. Seu coração de musicista, sensível, carente, necessitado de amor, encontrava no Seu Amado seu lugar de refúgio, de preenchimento.
Como não se render a esse amor? Como não se encantar com esse Deus que cuida tão bem, que chega tão perto, que ama com tanta delicadeza e individualidade? E ela se encantou! E esse amor de tal forma a tomou que ela não podia ser de mais ninguém além Dele. Nada mais tinha sentido, nada trazia mais alegria do que se esconder Nele. Assim, ela direcionou para Ele sua sexualidade, e consagrou sua virgindade a esse Deus que a encantou e que deu novo sabor a tudo em sua vida. Santa Cecília usou da sua sensibilidade à flor da pele para conhecer o Divino, para descobrir os tesouros de Deus escondidos que os outros não conseguiam sentir. Seu coração estava atento, voltado para Ele. E com sua música ela traduzia esses sentimentos para que os outros pudessem conhecer o que primeiro ela conheceu. Assim se tornou exemplo de pureza e oração, conseguiu direcionar o dom da sensibilidade aflorada para a Pessoa certa, para o Amor de sua vida. E essa deve ser também a nossa busca.
Nosso dom para a arte nos torna mais sensível a Deus, ele abre um caminho interior privilegiado de conhecimento do céu. Mas, muitas vezes temos direcionado essa sensibilidade para as pessoas, nos tornando desequilibrados em nossos relacionamentos afetivos. Quantos músicos e artistas perdidos nos vícios sexuais. Quantos vivem sua sexualidade de forma imatura, carente, querendo saciar com outros a sede que o próprio Deus colocou em nós, como ponte para a intimidade com Ele. Somos necessitados de amor! E esse é o impulso para que O busquemos com todas as forças, numa oração constante, desejosos de que Ele venha preencher essa saudade do Céu que deixou em nós.
Como é difícil viver a castidade! Muito mais do que a continência sexual, ela é uma virtude que vem de dentro, e exige pureza de pensamentos, de intenções, de desejos, e das ações práticas. Se tornar casto é uma tarefa que exige esforço e dedicação por toda a vida. Maria, mãe da pureza, exemplo maior de castidade depois de Cristo, vem em nosso auxílio nessa luta. Ela é a mestra que quer nos orientar na busca do equilíbrio sexual e nos nossos relacionamentos. Ela é quem vai nos animar em cada queda, vai renovar a nossa esperança. Com os que se submetem à sua guarda, dia a dia ela vai construindo o interior, tijolo a tijolo, detalhe por detalhe, retirando os excessos com todo carinho, até que no final nos tornamos uma linda morada do Espírito de Deus.
São Bernardo nos ensina: “Homem, quem quer que sejas, já sabes que nesta vida vais flutuando mais entre perigos e tempestades, do que caminhando sobre a terra. Se não queres ser submergido, não apartes os olhos dos resplendores desta estrela. Olha para a estrela, chama por Maria. Nos perigos de pecar, nas moléstias das tentações, nas dúvidas do que deves resolver, considera que Maria te pode ajudar, chama logo por ela para que te socorra. Quando te encomendares a ela, não desconfies; sustentando-te ela, não cairás. Protegendo-te ela, não temas perder-te; sendo tua guia, sem fadiga te salvarás.” (Glórias de Maria, Sto Afonso de Ligório, pág. 85).
Assim, nesse dia 22 de novembro, consagremos nossa sexualidade e relacionamentos à Maria. Peçamos a ela que nos ajude a purificar nossos pensamentos e olhares, que nos liberte dos vícios sexuais, da impureza. Consagremos a ela nossa vocação, para que ela mostre qual é o caminho certo. Que ela nos ensine a equilibrar nossos relacionamentos e afaste de nossas vidas as pessoas que desviam nosso olhar de Deus.
Nossa Senhora, rainha da Pureza, rogai por nós!
Santa Cecília, casta musicista, rogai por nós!
Roberta Castro
Coordenadora Ministério de Música e Artes
RCC Espírito Santo
 
Meus amigos, que possamos rezar muito neste dia 22 de Novembro, pela nossa Conversão à Pureza e Santificação. Não se cansem, se esforcem, convoquem todos os artistas a se reunirem nesse dia especial.
Deus Abençoe a todos vocês meus amigos. Um grande abraço desse pobre pecador.
Juninho Cassimiro
Coordenador Ministério de Música e Artes
RCCBRASIL

Mensagem do Dia

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Deus é poderoso para nos salvar

Há momentos em nossa vida que precisamos pedir ao Senhor graças especiais para seguirmos em frente, porque somente as habituais parecem não ser suficientes. Com muita humildade e confiança na misericórdia de Deus, precisamos fazer o exercício de nos abandonarmos aos cuidados d’Ele, porque, mesmo que aparentemente tudo esteja nublado, o poder de Deus está agindo na nossa vida, mesmo que não sejamos capazes de perceber isso.
Deixemo-nos hoje nos conduzir por esta palavra: “Rejubila, alegra-te, cidade de Sião, eis que venho para habitar no meio de ti, diz o Senhor” (Zc 2,14).
Fica conosco, Senhor, e dá-nos a graça de ficarmos sempre Contigo.



VII Canção Nova Sertaneja 
O sertanejo é um povo de fé


O povo sertanejo está na história da Canção Nova, assim como está na história de cada um de nós. Sempre gostei do estilo rural e hoje quero levá-lo também a outras pessoas, como para os meus filhos. Certa vez, ganhei uma charrete e comecei a percorrer a Chácara de Santa Cruz todos os fins de semana, levando as crianças para um passeio. Então o diácono Nelsinho Corrêa me convidou para, junto com ele e o Eto, organizarmos um evento para esse público.

No início da Comunidade Canção Nova aconteciam leilões e até mesmo rodeios que contagiavam aqueles que vinham estar conosco. Hoje, o Acampamento "Canção Nova Sertaneja" tem se tornado cada vez mais um ambiente familiar; temos recebido vários testemunhos dos participantes desse evento. A nossa missão é levar Deus à vida das pessoas com as orações, as palestras e com tudo o que temos para oferecer.


  Graças a Deus, este encontro tem se tornado uma celebração de tudo o que não só o homem do campo viveu em todo o ano, como também de todos os que admiram o estilo sertanejo. Em todos esses anos, temos visto que várias cidades, dos arredores de Cachoeira Paulista (SP), têm se organizado, em comitivas, para estar presentes na Canção Nova e seguem caminho em direção ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida.

:: Lançamento CD "Guiados pelo Amor" de Rinaldo e Samuel

Quando realizamos o primeiro Acampamento "Canção Nova Sertaneja" tivemos apenas quinze dias para organizar tudo. Fomos atrás de pessoas da nossa região e as convidamos para participar trazendo seus animais, como bois e cavalos. Ao fazer o convite para esses sertanejos, havia em mim grande expectativa para ver a reação deles, pois seriam três dias na Canção Nova e, para a minha surpresa, eles prontamente o aceitaram. Nesse encontro, tivemos a presença de três carros de bois, 78 cavaleiros e um público de 500 pessoas, que entenderam a proposta do evento: levar a Palavra de Deus a todas as pessoas. No último acampamento estiveram conosco 1.600 cavaleiros e 16 carros de bois.

O "CN Sertaneja" é um ambiente familiar. Hoje, graças a Deus, temos infraestrutura para este evento, tudo para que cada um que venha participar tenha certeza de que Deus o ama!

Paulo Sérgio Eleutério
Missionário da Comunidade Canção


:: Confira a última edição do CN Sertaneja
:: Ouça a pregação com padre Fábio de Mello
:: Família, um lugar sagrado

CERCO DE JERICÓ - TEMA: COMBATENDO O BOM COMBATE - CONGRESSO DIOCESANO - 2013



“Combati o bom combate, terminei minha corrida, guardei a fé.” (2Tm 4,7)
De 11 a 17 de novembro de 2013
LOCAL
06h às 22h – Capela do Espírito Santo
     22h às 06h – Vigílias nas áreas Paroquiais
ESCALA (GRUPOS DA PARÓQUIA SÃO JOSÉ)
06h às 08h – Espírito Santo
08h às 10h – Santíssima Trindade e Deus Imenso
10h às 12h – Filhos da Rainha e Santa Ana
12h às 14h – Jesus: Fonte de amor e Louvor e Glória
14h às 16h – Nossa Senhora Aparecida e Magnificat
16h às 18h – Rainha da Paz
18h às 20h – Água viva
20h às 22h – Bom Pastor
22h às 06h – Vigília
VIGÍLIAS PAROQUIAIS
11/11 – Paróquia Nossa Senhora da Conceição
12/11 – Paróquia de São Manoel
13/11 – Menino Jesus
14/11 – Nossa Senhora de Fátima
15/11 – São João Batista
16/11 – São Paulo Apóstolo
INTENÇÕES:
·         Pelos governantes (para que governem com justiça)
·         Pela Santa Igreja (Intenções do Santo Padre, bispos e sacerdotes de toda igreja)
·         Por nossa diocese (Nosso bispo e padres de toda diocese)
·         Por todos os grupos, pastorais e movimentos da igreja
·         Pelas comunidades novas
·         Pela Renovação Carismática Católica (Pelos Conselhos nacional, estadual e diocesano)
·         Pela Coordenação diocesana (Núcleo Diocesano)
·         Pelo congresso diocesano da Rcc
·         Pelos grupos de oração e ministérios
·         Pelas famílias
·         Pelos Jovens
·         Pelos enfermos (doenças físicas e espirituais)
·         Pela conversão dos pecadores
·         Pela paz no mundo
·         Pelas intenções particulares
DIRECIONAMENTO
·         Invocação ao Espírito Santo
·         Santo Terço (sugestão: Terço com armas contra os poderes infernais)
·         Palavra
·         Oração para todos os dias
·         Adoração – escuta
·         Louvor e gratidão
OBS: Com exceção da oração para todos os dias e da palavra, o direcionamento é opcional, segue uma sugestão, mas fiquem a vontade e atentos as moções do Espírito Santo.
TERÇO COMO ARMA CONTRA OS PODERES INFERNAIS
Creio em Deus Pai... Pai Nosso... Três Ave-Marias...  Glória ao Pai...
NA PRIMEIRA DEZENA contemplamos como Jesus nos deu um exemplo brilhante na luta contra Satanás e seu reino.
(Rezar: Pai-Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Exorcismo)
Ao final de cada dezena, reza-se este exorcismo:
“Levante-se Deus, por intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria, de São Miguel Arcanjo, de todas as milícias celestes e sejam dispersos seus inimigos e fujam de sua face todos os que O odeiam, em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém!”
NA SEGUNDA DEZENA contemplamos como Jesus venceu a morte e o inferno pela sua paixão e morte na cruz.
(Rezar: Pai-Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Exorcismo)
NA TERCEIRA DEZENA contemplamos a Cruz de Cristo, que se tornou um sinal de terror para Satanás.
(Rezar: Pai-Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Exorcismo)
NA QUARTA DEZENA contemplamos como Jesus deu à Virgem Maria a força de esmagar a cabeça da serpente infernal.
(Rezar: Pai-Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Exorcismo)
NA QUINTA DEZENA contemplamos como Jesus deu à Virgem Maria o poder sobre satanás por todos os tempos.
(Rezar: Pai-Nosso, 10 Ave-Marias, Glória, Exorcismo)
PALAVRA:
1º DIA: (I Tessalonicenses 5, 12-22) – Orai sem cessar
2º DIA: (Efésios 6, 10-20) – Vestindo a armadura do cristão
3º DIA: (Filipenses 4, 2-9) – Orando pela cura da depressão
4º DIA: (Efésios 4,25-32) – Oração de perdão
5º DIA: (Gálatas 5,13 – 24) – Renunciando os frutos da carne
6º DIA: (Gálatas 6, 7 -10) – Aspirando aos frutos e dons do Espírito Santo.
7º DIA: (João 15, 12 – 17 - I coríntios 13,1-13) – Amar a Deus sobre todas as coisas
ORAÇÃO PARA TODOS OS DIAS
Ó Senhor Vós sois grande, Vós sois Deus, Vós sois Pai, nós vos pedimos, pela intercessão e auxilio da Santíssima Virgem Maria e dos arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel, que os nossos irmãos e irmãs sejam libertos do Maligno que os tornou escravos. Senhor, pela intercessão de todos os santos, vinde em nosso auxilio.
Da angústia, da tristeza, da obsessão, nós vos pedimos: livrai-nos, Senhor.
Do ódio, da fornicação, da inveja, nós vos pedimos: livrai-nos, Senhor.
Dos pensamentos de ciúmes, de raiva, de morte, nós vos pedimos: livrai-nos, Senhor.
De todos os pensamentos de suicídio e aborto, nós vos pedimos: livrai-nos, Senhor.
De todas as formas de sexualidade desordenada, nós vos pedimos: livrai-nos, Senhor.
Da divisão da família, de toda a amizade que nos afasta do bem, nós vos pedimos: livrai-nos Senhor.
De todas as formas de malefícios, de feitiçaria, de bruxaria e de qualquer mal oculto, nós vos pedimos: livrai-nos Senhor.
Ó Senhor que dissestes: “deixo-vos a paz, dou-vos a Minha paz.”, concedei-nos, por intercessão da Virgem Maria, a libertação de todas as maldições e a graça de gozarmos sempre da Vossa paz. Amém.


Homilia do Dia

No Templo, o que mais importa não são os ritos, mas a adoração ao Senhor, diz Papa

O Pontífice destacou que a comunidade deve se reunir, em primeiro lugar, para adorar a Deus.

Da Redação, com Rádio Vaticano
Em homilia, Papa diz que adorar é o principal motivo de ir ao Templo

“Nossa atitude deve ser de piedade que adora e escuta, reza e pede perdão, louva ao Senhor “, disse o Papa / Foto: Rádio Vaticano
O Templo é um lugar sagrado, no qual o que mais importa não são os ritos, mas a adoração ao Senhor.  Este foi o ensinamento do Papa Francisco, na Missa celebrada, nesta sexta-feira, 22, na Casa Santa Marta. O Pontífice destacou também, em sua homilia, a importância de compreendermos que há o Templo de pedra, como local de culto, mas também o corpo, templo sagrado de Deus.
“Na cerimônia litúrgica, o que é mais importante: os cânticos, os rituais belos ou tudo? Mais importante é a adoração, toda a comunidade reunida, diante do altar, onde se celebra o sacrifício e a adoração”, destacou o Papa.
Francisco, referindo-se ao episódio em que Jesus expulsa os vendilhões do Templo,  questionou a maneira como os fiéis se comportam na Igreja. “Fazem dela um local de adoração ou de negócios?”, indagou o Pontífice.
“Mas, eu acho – digo com humildade -, que nós cristãos perdemos um pouco o sentido da adoração e  pensamos: vamos  ao templo, reunamo-nos  como irmãos, porque é bom, é belo; mas o centro é onde Deus está”, destacou.
O Santo Padre destacou que há também um outro Templo sagrado e importante para a vida de fé: o corpo. “Aqui, talvez, não possamos falar da adoração como no primeiro caso, mas de uma espécie de adoração do coração que busca o Espírito do Senhor dentro de si e sabe que Deus aí está”,  enfatizou o Papa, afirmando que, desse modo, o  homem é capaz de ouvir e seguir o Senhor.
“Seguir a Deus pressupõe uma constante purificação, porque somos pecadores. Purificar-nos com a oração, com a penitência, com o sacramento da reconciliação e com a Eucaristia”, destacou o Papa ao afirmar que, desta forma, os dois Templos estarão em harmonia.
“E assim, nestes dois Templos – o Templo material, local de culto, e o templo espiritual dentro de mim, onde o Espírito Santo habita -,  nossa atitude deve ser a piedade que adora e escuta, reza e pede perdão, louva ao Senhor”, concluiu o Papa.