segunda-feira, 17 de setembro de 2012

tem continuidade o estudo Bíblico na nossa Paróquia

Estudo Bíblico

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"Compromisso pastoral a partir de Marcos".

A Paróquia de Caraúbas convida a todos: Jovens, Casais, Movimentos, Pastorais, para participarem de um estudo bíblico do Evangelho de São Marcos.

O estudo acontecerá nos dias 19 e 21 deste mês, no Centro de Inclusão Social - CIS
Dia 19/09 - (Quarta-feira): às 19h
Dia 21/09 - (Sexta-feira): às 19h

O estudo é inteiramente grátis e será coordenado pelo caraubense Neto Sales, integrante da CEBI (Centro de Estudos Bíblicos) da Diocese de Mossoró/RN.

Obs: Trazer material para anotações e bíblia.
fonte: blog paroquiadecaraubas

Renovação da Deus Conosco

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Caros paroquianos chegamos novamente ao tempo da renovação da Liturgia Deus Conosco Dia a Dia, da Editora Santuário. Padre Francisco comunica que as renovações estão acontecendo na Secretaria da Paróquia. Você que fez a sua assinatura em 2012 e pretende renovar para 2013, compareça a secretaria da paróquia para que seja feita a asaua renovação. Você que ainda não assinou e pretende assinar, também pode, é só nos procurar.

Neste ano conseguimos um total de 71 assinaturas. Para 2013 esperamos conseguir a mesma quantidade de assinaturas. O preço de 71 assinaturas está de R$ 42,00 (de janeiro a dezembro de 2013), veja a tabela abaixo.

Padre Francisco avisa que a renovação será só até o final do mês de setembro, após esse prazo, quem quiser terá que edir individualmente no valor de R$ 70,80.

Para maiores informações procure a Secretaria da Paróquia ou ligue (84) 3337 2227.

Confira os preços na tabela.

Números de Assinaturas
Valor Unitário
1 a 5
R$ 70,80
6 a 10
R$ 65,20
11 a 15
R$ 61,70
16 a 20
R$ 55,90
21 a 25
R$ 51,40
26 a 30
R$ 49,70
31 a 50
R$ 46,90
51 a 70
R$ 44,50
71 a 100
R$ 42,00
101 a 300
R$ 40,10
301 a 500
R$ 37,50
Acima de 501
R$ 34,70

domingo, 16 de setembro de 2012

Santo do Dia

Santos Cornélio e Cipriano

Santos Cornélio e Cipriano

















Unidos pela fé e sangue, encontramos como exemplo de amizade e santidade estas testemunhas de Cristo, que foram martirizados no mesmo dia, porém, com diferença de cinco anos.

São Cornélio

Cornélio tinha sido eleito Papa em 251, após um grande período de ausência do pastor por causa da terrível perseguição de Décio. Sua eleição foi contestada por Novaciano, que acusava o Papa de ser muito indulgente para com os que haviam renegado a fé (lapsos) e separaram-se da Igreja.

Por causa dos êxitos obtidos com sua pregação, foi processado e exilado para o lugar hoje chamado Civitavecchici, onde Cornélio morreu. Foi sepultado nas catacumbas de Calisto.

São Cipriano

Uma das grandes figuras do século III, Cipriano, de família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos mártires cristãos, converteu-se entre 35 e 40 anos de idade.

Por causa de sua radical conversão muitos ficaram espantados já que era bem popular. Com pouco tempo foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana.

Duas perseguições contra os cristãos ocorreram: a de Décio e Valeriano. Estas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja daquela região.

Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolheu esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo Bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do saber da sua sentença à morte: "Graças a Deus!"

Santos Cornélio e Cipriano, rogai por nós!



Evangelho do Dia

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Evangelho (Marcos 8,27-35)

Domingo, 16 de Setembro de 2012
24º Domingo Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?”
28Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”.
29Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Messias”.
30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito.
31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias.
32Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo.
33Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens”.
34Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la”.

- Palavra da Salvação.

Novena de São Miguel Arcanjo


DIOCESE DE SANTA LUZIA DE MOSSORÓ
PARÓQUIA DE SÃO SEBASTIÃO DE CARAÚBAS
Renovação Carismática Católica - RCC

Tema: “Quem como Deus?”

 http://grupodeoracaoagape.files.wordpress.com/2012/07/sao-miguel_10241.jpg

PROGRAMAÇÃO


Dia: 20/09 – Quinta-feira às 19h
Pregador: André Santos – Serafins
Resid.: Nizete Praxedes – Centro

Dia: 21/09 – Sexta-feira  às 19h
Pregador: Alexandre Targino – Querubins
Resid.: Joseana de Paiva - Bairro Dr. Sebastião Maltez

Dia: 22/09 – Sábado  às 17h:30min
Pregador: Júlio Cézar – Tronos
Resid.: Bruna Alves  - Conjunto Guido Gurgel

Dia: 23/09 – Domingo às 16h:30min
Pregadora: Fátima Azevedo – Dominações
Resid.: Gel do leite – Centro

Dia 24/09 – Segunda-feira às 19h
Pregadora: Maria Angélica Menezes – Potestades
Resid.: Camila Maia – Conj. Nestor Fernandes

Dia: 25/09 – Terça-feira às 19h
Pregador: Júlio Cézar  - Virtudes
Resid.: Fabiana e Familia  - Bairro Dr. Sebastião Maltez

Dia 26/09 – Quarta-feira às 19h
Missa com Oração de Cura e Libertação – Igreja Matriz

Dia: 27/09 – quinta-feira às 19h
Pregador: Júlio Cézar – Arcanjos
Resid.: Nenzinha Viana – Bairro Dr. Sebastião Maltez

Dia: 28/09 – Sexta-feira às 19h
Pregador: André Santos – Anjos
Resid.: Marcelo Show – Conj. Aroldo Maia

Dia: 29/09 – Sábado às 19h
Santa Missa de Encerramento da Festa de São Miguel
Capela de Nossa Senhora do Carmo  (Capelinha do Cemitério) – Centro- Caraúbas/RN

sábado, 15 de setembro de 2012

TERÇO DE EXORTAÇÃO A VIRGEM PODEROSA

OU TERÇO DO EXORCISMO DE NOSSA SENHORA

PARA REZAR EM OCASIÕES DIFÍCEIS


Vinde Espírito Santo....Creio ...Pai Nosso...Ave Maria...Glória
1ª DEZENA: Contemplamos como Jesus nos deu um exemplo brilhante na luta contra satanás e seu reino.

No lugar do Pai Nosso: MAGNÍFICAT

Minha alma se gloria no Senhor, e meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para a humildade de Sua serva. Doravante todas as gerações hão de chamar-me Bem aventurada porque fez em mim maravilhas Aquele cujo nome é Santo. Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder de Seu braço e desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes, saciou de bens os famintos e despediu de mãos vazias os ricos. Socorreu Israel Seu servo lembrado da Sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais em favor de Abraão e de sua descendência para sempre. Amém.

Nas 10 contas da Ave Maria:

D - Virgem Poderosa, Imaculada Conceição, Rainha das Vitórias:
R - Que Vossas Lágrimas de Sangue destruam as forças infernais que se levantam (1ª dezena) contra a Igreja

(2ª dezena) contra o Santo Padre o Papa
(3ª dezena) contra os Sacerdotes
(4ª dezena) contra os Seminaristas
(5ª dezena) contra as Famílias

No lugar do glória rezar:

A Cruz Sagrada seja minha luz, não seja o dragão meu guia, retira-te satanás, nunca me aconselhes coisas vãs, é mau o que tu me ofereces, bebe tu mesmo o teu veneno.

2ª DEZENA
: Contemplamos como Jesus venceu a morte e o inferno pela Sua paixão e morte na cruz.

3ª DEZENA: Contemplamos a cruz de Cristo que se tornou um sinal de terror para satanás.

4ª DEZENA:
Contemplamos como Jesus deu a Virgem Maria, a força de esmagar a cabeça da serpente infernal.

5ª DEZENA:
Contemplamos como Jesus Cristo deu a Virgem Maria poder sobre satanás por todos os tempos.

No final: Salve Rainha, Consagração a Nª Senhora e ..

LEVANTA-SE DEUS:
Pela intercessão da Virgem Maria, de São Miguel Arcanjo e de toda a Milícia Celeste sejam dispersos seus inimigos, e fujam de Sua Face todos os que O odeiam.
Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém

VISITA À BASÍLICA DE SÃO PAULO EM HARISSA
E ASSINATURA DA EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL
DISCURSO DO PAPA BENTO XVI
Harissa, Basílica de São Paulo
Sexta-feira, 14 de Setembro de 2012

Senhor Presidente da República,
Sua Beatitude, venerados Patriarcas,
Amados Irmãos no Episcopado e membros do Conselho Especial do Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente,
Ilustres Representantes das Confissões religiosas, do mundo da cultura e da sociedade civil,
Prezados irmãos e irmãs em Cristo, queridos amigos!
Agradeço ao Patriarca Gregorios Laham as suas palavras de boas-vindas, e ao Secretário-Geral do Sínodo dos Bispos, D. Nikola Eterović, as suas palavras de apresentação. As minhas saudações calorosas aos Patriarcas, a todos os Bispos orientais e latinos reunidos nesta linda Basílica de São Paulo, e aos membros do Conselho Especial do Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente. Alegro-me também com a presença das delegações ortodoxa, muçulmana e drusa, bem como as do mundo da cultura e da sociedade civil. A feliz coabitação do Islão e do Cristianismo, duas religiões que contribuíram para criar grandes culturas, constitui a originalidade da vida social, política e religiosa no Líbano. Não se pode senão alegrar-se por esta realidade, que é preciso absolutamente encorajar. Confio este desejo aos responsáveis religiosos do vosso país. Saúdo com afecto a amada Comunidade greco-melquita que me acolhe. A vossa presença confere solenidade à assinatura da Exortação apostólica pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente, e testemunha que este documento, destinado sem dúvida à Igreja universal, reveste-se duma importância particular para todo o Médio Oriente.
É providencial que este acto tenha lugar precisamente no dia da Festa da Exaltação da Santa Cruz, cuja celebração nasceu no Oriente em 335, na sequência da Dedicação da Basílica da Ressurreição sobre o Gólgota e o sepulcro de Nosso Senhor construída pelo imperador Constantino, o Grande, que venerais como santo. Dentro de um mês, celebrar-se-ão os 1700 anos da aparição que lhe fez ver, na noite simbólica da sua incredulidade, o monograma cintilante de Cristo enquanto uma voz lhe dizia: «Por este sinal, vencerás!». Mais tarde, Constantino assinou o Édito de Milão e deu o seu nome a Constantinopla. Parece-me que a Exortação pós-sinodal pode ser lida e interpretada à luz da festa da Exaltação da Santa Cruz e, de forma particular, à luz do monograma de Cristo, o X (ghi) e o P (ro), as duas primeiras letras da palavra Χριστός. Tal leitura leva a uma descoberta autêntica da identidade do baptizado e da Igreja e, ao mesmo tempo, constitui como que um apelo ao testemunho na comunhão e pela comunhão. Porventura a comunhão e o testemunho cristãos não estão fundados no mistério pascal, na crucifixão, morte e ressurreição de Cristo? Não é aqui que encontram a sua plena realização? Existe um vínculo indivisível entre a Cruz e a Ressurreição, que não pode ser esquecido pelo cristão; sem este vínculo, exaltar a Cruz significaria justificar o sofrimento e a morte vendo neles apenas uma fatalidade. Para um cristão, exaltar a Cruz quer dizer entrar em comunhão com a totalidade do amor incondicional de Deus pelo homem; é fazer um acto de fé. Exaltar a Cruz, na perspectiva da Ressurreição, é desejar viver e manifestar a totalidade deste amor; é fazer um acto de amor. Exaltar a Cruz leva ao compromisso de ser arauto da comunhão fraterna e eclesial, fonte do verdadeiro testemunho cristão; é fazer um acto de esperança.
Debruçando-se sobre a situação actual das Igrejas no Médio Oriente, os Padres sinodais puderam reflectir sobre as alegrias e as penas, os temores e as esperanças dos discípulos de Cristo que vivem nestes lugares. Deste modo, toda a Igreja pôde ouvir o grito ansioso e notar o olhar desesperado de tantos homens e mulheres que se encontram em situações humana e materialmente árduas, vivendo no medo e inquietação pelas fortes tensões, e que desejam seguir Cristo – Aquele que dá sentido à sua vida – mas frequentemente encontram-se impedidos; por isso, quis que a Primeira Carta de São Pedro fosse o fio condutor do documento. Ao mesmo tempo, a Igreja pôde admirar o que há de belo e nobre nas Igrejas presentes nestas terras. Como não dar contínuas graças a Deus por todos vós (cf. 1 Ts 1, 2: I Parte da Exortação pós-sinodal), amados cristãos do Médio Oriente!? Como não O louvar pela vossa coragem na fé!? Como não Lhe agradecer pela chama do seu amor infinito que vós continuais a manter viva e ardente nestes lugares que foram os primeiros a acolher o seu Filho encarnado!? Como não Lhe elevar o nosso canto de gratidão pelos ímpetos de comunhão eclesial e fraterna, pela solidariedade humana constantemente manifestada por todos os filhos de Deus!?
A Exortação Ecclesia in Medio Oriente permite repensar o presente para considerar o futuro com o próprio olhar de Cristo. Com as suas orientações bíblicas e pastorais, com o seu convite a um aprofundamento espiritual e eclesiológico, com a renovação litúrgica e catequética preconizada, com os seus apelos ao diálogo, pretende traçar um caminho para chegar ao essencial: o seguimento de Cristo, num contexto difícil, e por vezes doloroso, que poderia fazer surgir a tentação de ignorar ou esquecer a Cruz gloriosa. Mas é precisamente então que é necessário celebrar a vitória do amor sobre o ódio, do perdão sobre a vingança, do serviço sobre a prepotência, da humildade sobre o orgulho, da unidade sobre a divisão. À luz da festa de hoje e tendo em vista uma aplicação frutuosa da Exortação, convido todos a que não tenham medo, permaneçam na verdade e a cultivem a pureza da fé. Esta é a linguagem da Cruz gloriosa. Esta é a loucura da Cruz: a de saber converter os nossos sofrimentos em grito de amor a Deus e de misericórdia para com o próximo; e a de saber também transformar, seres atacados e feridos na sua fé e identidade, em vasos de barro prontos a serem cumulados pela abundância dos dons divinos mais preciosos que o ouro (cf. 2 Cor 4, 7-18). Não se trata aqui duma linguagem puramente alegórica, mas dum apelo premente a praticar actos concretos que configuram cada vez mais a Cristo, actos que ajudam as diversas Igrejas a reflectir a beleza da primeira comunidade dos crentes (cf. Act 2, 41-47: II parte da Exortação); actos semelhantes aos do imperador Constantino, que soube testemunhar e fazer sair os cristãos da discriminação, permitindo-lhes viver, aberta e livremente, a sua fé em Cristo crucificado, morto e ressuscitado para a salvação de todos.
A Exortação Ecclesia in Medio Oriente oferece elementos que podem ajudar a um exame de consciência pessoal e comunitário, uma avaliação objectiva do compromisso e desejo de santidade de cada discípulo de Cristo. A Exortação abre ao verdadeiro diálogo inter-religioso fundado na fé em Deus Uno e Criador. Quer também contribuir para um ecumenismo repleto de ardor humano, espiritual e caritativo, na verdade e amor evangélicos, que vai buscar a sua força ao mandato do Ressuscitado: «Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos» (Mt 28, 19-20).
Nas suas diversas partes, a Exortação quer ajudar cada um dos discípulos do Senhor a viver plenamente e a transmitir realmente aquilo que ele mesmo se tornou pelo baptismo: um filho da Luz, um ser iluminado por Deus, uma lâmpada nova na escuridão tenebrosa do mundo para que das trevas brilhe a luz (cf. Jo 1, 4-5; 2 Cor 4, 1-6). Este documento quer contribuir para despojar a fé daquilo que a ensombra, de tudo o que pode ofuscar o esplendor da luz de Cristo. Assim a comunhão é uma autêntica adesão a Cristo, e o testemunho é uma irradiação do mistério pascal que dá um sentido pleno à Cruz gloriosa. Nós seguimos e «proclamamos Cristo crucificado (...) poder de Deus e sabedoria de Deus» (1 Cor 1, 23-24: cf. III parte da Exortação).
«Não temas, pequenino rebanho» (Lc 12, 32) e lembra-te da promessa feita a Constantino: «Por este sinal, vencerás!». Igrejas presentes no Médio Oriente, não temais, porque o Senhor está verdadeiramente convosco até ao fim do mundo. Não temais, porque a Igreja universal vos acompanha com a sua solidariedade humana e espiritual. É com estes sentimentos de esperança e encorajamento a ser protagonistas activos da fé através da comunhão e do testemunho que, no domingo, entregarei a Exortação pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente aos meus venerados Irmãos Patriarcas, Arcebispos e Bispos, a todos os presbíteros, aos diáconos, aos religiosos e religiosas, aos seminaristas e aos fiéis-leigos. «Tende confiança!» (Jo 16, 33). Por intercessão da Virgem Maria, a Theotókos, invoco com grande afecto a abundância dos dons divinos sobre todos vós. Deus conceda a todos os povos do Médio Oriente viverem na paz, na fraternidade e na liberdade religiosa! لِيُبَارِك الربُّ جميعَكُم [Deus vos abençoe a todos]!



Exaltação da Santa Cruz

Cris Henrique – Missionária da Canção Nova na Terra Santa
 

Vamos começar este artigo vendo Jesus como o Homem que é condenado a morrer numa cruz e ressaltando que este era um método usado pelos Romanos, e muitos morreram desta forma. Então, o que há de diferente na Morte de Cristo no madeiro? O que O identifica como Salvador?
Algumas desta dúvidas serão respondidas por padre Carlos Unterrichter de Melo, membro da Comunidade Obra de Maria e residente em Israel há 6 anos.
“A cruz era uma forma de suplício, de fazer sofrer os condenados; não era a única forma de se condenar alguém à morte, mas era uma delas, bem dolorosa e humilhante. Muitos morreram assim. A diferença que notamos em Cristo é que Ele se fez maldição por amor”, disse o sacerdote.
Maldito o que pende do madeiro…’.
“O Soldado Romano percebe esta particularidade”, continua o sacerdote, “Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus”.
“Exaltar a cruz não é exaltar a morte nem a violência. Não a exaltamos por ela mesma, mas sim a cruz com Cristo, isso é importante sublinhar. Nele, ela toma um sentido novo, um caminho de vida, de ressurreição. Eis o diferencial!”, ressaltou padre Carlos.
Segundo a tradição, a ‘verdadeira Cruz’ foi descoberta, no ano 326, por Santa Helena, mãe do Imperador Constantino I, durante uma peregrinação à cidade de Jerusalém. A Igreja do Santo Sepulcro foi construída no local da descoberta por ordem de Helena e Constantino. A igreja foi dedicada, nove anos após, em 335, com uma parte da cruz sendo exposta para a veneração dos fiéis.
No ano 614, os persas invadiram a cidade e tomaram a cruz, a qual foi recuperada pelo Imperador Bizantino Heráclio em 628. Após um ano, em Constantinopla, a cruz retornou ao Santo Sepulcro.
“O triunfo da Santa Cruz, eis o sentido desta celebração! Não é somente pelo fato de ter sido encontrada, mas porque ela é a árvore da vida, verdadeira fonte de conhecimento”, sublinha padre Carlos.
Hoje,  vemos uma pequena relíquia que é exposta, todos os anos, para a veneração dos fiéis. Mas fica a questão: onde foi parar o resto da cruz?
“Naquele tempo, reis, príncipes, duques, dioceses, todos queriam uma relíquia da Santa Cruz, um pedaço dela, devido à sua preciosidade. Assim, cada um foi pegando sua parte. Era assim que acontecia naquele tempo”, respondeu o sacerdote.
Cruz, trono de Cristo que gera vida e culmina na Sua Ressurreição. A cruz Jesus atrai a todos: “Ela é glória para nós, vitoria do amor” .
Na celebração da Exaltação da Santa Cruz, somos convidados a renovar nossa fé no Redentor Crucificado. Sem duvida, Ele já está glorificado, mas permanece para nós o mistério da Sua Paixão. Somos chamados a caminhar como Ele caminhou.
São Paulo nos exorta a termos os mesmos sentimentos de Cristo na Sua humilhação, para chegar, assim, à glorificação. Contemplando Cristo na cruz, somos curados. Não nos esqueçamos que a história de Jesus não termina na morte.
Jesus ressuscita em nossos corações sempre, portanto, neste dia, não deixe de rezar a ‘Oração da

Mensagem do Dia

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A alegria torna a vida mais longa

A Sagrada Escritura nos fala, claramente, que precisamos cultivar a alegria, porque “A alegria do coração é a vida da pessoa, tesouro inexaurível de santidade. A alegria da pessoa prolonga-lhe a vida” (Eclo 30,23).
A tristeza não possui utilidade nenhuma para nós, portanto, não devemos cultivá-la em nosso coração.
Jesus, eu confio em Vós!


“Se queremos a paz, defendamos a vida”, destaca Bento XVI

O Papa Bento XVI no encontro com autoridades civis e religiosas do Líbano
Dando continuidade à sua visita apostólica no Líbano, o Papa Bento XVI encontrou-se neste sábado, 15, com os membros do Governo, das instituições da República, com o corpo diplomático, chefes religiosos e representantes do mundo da cultura. Em seu discurso na ocasião, Bento XVI destacou a importância de se defender a vida para alcançar a paz.

.: NA ÍNTEGRA: Discurso do papa no Palácio Presidencial de Baabda
.: Todas as notícias do Papa no Líbano
.: Programação da viagem de Bento XVI ao Líbano


“Se queremos a paz, defendamos a vida. Esta lógica desabona não só a guerra e as ações terroristas, mas também qualquer atentado contra a vida do ser humano, criatura querida por Deus”.

O Papa também destacou que a para construir e consolidar a paz, é necessário retornar aos fundamentos do ser humano, o que envolve a dignidade do homem e o foco na família. Esta, seguindo o desígnio de Deus, é o primeiro lugar de humanização e a primeira educadora para a paz.

“Por isso, para construir a paz, a nossa atenção deve fixar-se sobre a família a fim de facilitar a sua tarefa, para assim a apoiar e consequentemente promover por toda a parte uma cultura da vida”.

Porém, o Pontífice lembrou que algumas ideologias, colocando em questão direta ou indiretamente o valor inalienável de cada pessoa e o fundamento natural da família,  minam os alicerces da sociedade. E a única maneira de sanar tudo isso é adotar uma solidariedade efetiva. “Solidariedade para rejeitar o que impede o respeito por todo o ser humano, solidariedade para apoiar as políticas e iniciativas que visam unir os povos de forma honesta e justa”.

Ao falar em solidariedade, Bento XVI também lembrou a necessidade de fraternidade entre religiões, culturas e sociedade diferentes. Nessa convivência fraterna, o que leva à união é justamente o “sentido comum da grandeza de cada pessoa e o dom que ela constitui para si mesma, para os outros e para a humanidade”. Segundo o Papa, este é o caminho da paz.

Liberdade religiosa

Bento XVI citou o fato de que, no Líbano, o cristianismo e o islão habitam no mesmo espaço, não sendo difícil encontrar as duas religiões em uma mesma família. “Se, numa mesma família, isto é possível, por que não o haveria de ser ao nível da sociedade inteira?”, indagou o Pontífice.

Ele não deixou de lembrar que, infelizmente, ambas as religiões se combateram, mas ressaltou que uma sociedade pluralista só existe por causa do respeito recíproco, do desejo de conhecer o outro e do diálogo contínuo.

“Não esqueçamos que a liberdade religiosa é o direito fundamental, de que muitos outros dependem. Para toda e qualquer pessoa deve ser possível professar e viver livremente a própria religião sem pôr em perigo a sua vida e liberdade”.

Por fim, o Papa destacou que estas considerações sobre a paz não podem permanecer apenas como enunciados, mas podem e devem ser vividas. “Por isso vos convido a vós, políticos, diplomatas, religiosos, homens e mulheres do mundo da cultura, a dar testemunho ao vosso redor e com coragem, em tempo favorável e fora dele, de que Deus quer a paz, de que Deus nos confia a paz. «سَلامي أُعطيكُم» [dou-vos a minha paz] – diz Jesus Cristo (Jo 14, 27)!”

Antes de se encontrar com as autoridades civis e religiosas, Bento XVI fez uma visita de cortesia ao Presidente da República. O O Papa também teve encontros privados com o presidente do parlamento, com o presidente do Conselho dos Ministros e com os chefes das comunidades religiosas muçulmanas.

Após o encontro, o Papa seguiu para um almoço com os patriarcas e bispos do Líbano, com os membros do Conselho Especial para o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos e com a comitiva papal. Logo mais, às 12h (horário no Brasil, 18h no Líbano), Bento XVI encontra-se com os jovens na praça diante do Patriarcado maronita de Bkerké.



Formações

Imagem de Destaque

O sinal da Santa Cruz

Com a Virgem Maria aos pés da cruz
A Igreja oferece, na liturgia, a melodia da palavra e da oração para ritmar os passos da vida humana. Como na música, o tempo forte da dança da vida é dado pelo domingo, o Dia do Senhor, no qual se fazem presentes, de forma excepcional, os grandes mistérios do Cristo, em Sua Morte e Ressurreição. Os mistérios como a Encarnação do Verbo de Deus e Seu nascimento em Belém, a vida em Nazaré, no maravilhoso recôndito da família, a pregação do Evangelho, o chamado dos discípulos, os milagres, a entrada na vida cotidiana das pessoas, a prática do seguimento de Jesus na experiência dos santos, tudo isso é apresentado durante o ano para que as leis da oração e da fé iluminem os passos dos cristãos e contribuam para chamar outras pessoas à mais digna aventura humana, acolher Jesus Cristo, n'Ele acreditar e fazer-se discípulo.Neste final de semana, a delicadeza da providência nos põe diante dos olhos a festa da Exaltação da Santa Cruz, a festa de Nossa Senhora das Dores e o diálogo de Jesus com Seus discípulos, quando da profissão de fé feita por Simão Pedro (Mc 8,27-35). É tempo privilegiado para discípulos de ontem e de hoje se decidirem.A cruz, terrível instrumento de suplício, quando o Corpo Santo do Senhor a tocou, tornou-se sinal de salvação, causa de glória e honra para todos os seres humanos. Olhar na fé para o Senhor, que foi elevado da terra, é estrada de graça e de vida (Cf. Nm 21,4-9; Jo 3,13-17). O apóstolo São Paulo, que não conhece outra coisa senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado (Cf. I Cor 2,2), identificou-se de tal modo com este mistério que pôde dizer: "Com Cristo, eu fui pregado na cruz. Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim. Minha vida atual na carne, eu a vivo na fé, crendo no Filho de Deus que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,19-20). Para ele, a escolha foi feita e caíram todos os laços com o passado: “Quanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do nosso Senhor, Jesus Cristo. Por Ele o mundo está crucificado para mim, como eu estou crucificado para o mundo” (Gl 6,14).

Assista também: "O Amor que brota da cruz", com Márcio Mendes


A Igreja canta com alegria e não esmagada pelo peso da cruz: “Quanto a nós, devemos gloriar-nos na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é nossa salvação, nossa vida, nossa esperança de ressurreição, e pelo qual fomos salvos e libertos”. Ao iniciar a Páscoa, na Quinta-feira Santa, proclama sua convicção, retomando a proclamação da glória da cruz: “Esta é a noite da ceia pascal, a ceia em que nosso Cordeiro se imolou. Esta é a noite da ceia do amor, a ceia em que Jesus por nós se entregou.

Esta é a ceia da nova aliança. A aliança confirmada no Sangue do Senhor”. A cruz de Jesus é estandarte de vida a ser alçado em todos os lugares, como sinal da presença dos homens e mulheres de fé. A vida resplandece onde o Cristo morto e, depois, ressuscitado - “Victor quia victima - Vencedor porque vítima” (Santo Agostinho, em Confissões X, 43) - se faz presente!
Aos pés da cruz de Jesus, estava Sua mãe, Maria, mulher altiva na sua fé (Cf. Jo 19,25-27), fiel até o fim para dizer seu segundo 'sim'; desolada e depois glorificada. Anos antes, havia recebido o anúncio da espada de dor a transpassar seu coração pela palavra de Simeão (Lc 2 34-35). A Igreja celebra a sua “festa”, pois vê, em seu mistério profundo de dor e de entrega, o chamado que se dirige a todos os homens e mulheres. Com ela somos chamados a permanecer de pé, firmes diante de todo o mistério do sofrimento existente na vida.Os discípulos de Jesus, Pedro à frente, percorreram muitas e exigentes etapas em sua formação (Cf. Mc 8,27-35) para chegarem a vislumbrar o mistério de Cristo. Pareceu-lhes sempre difícil entender que havia uma lógica diferente quando esperavam um messias vitorioso, capaz de destruir todas as forças inimigas do bem. E a trilogia deste final de semana se conclui com a provocação, oferecida pela Igreja, a que, mais uma vez, as pessoas de nosso tempo se decidam a percorrer uma estrada diferente. “A lógica de qualquer projeto humano de conquista do poder é luta-vitória-domínio. A lógica de Jesus ao invés é: luta-derrota-domínio! Também Jesus lutou - e como lutou! - contra o mal no mundo. Com efeito, o título de Jesus Cristo ressuscitado – “Senhor” – é um título de vitória e de domínio, de modo que chega a criar uma incompatibilidade com o reconhecimento de outro senhor terreno; mas se trata de um domínio não baseado na vitória, mas na cruz” (Cf. Raniero Cantalamessa, “O Verbo se faz Carne”, no prelo, Editora Ave-Maria).Concretizar esta escolha é apenas decidir-se a sair de si para amar e servir, buscando o que constrói o bem de todos, vencendo primeiro a si mesmo. Magnífica aventura! Vale a pena experimentar!


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Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.