sexta-feira, 27 de abril de 2012

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A fonte da amizade

Com o Senhor aprendemos a ser amigos
Se buscarmos a Deus com toda a nossa força, com todo o nosso entendimento, tratando-O como um Verdadeiro Amigo, naturalmente Ele nos providenciará um amigo fiel, bálsamo de vida. Os que temem o Senhor encontrarão esse amigo. O temor ao Senhor é o princípio e origem de toda amizade, isso é uma lei natural do Reino de Deus. Por isso, podemos dizer que a fonte da verdadeira amizade é Deus.

Em vez de procurarmos amigos com nossas forças e iniciativas, precisamos primeiramente ser amigos do Amigo por excelência, Jesus Cristo. Do contrário ficaremos mendigando o “amor” das pessoas com o intuito de preencher nossas carências. Desse modo, certamente, só encontraremos esmolas e restos, uma vez que essas pessoas não poderão – por melhores que sejam – corresponder à nossa necessidade mais profunda de amor. 
Uma amizade que tem como ponto de partida a nossa vontade pode até parecer verdadeira e eterna, mas com o tempo descobrimos que não passava de um afeto passageiro, inventado por nós mesmos, fruto de iniciativas meramente humanas, não vindas do coração de Deus. Cultivar afetos desse gênero só nos levará a amargas decepções e estas, consequentemente, vão nos causar feridas e nos fechar a outros relacionamentos. Assim, não mais acreditaremos na existência e na credibilidade de amigos.

Assista: Quem tem um amigo tem um anjo", com Dunga

“Um amigo fiel é um poderoso refúgio, quem o descobriu, descobriu um tesouro. Um amigo fiel não tem preço, é imponderável seu valor. Um amigo fiel é um bálsamo vital e os que temem o Senhor o encontrarão” (Eclo: 6, 14-16).

Não são poucos aqueles que afirmam ser
fácil e simples fazer amigos. O difícil e complicado, porém, é cultivar as amizades que conquistamos. Por vezes, uma amizade que levou um bom tempo para ser solidificada, repentinamente, desmorona em um piscar de olhos. E pior ainda: aquilo que antes parecia ser amor se transforma em um grande sentimento de ódio. Se não soubermos controlar as fragilidades, que existem em nós, perderemos muitos amigos.

É na amizade com o Senhor que aprendemos a ser verdadeiros amigos. É na intimidade com o Senhor que Ele nos ensina a estar atentos ao outro, a acolhermos o outro como ele é, a compreendê-lo com seus problemas e diferenças.

Em vez de nos fecharmos e ter nojo das feridas e misérias do outro, sejamos bálsamo vital e ajudemos o nosso amigo a ser melhor. Sejamos um instrumento de amor e não de julgamento. Não sejamos apenas mais um, mas tenhamos uma atitude de acolhimento sincero. O amigo não desiste diante dos defeitos, mas tem a capacidade de ir além. A amizade gira em torno de Cristo, Ele é o centro e a fonte da amizade verdadeira.
Bruno Franco
Missionário da Comunidade Canção Nova
Homilia do Dia

Acredite, viva e experimente a Eucaristia

Postado por: homilia

Tempo pascal , tempo de alegria, tempo de firmar a fé no nosso coração. O Evangelho, de hoje, talvez cause em alguns de nós um pouco de susto, como causou nos judeus quando Jesus falou sobre beber Seu sangue e comer da Sua carne. Para os judeus isso é algo repugnante.
O Mestre fez questão de usar uma linguagem bem forte, a fim de que eles refletissem e entendessem a importância da Eucaristia.
Muitas vezes, precisamos exagerar para fazer como que a pessoa entenda o que queremos lhe dizer, por isso Jesus faz com que eles reflitam e entendam a importância do que Ele queria, e ainda hoje, quer nos mostra por meio da Eucaristia.
Comer da Carne de Jesus significa tomar a Sua identidade, assumi-la, pois é o corpo que nos dá a identidade. Beber de Seu Sangue é um sinal de vida tanto para nós quanto para os antigos, portanto significa ter em nós a vida de Cristo. O Pai nos deixou isso bem claro quando insistiu na Eucaristia. Esse é o sentido sacramental do beber o Sangue e comer da Carne de Jesus, esperando a Sua volta. O Pão da vida quando é partilhado, é o momento em que nos alimentamos da vida nova que Ele nos trouxe.
O Senhor deixou bem claro que todo aquele que beber do Seu Sangue e comer da Sua Carne terá a comunhão com Ele. Quem está unido a Jesus está unido ao Pai.
É bonito pensar nessa unidade profunda que existe entre Deus e Jesus, entre Cristo e os cristãos. Essa comunhão com Ele nos faz viver uma vida de profunda intimidade com Deus.
Quantos santos e doutores da Igreja falaram da Eucaristia como banquete! Por isso, durante a Santa Missa, a graça com que o Espírito Santo transforma esse momento eucarístico também nos transforma. “Quem come do meu Corpo e bebe do meu Sangue também ressuscitará”, disse Jesus.
Se o peregrino vem, todos dos dias, viver e partilhar dessa mesa, ele será alimentado pelo alimento mais necessário para a nossa vida: a Eucaristia.
A experiência narrada sobre a conversão de São Paulo é bonita, pois ele era um homem zeloso às coisas de Deus, mas não aceitava nada dos cristãos. Ele os perseguia. No entanto, para sua conversão foi preciso que Paulo se deparasse com duas realidades: a presença do Cristo ressuscitado e o encontro com o Corpo de Cristo, que é a Sua Igreja. O que Paulo perseguia não era o Cristo, mas sim o Seu Corpo.
Nessa perseguição, ele tomou consciência do seu encontro com Jesus, pois foi a Igreja quem o instruiu a se abrir para o Espírito Santo. Deus tinha um desígnio para ele, e Jesus iria ensiná-lo pelo sofrimento.
A Igreja é perseguida, Cristo é perseguido. A Igreja sofre como Cristo sofreu em Sua Paixão, Morte e Ressurreição. Mas nós temos a certeza de Sua redenção, por isso caminhamos firmes na fé e acreditamos na Ressurreição de Jesus.
Vamos olhar para a vida de Paulo, pois ele foi um grande evangelizador; portanto, não demore muito para se converter e permitir que o Espírito Santo faça de você um homem novo e uma mulher nova.
“Ide pelo mundo e ensinai às pessoas a viver a fé e crer em Jesus vivo em nosso meio. Assim, vamos, com confiança, correr ao encontro de Cristo.
Padre João Gualberto

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Mensagem do Dia

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A indecisão e a dúvida causam grandes males na nossa vida

Diante de cada situação e diante de cada pessoa que nós encontramos, precisamos ter uma atitude ativa.
Muitas situações adversas acontecem no dia a dia e despertam no nosso coração a dúvida, o medo, a tristeza, o ressentimento, a mágoa. Contudo, não podemos nos deixar arrastar por esses sentimentos nem alimentá-los em nosso interior, porque eles nos cegam, tornando-nos impotentes, de modo que não conseguimos enxergar uma saída para tudo o que estamos vivendo e acabamos por nos tornar pessoas amargas e negativistas.
Diga para você mesmo, para o Senhor e para as pessoas com as quais você convive: eu me decido de hoje em diante a amar, a perdoar, a fazer o bem. Eu quero viver este ano de maneira diferente, segundo os desígnios de Deus para mim.
Com certeza, o Senhor já abençoou a sua decisão. Vamos fazer juntos este propósito? Deus o abençoe neste novo tempo.
Coloquemos toda a nossa confiança no Senhor.
“Só em Deus repousa a minha alma, é d’Ele que me vem o que eu espero” (Sl 61,6).
Jesus, eu confio em Vós!


Postado por: homilia

É fundamental que o cristão lute pela unidade

A Palavra pregada por Jesus deve ser recebida, acolhida e refletida, pois é o anúncio da Boa Nova. Por meio dela, toda a humanidade, com alegria e fé, reconhece que o Senhor é o Pão da vida, que conduz os homens à comunhão com o Pai.
Por sua vez, com alegria e entusiasmo, a humanidade deve se comprometer com a Palavra e anunciá-la aos seus irmãos, fazendo dela uma única realidade. Assim como Jesus e o Pai são um só, também os homens devem ser um só com Ele. Este foi, é e deverá sempre ser o conteúdo da mensagem de Jesus. É fundamental que nós cristãos lutemos pela unidade, mas não pela desunião.
O ditado que afirma “cada um por si e Deus por todos” não tem lugar para nós, nem mesmo entre aqueles que não se conhecem ou são de outras confissões religiosas. Quando você se encontra com pessoas que não são católicas, qual é o seu comportamento? Sobre o que vocês têm falado ou discutido? Quanto a mim, por exemplo, não dialogo sobre coisas que nos dividem, mas sim sobre assuntos que nos aproximam e nos unem. Muitas vezes, nos julgamos os “melhores” e os “sabedores de tudo”, mas nos esquecemos de que o nosso Deus também é o Senhor daqueles que julgamos “ruins”.
Hoje, Jesus volta a nos ensinar. Cristo vem nos mostrar que Ele e o Pai estão unidos pelo mesmo amor. E essa mesma união deve acontecer com os discípulos que estão unidos a Jesus.
“Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o atrai(Jo 6,44). Viver em comunhão com Deus – e entre nós – deve ser nosso desejo e nossa missão de cristãos. Fomos feitos para a comunhão de irmãos, jamais para a divisão e a separação. Portanto, se você estiver vivendo isso, levante-se, hoje mesmo, e vá se encontrar com quem você brigou ou discutiu. Peça-lhe perdão e reconcilie-se com ele. Esse é o Pão do qual Jesus, redundantemente, quer que comamos: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo(Jo 6,51) .
Estamos diante do longo discurso sobre o Pão da vida, pronunciado após a partilha dos pães com a multidão na montanha. Um dos aspectos salientados por Jesus é que a iniciativa da salvação vem do Pai. Ninguém se faz discípulo de Jesus se não for designado por Deus. Todo aquele que escuta a Sua Palavra e procura fazer a vontade d’Aquele que o enviou, é introduzido na vida que nunca mais terá fim. Aqui está o Pão que desceu do céu. Quem comer d’Ele nunca morrerá.
Nos nossos dias, alimentar-se de Jesus é ter vida, é contemplá-Lo e seguir Seus passos. No serviço, na fraternidade, na solidariedade social, na busca pela justiça e pela paz, entra-se em comunhão de vida eterna com o Senhor.
Deixemo-nos tocar pelo convite de Jesus: “Vinde, convidados do meu Pai! A mesa está posta. Vinde!”. Participemos plena, consciente e ativamente. Comamos e bebamos o Corpo e o Sangue de Jesus. Repito: essa mesa é da compreensão, do diálogo, do perdão, da reconciliação. Ninguém deve se aproximar dela se não perdoar, de todo coração,  a seu irmão, sua irmã, seu marido, sua esposa, seu esposo, seus filhos, colegas, amigos e até aos inimigos.
“Mas, padre, o que ele me fez foi muito duro e doloroso! Sinto as feridas até agora.” Eu lhe respondo: “Busque, em primeiro lugar, o Reino do Deus e a Sua justiça, pois o resto lhe será dado por acréscimo!”. É Jesus quem está dizendo isso a você, meu irmão e minha irmã!
Corra atrás daquilo que você chama de “prejuízo”. Deus é maior, Ele pode tudo. Aliás, o verdadeiro cristão não deve ser inimigo de ninguém nem dever a ninguém, a não ser ter a dívida do amor.
Padre Bantu Mendonça

50ª Assembleia Geral da CNBB termina nesta quinta-feira

Missa em Ação de Graças pela 50ª Assembleia Geral da CNBB foi realizada no Santuário Nacional de N. Sra Aparecida
A 50ª Assembleia Geral da CNBB se encerra nesta quinta-feira, 26. Logo pela manhã foi celebrada uma Missa em ação de graças na qual os bispos brasileiros pediram a intercessão de Nossa Senhora Aparecida, padroeira da Igreja no Brasil.

A Celebração Eucarística foi celebrada no Santuário Nacional de Aparecida e foi presidida pelo novo Núncio Apostólico, Dom Giovanni d'Aniello, que divulgou uma carta de apresentação assinada pelo Papa Bento XVI.
.: Todas as notícias sobre a Assembleia dos Bispos

Em nome do episcopado brasileiro, o presidente da CNBB e Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno, deu as boas vindas ao novo núncio.

Logo mais, às 11h15, haverá a sessão de encerramento aberta à imprensa.

Para o bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Edson de Castro Homem, o episcopado brasileiro sai desta Assembleia mais feliz e revigorado para anunciar a Palavra de Deus e guiar suas dioceses e arquidioceses para a Jornada Mundial da Juventude. Evento que será realizado em julho de 2013 na cidade do Rio de Janeiro.

"A próxima Jornada Mundial da Juventude será um evento de grande expressão não só para o Rio de Janeiro, mas para todo Brasil e para o mundo", salienta Dom Edson.

Mensagem do Dia

 terça-feira, 24 de abril de 2012

Qual é a misericórdia humana?

Para receber a misericórdia devemos ser misericordiosos “‘Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia’. É suave a palavra misericórdia, meus irmãos. E se a palavra assim é, o que não será a realidade?
Apesar de todos a desejarem, não agem de modo a merecer recebê-la, o que é mau. De fato, todos querem receber a misericórdia, mas poucos querem dá-la.
Ó homem, com que coragem queres pedir aquilo que finges dar! Deve, portanto, conceder misericórdia aqui na terra quem espera recebê-la no céu. Por isso, irmãos caríssimos, já que todos queremos misericórdia, tenhamo-la por padroeira neste mundo, para que nos liberte no futuro. Há no céu uma misericórdia a que se chega pelas misericórdias terrenas. A Sagrada Escritura assim diz: ‘Senhor, no céu, tua misericórdia’.
Qual é a misericórdia humana? Aquela, é claro, que te faz olhar para as misérias dos pobres. E a misericórdia celeste? Certamente a que concede o perdão dos pecados” (São Cesário de Arles, bispo).
Peçamos, hoje, ao Senhor, a graça de sermos misericordiosos, principalmente com os mais pobres e necessitados dessa graça.
Jesus, eu confio em Vós!


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O Quarto Mandamento do Decálogo: Honrar pai e mãe

Devemos amar e respeitar a todos
O Quarto Mandamento do Decálogo: Honrar pai e mãe. Refere-se, em primeiro lugar, aos pais biológicos, mas também às pessoas a quem devemos a nossa vida, a nossa prosperidade, a nossa segurança e a nossa fé. Aquilo que devemos aos nossos pais: amor, gratidão e atenção, também deve reger o nosso relacionamento com as pessoas e com nossos deveres de cidadãos diante do Estado. Ele nos manda honrar e respeitar os nossos pais e aqueles que Deus, para o nosso bem, revestiu com a Sua autoridade.
O Quarto Mandamento refere-se, em primeiro lugar, às relações entre pais e filhos no seio da família. «Ao criar ao homem e à mulher, Deus instituiu a família humana e dotou-a de sua constituição fundamental» (CIC 2203). «Um homem e uma mulher unidos em casamento formam com seus filhos uma família» (CIC 2202). «A família cristã é uma comunhão de pessoas, reflexo e imagem da comunhão do Pai e do Filho no Espírito Santo» (CIC 2205).
Um homem e uma mulher, unidos em matrimônio, formam com os filhos uma família. Deus instituiu a família e dotou-a de sua constituição fundamental. O matrimônio e a família são ordenados ao bem dos esposos e à procriação e educação dos filhos. Entre os membros da família estabelecem-se relações pessoais e responsabilidades primárias. Em Cristo, a família torna-se Igreja doméstica, porque ela é comunidade de fé, de esperança e de amor.

Assista: "Honrar pai e mãe", com professor Felipe Aquino


Sendo assim, a família é a célula originária da sociedade humana e precede qualquer reconhecimento da autoridade pública. Os princípios e os valores familiares constituem o fundamento da vida social. A vida de família é uma iniciação à vida da sociedade. A sociedade tem o dever de sustentar e consolidar o matrimônio e a família, no respeito também do princípio de subsidiariedade. Os poderes públicos devem respeitar, proteger e favorecer a verdadeira natureza do matrimônio e da família, a moral pública, os direitos dos pais e a prosperidade doméstica.
Os filhos devem aos pais respeito (piedade filial), reconhecimento, docilidade e obediência, contribuindo, assim, também com as boas relações entre irmãos e irmãs, para o crescimento da harmonia e da santidade de toda a vida familiar. Se os pais se encontrarem em situação de indigência, de doença, de solidão ou de velhice, os filhos adultos devem-lhes ajuda moral e material.
Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos e os primeiros anunciadores da fé. Têm o dever de amar e respeitá-los [filhos] como pessoas e filhos de Deus e, dentro do possível, de prover  suas necessidades materiais e espirituais, escolhendo-lhes uma escola adequada e ajudando-os com prudentes conselhos na escolha da profissão e do estado de vida. Em particular, têm a missão de educá-los na fé cristã.
Desta forma, os laços familiares são importantes, mas não absolutos, porque a primeira vocação do cristão é seguir Jesus e amá-Lo: «Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; quem ama a filha ou o filho mais do que a Mim não é digno de Mim» (Mt 10,37). Os pais devem, com alegria, ajudar os filhos no seguimento de Jesus, em todos os estados de vida, mesmo na vida consagrada ou no ministério sacerdotal.
No âmbito civil a autoridade deve ser exercida, como um serviço, respeitando os direitos fundamentais da pessoa humana, uma justa hierarquia de valores, as leis, a justiça distributiva, e o princípio de subsidiariedade. No exercício da autoridade, cada um deve procurar o interesse da comunidade em vez do próprio e deve inspirar as suas decisões na verdade acerca de Deus, do homem e do mundo.
Portanto, os que estão submetidos à autoridade devem ver os superiores como representantes de Deus e colaborarem lealmente no bom funcionamento da vida pública e social. Isso comporta o amor e o serviço da Pátria, o direito e o dever de votar, o pagamento dos impostos, a defesa do país e o direito a uma crítica construtiva. Porém, a estes, em consciência, não devem obedecer quando os mandamentos das autoridades civis se opõem às exigências da ordem moral: «É necessário obedecer mais a Deus do que aos homens» (At 5,29).
Redação Portal
Fonte: Catecismo da Igreja Católica, 2197 a 2257

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Missa de Cura e Librtação



Venha participar conosco da Missa por Cura e Libertação, neste dia 25 de abril de 2012, Quarta-feira às 19h na Igreja Matris de São Sebastião. você é nosso convidado especial.

Jesus te chama!
Jesus, eu confio em vós!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

CNBB divulga mensagem pelos 50 anos do Concílio Vaticano II

Da Redação, com CNBB

Igreja no Brasil 'acolheu com entusiasmo as decisões' do Concílio Vaticano II, destaca mensagem da CNBB
Os bispos do Brasil aprovaram nessa quarta-feira, 25, uma mensagem sobre a celebração do 50º aniversário do início do Concílio Vaticano II, que será lembrado no dia 11 de outubro deste ano.

Na mensagem, os bispos destacam que essa celebração e a volta aos documentos do Concílio “nos levem ao discernimento sobre o que o Espírito Santo continua a dizer à Igreja e à humanidade nas circunstâncias atuais, como observou o Papa Bento XVI, logo após sua eleição como Sucessor de Pedro: com o passar dos anos, os textos conciliares não perderam sua atualidade; ao contrário, seus ensinamentos revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas situações da Igreja e da atual sociedade globalizada”.


Os bispos também enfatizam na nota que a Igreja no Brasil "acolheu com entusiasmo as decisões conciliares" e com as outras Igrejas da América-Latina e Caribe, abriu caminhos "para uma recepção fiel e criativa do Concílio" nas conferências continentais do episcopado, em Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida.

"Os frutos desse Concílio manifestam-se nos mais diversos âmbitos da vida eclesial: na compreensão da Igreja como povo de Deus, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo; na abertura aos desafios do mundo atual, partilhando suas alegrias, tristezas e esperanças; na colegialidade dos Bispos; na renovação da liturgia; no conhecimento e na acolhida da Palavra de Deus; no dinamismo missionário e ministerial das comunidades; no diálogo ecumênico e inter-religioso", destaca a mensagem dos bispos.
 
Leia, abaixo, a mensagem na íntegra:

Ao clero, consagrados e consagradas na Vida Religiosa e em outras formas de consagração a Deus, ao querido povo de Deus em nossas Dioceses:

No dia 11 de outubro deste ano, o Papa Bento XVI presidirá, em Roma, à solene abertura do Ano da Fé, para comemorar o 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II e o 20º aniversário do Catecismo da Igreja Católica. Celebrações tão significativas são motivo de grande alegria para a Igreja e convite para voltarmos nosso olhar para o imenso dom deste Concílio, no qual participaram os Bispos do mundo inteiro, convocados e presididos pelo Sucessor de Pedro. Mas é também ocasião para uma avaliação a respeito da aplicação das decisões conciliares e do caminho que resta ainda a ser percorrido nessa direção.

O Papa João XXIII, explicou que convocava o Concílio para “o crescimento da fé católica, a saudável renovação dos costumes no povo cristão e a melhor adaptação da disciplina da Igreja às necessidades de nosso tempo. [...] Sem dúvida constituirá maravilhoso espetáculo de verdade, unidade e caridade que, ao ser contemplado pelos que vivem separados desta Sé Apostólica, os convidará, como esperamos, a buscar e conseguir a unidade pela qual Cristo dirigiu ao Pai do Céu a sua fervorosa oração” (Encíclica Ad Petri Cathedram, 33). Assim, o Concílio Ecumênico poderia “restituir ao rosto da Igreja de Cristo o esplendor dos traços mais simples e mais puros de suas origens” (Homilia a um grupo bizantino-eslavo, 13/11/1963). O Beato João XXIII e o Venerável Paulo VI consideraram o Concílio, suscitado pelo Espírito Santo, um novo Pentecostes, uma verdadeira primavera para a Igreja.
Ao longo das quatro sessões conciliares, que contaram com a presença de presbíteros, consagrados e consagradas, de cristãos leigos e leigas e de representantes de outras Igrejas cristãs, a Igreja de nosso tempo pôde testemunhar como age o Espírito Santo no mundo, na História e no coração dos fiéis. Os dezesseis Documentos foram preparados por especialistas, debatidos e enriquecidos pelos Padres Conciliares e, uma vez aprovados pelos Bispos, foram apresentados ao Papa Paulo VI, que os promulgou com a bela fórmula: “nós, juntamente com os veneráveis Padres e o Espírito Santo, os aprovamos, decretamos e estatuímos”. Testemunhou-se assim, em pleno século XX, a experiência da Assembleia Apostólica de Jerusalém, no final da qual os Apóstolos divulgaram suas conclusões com esta declaração: “Decidimos, o Espírito Santo e nós...” (At 15,28).
A Igreja no Brasil, com o seu Plano de Pastoral de Conjunto (1966-1970), aprovado pela CNBB nos últimos dias do Concílio, acolheu com entusiasmo as decisões conciliares. Com as outras Igrejas Particulares da América-Latina e do Caribe, abriu caminhos para uma recepção fiel e criativa do Concílio, nas Conferências Continentais do Episcopado: Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida.

Os frutos desse Concílio manifestam-se nos mais diversos âmbitos da vida eclesial: na compreensão da Igreja como povo de Deus, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo; na abertura aos desafios do mundo atual, partilhando suas alegrias, tristezas e esperanças; na colegialidade dos Bispos; na renovação da liturgia; no conhecimento e na acolhida da Palavra de Deus; no dinamismo missionário e ministerial das comunidades; no diálogo ecumênico e inter-religioso...

A celebração do 50º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II e a volta aos seus documentos nos levem ao discernimento sobre o que o Espírito Santo continua a dizer à Igreja e à humanidade nas circunstâncias atuais, como observou o Papa Bento XVI, logo após sua eleição como Sucessor de Pedro: “com o passar dos anos, os textos conciliares não perderam sua atualidade; ao contrário, seus ensinamentos revelam-se particularmente pertinentes em relação às novas situações da Igreja e da atual sociedade globalizada” (Discurso aos cardeais eleitores, 20/04/2005).

Destacando a necessidade de ler, conhecer e assimilar os Documentos do Concílio, como textos qualificados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja, o Papa cita o Beato João Paulo II: no Concílio, “encontra-se uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa” (Novo millennio ineunte, 57). E continua: “Se o lermos e recebermos, guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a necessária renovação da Igreja” (Porta Fidei, 5).

A CNBB promove a comemoração do cinquentenário do Concílio ao longo de quatro anos. Cada Diocese saberá descobrir modos de celebrar este aniversário, unindo-se às iniciativas que se multiplicarão pelas Igrejas Particulares do mundo inteiro. Essas celebrações serão tanto mais proveitosas, e seus frutos duradouros, se forem orientadas pelas grandes indicações do Ano da Fé: a busca de uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo, e a convicção de que “o amor de Cristo nos impele” a uma nova evangelização (cf. 2Cor 5, 14). Incentivamos, de modo especial, nossos centros de estudos, seminários e organizações eclesiais a aprofundarem, com renovado ânimo, o estudo dos Documentos do Concílio, como importante parte da formação teológica e pastoral.

Fazendo um forte convite a redescobrir a riqueza do Concílio Vaticano II e a avaliar seus frutos ao longo desses 50 anos pós-conciliares, a CNBB oferece algumas sugestões específicas para tal celebração, que podem ser encontradas no site da CNBB (www.cnbb.org.br).

Nesta promissora tarefa, acompanhe-nos, com sua intercessão, aquela que é a “Mãe do Filho de Deus e, por isso, filha predileta do Pai e templo do Espírito Santo” (Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, 53), invocada por nós com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Mensagem do Dia

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Qual o desígnio de Deus em relação ao homem?

“O desígnio de nosso Deus e Salvador em relação ao homem consiste em levantá-lo de sua queda e fazê-lo voltar, do estado de inimizade ocasionado por sua desobediência, à intimidade divina.
A vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo na carne, os exemplos de sua vida apresentados pelo Evangelho, a paixão, a cruz, o sepultamento e a ressurreição, não tiveram outro fim senão salvar o homem, para que, imitando a Cristo, ele recuperasse a primitiva adoção filial.
Portanto, para atingir a perfeição, é necessário imitar a Cristo, não só nos exemplos de mansidão, humildade e paciência que Ele nos deu durante a sua vida, mas também imitá-lo em sua morte, como diz São Paulo, o imitador de Cristo: ‘Tornando-me semelhante a Ele na sua morte, para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos (Fl 3,10)’”. (São Basílio Magno)
Senhor, dá-nos a graça, neste dia, de mergulharmos na Tua Paixão e Morte, para que possamos ressuscitar Contigo.
Jesus, eu confio em Vós!
Quinta-feira Adoração
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Adoração ao Santíssimo

O Grupo de Oração "Sopro de Vida" da RCC , convida você e sua família para participar conosco nesta quinta- feira, às 19h na Igreja Matriz de São Sebastião da Adoração ao Santíssimo Sacramento. Um momento de louvor, Oração e de entrega ao Senhor  Jesus Cristo, peça com fé que ele atende ao seu pedido. É só confiar.
Jesus, eu confio em vós!
Participe!!!!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Qual o desígnio de Deus em relação ao homem?

“O desígnio de nosso Deus e Salvador em relação ao homem consiste em levantá-lo de sua queda e fazê-lo voltar, do estado de inimizade ocasionado por sua desobediência, à intimidade divina.
A vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo na carne, os exemplos de sua vida apresentados pelo Evangelho, a paixão, a cruz, o sepultamento e a ressurreição, não tiveram outro fim senão salvar o homem, para que, imitando a Cristo, ele recuperasse a primitiva adoção filial.
Portanto, para atingir a perfeição, é necessário imitar a Cristo, não só nos exemplos de mansidão, humildade e paciência que Ele nos deu durante a sua vida, mas também imitá-lo em sua morte, como diz São Paulo, o imitador de Cristo: ‘Tornando-me semelhante a Ele na sua morte, para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos (Fl 3,10)’”. (São Basílio Magno)
Senhor, dá-nos a graça, neste dia, de mergulharmos na Tua Paixão e Morte, para que possamos ressuscitar Contigo.
Jesus, eu confio em Vós!


Aberura Oficial da 50º Assembléia dos Bispos do Brasil

Assembleia Geral dos Bispos é referência no debate nacional

Enviada especial a Aparecida

Mais de 300 bispos estão presentes nesta 50ª Assembleia Geral
Uma assembleia comemorativa, que não só festeja, mas reverencia a memória de todos que se dedicaram e todos os trabalhos realizados nessas últimas seis décadas.
Nesta terça-feira, 18, o presidente da CNBB e Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, conduziu a abertura oficial da 50ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, dando granças a Deus que permitiu uni-los em um só coração
Desde o primeiro encontro realizado em Belém do Pará, em agosto de 1963, ressaltou Dom Damasceno, a Assembleia buscou sempre dar sua contribuição para a Igreja e sociedade brasileira.
"Os bispos sempre buscaram dar as respostas aos desafios de forma firme e corajosa. Dessa forma, a assembleia tornou-se um ponto de referência no debate nacional", destacou o presidente da CNBB.
Este grande que reúne o maior episcopado do mundo, ao longo dos anos, marcou a história do Brasil. “Os bispos jamais se intimidaram diante das realidades sociais oferecendo ao país suporte para o amadurecimento democrático”, com ética, salientou o cardeal. Ele enfatizou ainda que a Igreja no Brasil sempre foi "testemunha na defesa da vida digna para todos".
Esta 50ª edição da assembleia aberta oficialmente nesta terça-feira, acontece no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida, no interior de São Paulo, e segue até a próxima quinta-feira, 26.
Assembleia 2012
Os 335 bispos, dos quais 29 são eméritos, estão reunidos na assembleia para refletir em primeiro plano "A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja". O tema central foi escolhido em referimento ao último Sínodo dos Bispos realizado em 2010, que resultou na Exortação Apostólica Verbum Domini (Palavra de Deus).
“O dom da Palavra de Deus permanece eternamente em todas as épocas. A Boa Nova de Cristo foi sempre anunciada através dos séculos”, exaltou Dom Damasceno.
Nesta assembleia serão eleitos os delegados que representarão os episcopado brasileiro no próximo Sínodo dos Bispos que abordará as questões perenes à Nova Evangelização.
Outro tema abordado será o Ano da Fé, que começará no dia 11 de outubro de 2012 e seguirá 24 de novembro de 2013, solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.
Para o presidente da CNBB, este será um "ano que celebraremos as riquezas da nossa fé para fortalecer nossa fé Nele, para anunciá-lo ao homem de hoje”.
Além disso, haverá uma análise do Fundo da Solidariedade, a exposição das Comissões para a Amazônia e da Ação Missionária, a preparação para 5ª Semana Social Brasileira e apresentação de relatórios internos e análise dos bispos nos grupos dos Regionais da CNBB.
Por fim, será apresentado aos bispos o andamento dos preparativos para a JMJ 2013. "Olhemos com carinho para os preparativos para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que acontecerá na cidade Rio de Janeiro em agosto de 2013", destacou Dom Damasceno.

Missa abre os trabalhos da 50ª Assembleia Geral dos Bispos

Missa de abertura da 50ª Assembleia Geral dos Bispos é presidida pelo presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno
A Santa Missa, realizada na manhã desta quarta-feira, 18, no Santuário Nacional de Aparecida (SP) marca o início da 50ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil. Presidida pelo Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, a celebração conta com a participação dos 335 bispos que participam do encontro jubilar da Conferência.

O Tempo Litúrgico da Páscoa é o pano de fundo da realização da 50ª Assembleia, lembrou o arcebispo, e o tema geral “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja” vai nortear os trabalhos e a reflexão.

“É pela fé que se participa da vida de Jesus e é o amor de Deus que deve fortalecer o compromisso de todos com o objetivo de evangelizar. A partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (cf. Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo”, enfatizou o cardeal.

Dom Damasceno pediu que todos dirijam preces a Deus para que o Espírito conduza a assembleia dos bispos. Ele também recorou o aniversário de 85 anos do Papa Bento XVI, celebrado na última segunda-feira, e destacou as comemorações do 7º Ano do seu pontificado na próxima terça-feira,  24.

O cardeal destacou ainda as comemorações especiais que envolvem esta Assembleia: os 60 anos da CNBB, no próximo dia 14 de outubro; o jubileu do início dos trabalhos do Concílio Vaticano II; os 20 anos da promulgação do Catecismo da Igreja Católica (CIC). E recordou também o “Ano da Fé” e o Sínodo dos Bispos que terão início em outubro.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Formações

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Jesus entre nós

A fé em Cristo nos transforma
Fazemos mais uma trajetória acompanhando o tempo da Páscoa. Uma das expressões que aparecem sempre no meio dos cristãos – quando lhes é dito: “O Senhor esteja convosco” – é: “Ele está no meio de nós!”. Isso é um fato de fé, que vai além dos conhecimentos simplesmente racionais e científicos. É a presença de Alguém que passou pela experiência da morte e agora está vivo.

Essa realidade da presença de Jesus Cristo foi provada e testemunhada pelos primeiros cristãos, pois o próprio Cristo comprovou Sua identidade de ressuscitado aparecendo para os diversos grupos reunidos em Seu nome. É o maior dado da fé, fundamentado nas palavras dos textos bíblicos, com destaque especial nos Atos dos Apóstolos e escritos do Novo Testamento.
Acreditar na presença viva de Cristo implica consequências para as comunidades cristãs. Uma delas é estar diuturnamente alimentando sua fé. Não basta que ela seja dom de Deus, recebida no batismo, mas tem que ser trabalhada e atualizada na prática dos relacionamentos, na partilha e na solidariedade. Além disso, a fé em Cristo vivo e presente tem que ser transformadora da sociedade.

Assista: "Tenha coragem!" com Luzia Santiago




A ressurreição de Cristo não exclui o lado humano, mas isso é assumido por Ele de forma determinada. Sua divindade foi caminho de resgate e de elevação de toda a humanidade, dando possibilidade às pessoas de participar da vida divina. Entendemos isso como um processo de transformação e de ascensão na atuação e na vida comunitária. O dom da vida divina passa a ser uma conquista a partir da decisão e da atuação concreta de cada pessoa na construção do Reino de Deus.
Tomé não estava presente no grupo dos apóstolos quando Jesus ali aparece como ressuscitado. Ele não quis acreditar, exigindo ver para crer. Essa é atitude de uma sociedade de marca positivista, que só acredita naquilo que pode ser tocado e comprovado pelos sentidos. Mas Cristo revida dizendo “felizes aqueles que acreditam sem ter visto”. Logicamente que isso supõe atitude de abandono nas palavras de Deus e na convicção de fé.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo eleito de Uberaba - MG

Mensagem do Dia

Você tem um coração grato ao Senhor?

Deus é bondade sem fim em perdoar nossos pecados. Nós O ofendemos muito, O ofendemos com nosso coração ingrato e orgulhoso, com nossa língua sempre pronta a falar e julgar; com nossos pensamentos… Somos realmente muito ingratos e maus. E, apesar de tudo isso, o Senhor não nos deixa de amar.
Deus ama a cada um pessoalmente, com amor terno, um amor generoso, como nenhum homem saberia amar.
Tão grande é o amor de Deus Pai por nós que Ele deu Seu Filho único para nos redimir de nossos pecados. Por quantas humilhações Cristo passou para nos salvar! Tudo para ser instrumento de nossa salvação. Quão bom é Deus para conosco!
Nós ainda não amávamos e Ele já nos tinha amor. Quantas graças, milagres e prodígios recebemos do Senhor! Devemos buscar o sacramento da confissão o quanto antes a fim de que estejamos livres do remorso, da escravidão e do pecado, e não mais fiquemos às portas do inferno. Dessa forma encontraremos a paz e nos tornaremos novamente filhos de Deus, herdeiros do Céu.
Que durante este dia nosso coração esteja cheio de amor e gratidão por Aquele que deu a vida por e a nós.
Jesus, eu confio em Vós!


Sorrindo pra Vida

Levantemo-nos e oremos!

Mensagem do missionário Alexandre Oliveira no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, desta segunda-feira, dia 16 de abril de 2012.

A Palavra meditada, hoje, está no I Samuel 1,1-20.
"Deus nos atende da maneira que menos imaginamos", afirma Alexandre
Foto: Wesley Almeida
Hoje, a Palavra vem nos mostrar a verdadeira Páscoa. Vejam que, apesar de ser a mais amada por seu esposo, Ana era uma pessoa triste. Elcana caprichava no amor que tinha por Ana ao lhe dar uma porção redobrada de comida, mas para ela nada disso adiantava, pois ela se anulava com sua condição. Anular-se é quando você mata dentro de si a mulher e o homem novo. Quantos casais, hoje em dia, se anulam no casamento, porque vão matando dentro de si o homem novo por meio de palavras e de gestos.

Quando uma pessoa se anula, a personalidade vai virando cinza e pó, já não existe mais alegria nem vibração na alma. Quantas pessoas, neste momento, estão se sentindo anuladas na vida por causa das tribulações e circunstâncias da vida! E mesmo que as pessoas que tanto nos amam nos digam para sorrir, de nada adianta.

Há um momento, na vida, em que, quando se está no fundo do poço, a única saída é para cima; dessa mesma forma, Ana decide levantar-se e orar a Deus. Mesmo nula e cheia de amarguras, ela se levanta e ora ao Senhor. Ela vai em busca do refúgio em Deus e recebe a ressurreição. Agora, ela morre para si, e, nesse caso, o que morre é o homem velho. Anular-se é matar o homem novo, é a ressurreição que Deus quer para nós.

Nos dias de hoje, muitas pessoas se levantam, mas não permanecem de pé. Não basta apenas nos levantarmos, devemos ficar em pé e orar a Deus.

O que nós escolhemos, no dia de hoje, a morte do homem velho ou a morte do homem novo? Faça sua escolha, queira morrer para si todos os dias.

Depois de orar, Ana faz um voto: pediu a graça de ter um filho e o consagrou a Deus. Ela não pede o filho para si, mas coloca, acima de sua maternidade, a vontade de Deus Pai e oferece seu filho a Ele. Isso é morrer para si. Cada vez que morremos para nós, o Senhor age sobre nossas vidas.

Depois que o sacerdote fala para Ana ir em paz, o seu semblante já não é mais o mesmo. Ela já não era mais uma mulher anulada, mas uma mulher nova, revigorada pela oração.

O convite da Palavra de Deus para nós, no dia de hoje, é "levantemo-nos e oremos". Mas não basta apenas levantar, pois o que eu digo, hoje, para você, meu irmão, é: "Levante-se e vá diante do Santíssimo Sacramento, busque a Palavra de Deus, procure um sacerdote, vá em busca da intimidade com o Senhor. Assim, você permanecerá em pé diante d'Ele.

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina algo muito lindo a respeito dessa súplica, desse derramar o coração diante do Senhor. Nós não somos donos de nossa vida nem donos da verdade. Como criaturas, não somos nem nossa origem, nem senhores das adversidades, tampouco nosso fim último. Nós não temos controle sobre as adversidades que nos acontecem e também não somos reis. Cada um deve morrer para si, a cada dia, como pecadores que se afastam de Deus. Sabemos que nos afastamos do Pai, mas o pedido e a súplica já são uma volta para Ele. A gente se vai, mas volta para o Senhor. Hoje, somos chamados a voltar para Deus.

O Altíssimo nos atende da maneira que menos imaginamos. Às vezes, o que o pedimos vem de uma forma diferente, mas o Senhor sempre nos escuta. Como dizia Abraham Lincoln: “O que me preocupa não é saber se Deus está ao meu lado, mas se eu estou ao lado d’Ele, pois eu sei que Ele está sempre do lado certo.”
Se estivermos ao lado de Deus, nós seremos felizes.

Hoje que o desejo do seu coração seja estar na presença de Deus Pai. Derrame o seu coração diante do Senhor. Mesmo diante do sofrimento, coloque-se aos pés do Pai. Peça a graça de ser uma nova criatura e, assim, a Páscoa acontecerá em seu coração.

Precisamos aprender a derramar o nosso coração em Deus. Não fique preso aos seus medos ou aflições. Derrame o seu coração ao Senhor que Ele agirá libertando-o do medo. Onde você estiver, não tenha medo, recorra ao Senhor e fique em paz, pois Ele está com você. Nós agradecemos por Sua santa Palavra no dia de hoje, Senhor.

Alexandre Oliveira
Missionário da Comunidade Canção Nova

Homilia do Dia

Postado por: homilia


Mantendo-se distante, Nicodemos estava acompanhando os milagres que Jesus realizava um após o outro. Aproveitando uma hora em que o Mestre estava sozinho, Nicodemos se aproxima para fazer a seguinte observação: “Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estás fazendo, se Deus não estiver com ele” (João 3,2).
Jesus, como era de costume, foi direto ao assunto. Ele sabia o que o chefe judaico queria. “Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo” (João 3,3), disse Ele. Imediatamente, Nicodemos perguntou: “Como assim nascer de novo?”.
Essa é a mesma pergunta que a humanidade tem feito, há séculos, quando refletem sobre o ensinamento de Jesus em João 3,3. O que significa nascer de novo? Partamos do princípio: Deus criou o homem originalmente como uma trindade – espírito, mente e corpo. A mente é governada pelo espírito e, dessa forma, quando este predomina, o homem vive em comunhão e intimidade com o Senhor.
Jesus disse: “Deus é Espírito, e os que o adoram devem adorá-lo em espírito e verdade” (cf. Jo 4,24). Quando Ele criou o homem primeiramente (com espírito, mente e corpo), planejou-o para a comunhão. O homem conheceu o Senhor e viveu em comunhão com Ele por causa da dimensão do espírito em seu ser. Entretanto, quando o espírito do homem está morto, ele é reduzido a viver no plano da existência animal. Seus pensamentos estão, primariamente, concentrados em suas necessidades e paixões.
Infelizmente, Adão escolheu viver segundo o desejo de sua carne e comeu do fruto proibido. E, ao fazê-lo, seu espírito morreu. Era preciso que Jesus, o Filho de Deus, se tornasse homem para que a humanidade voltasse ao seu estado anterior. Por isso, Jesus disse a Nicodemos que ele tinha de “nascer de novo” (João 3,7).
Precisamos nascer espiritualmente. Sem o nascimento espiritual, somos apenas “dois terços” de uma pessoa. O homem natural, de alguma maneira, tem a leve consciência de que há algo faltando em sua vida e tenta, constantemente, preencher esse vazio. O problema é que ele, geralmente, busca preenchê-lo por meio de uma experiência física ou emocional. Mas, no final das contas, mesmo que possa se fartar de prazeres físicos ou experiências emocionais, ainda sentirá que alguma coisa está faltando, pois nada pode preencher o lugar do Espírito, exceto ao nascer de novo.
O homem foi criado para adorar o Senhor. Se você não adora o Deus vivo e verdadeiro, então achará um substituto. Pode ser o seu carro, sua casa, seu barco, enfim, a lista pode se estender para sempre. Porém, a adoração é uma parte inata da existência humana.
Você pode pensar que tudo isso é simples demais, pode não entender como ter um nascimento espiritual apenas acreditando em Jesus Cristo. Pois bem, Deus o fez assim, de uma maneira simples, para que até mesmo uma criança pudesse nascer novamente.
Jesus continuou a explicar a Nicodemos que “Deus amou tanto o mundo – destruído pelo pecado e  perecendo com o resultado disso – para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3,16).
Um homem nasce novamente ao crer na condição de amor que Deus proveu para o perdão de seus pecados. Pecados que Jesus mesmo levou sobre Si. Dessa forma, quando você recebe Jesus como o seu Salvador e crê que Ele morreu pelos seus pecados, há uma transformação maravilhosa e misteriosa que ocorre interiormente, enquanto o seu espírito nasce. De repente, você começa a viver uma vida mais  completa, com uma nova dimensão do Espírito, com a qual você nunca sonhou e nem pensou que existisse.
Isso é tão glorioso e maravilhoso que está muito além de qualquer coisa que você já experimentou, experiência muito difícil descrever. Paulo disse que as experiências espirituais que ele teve foram tão maravilhosas, que seria um crime tentar colocá-las em palavras (cf. 2 Coríntios 12,4). Não existe nenhuma linguagem que possa expressá-las.
Jesus disse: “Se você quiser ver o Reino dos Céus e entendê-lo, você tem que nascer de novo”. Apenas olhe para Jesus Cristo, que morreu por seus pecados sobre a cruz, acredite n’Ele e no Seu amor por você e a transformação acontecerá.
Hoje, você tem duas escolhas, e tudo depende do seu relacionamento com Jesus Cristo. Você pode acreditar e olhar com fé para Ele ou pode seguir exatamente como você está. Para estar perdido, você não precisa fazer nada, apenas continue fazendo o que tem feito e perecerá. Mas, se olhar para a cruz e acreditar n’Aquele que morreu por seus pecados, então, o dom da vida eterna com Deus será seu! E você terá nascido de novo.
Padre Bantu Mendonça

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Aborto de anencéfalos: 8 ministros favoráveis e 2 contra


Ministros no STF durante votação
Com o voto favorável do ministro Gilmar Mendes, agora há pouco, são sete votos favoráveis e um contrário à descriminalização do aborto de bebês anencéfalos, assunto em julgamento no Supremo Tribunal Federal.  A sessão começou ontem, 11, foi retomada por volta de 14h desta quinta-feira, 12, e foi suspensa agora há pouco, devendo retornar em 20 minutos.

Em suas considerações iniciais, Gilmar Mendes criticou a ausência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Organizações não-governamentais (Ongs) como partes da ação. “Essas entidades são quase que colocadas no banco dos réus como se estivessem fazendo algo de indevido e não estão”, ressaltou o ministro.

Mendes seguiu o voto da maioria dos ministros. Ele afirmou que o aborto de anencéfalos está entre os dois casos de aborto já previstos no Código Penal. Para ele, isso pode ser considerado uma omissão legislativa que não condiz com o próprio Código Penal.

“Não parece tolerável que se imponha à mulher esse tamanho ônus à falta de um modelo institucional adequado para resolver esta questão”, disse o ministro.

Antes de Mendes, votou o ministro Ayres Britto que, assim como Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Cármen Lúcia, se posicionou a favor do aborto de anencéfalos. Até agora, o único voto contrário foi o do ministro Ricardo Lewandoswki.

Para Britto, o bebê anencéfalo não terá condições de desenvolver-se como vida humana. “O feto anencéfalo é um crisálida que jamais, em tempo algum, chegará ao estágio de borboleta porque não alçará voo jamais”, disse o ministro. Ele também ressaltou que é sagrado o direito da mulher em escolher se deseja ou não levar sua gravidez adiante, uma vez consciente da anencefalia da criança.

O ministro Celso de Melo foi o oitavo e último a apresentar voto favorável em relação a descriminalização do aborto.
 
“O Supremo Tribunal Federal está a reconhecer que a mulher apoiada em seus direitos reprodutivos e protegida pelos princípios constitucionais tem o direito de optar pela antecipação terapêutica do parto ou tem legitimado o direito pelo prosseguimento do processo fisiológico de gestação”, disse Mello.  
 
Por fim, o presidente da Corte, o Ministro Cézar Peluso foi contrário à proposta, unindo-se ao voto do Ministro Ricardo Lewandowski, o primeiro a considerar prática de aborto de anencéfalos um crime. Peluso argumentou que os bebês anencéfalos enquadram-se como seres vivos e não podem ser considerados coisas ou 'lixo', o que dá a eles o direito fundamental de viver.
 
"O fato do anencéfalo ter vida, apesar da mutilação, nada lhe rouba a dignidade humana, nem o transforma em coisa",  destacou.
 
O ministro também ressaltou que existe um conceito errôneo sobre a anencefalia, a qual compreende a ausência de partes do cérebro em seus mais variados graus. Peluso criticou o parecer de alguns ministros sobre a amenização do 'sofrimento da mulher', o que segundo ele, não justifica o aborto.
 
"A vida não é um conceito artificial criado pelo ordenamento jurídico para efeitos operacionais. (...) Ser humano é sujeito de direito. O nascituro anencéfalo ou não tem garantia de resguardo de seus direitos", enfatizou.
 
 
 

Especialista destaca consequências psicológicas do aborto

'Fica uma dor que dói na alma e isso vai trazer implicações para o processo de desenvolvimento da mulher', diz padre Adílson
O Supremo Tribunal Federal iniciou nessa quarta-feira, 11, o julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 54 sobre a descriminalização do aborto de bebês anencéfalos. Até o momento, 5 ministros votaram a favor da descriminalização e 1 contra. A sessão será retomada nesta quinta-feira, 12, a partir das 14h com a votação de outros quatro ministros.
O assunto gera polêmica na sociedade entre os que são favoráveis ao aborto, defendendo o direito da mulher em poder decidir, e os contrários, que defendem o direito à vida. Entre os impactos da aprovação dessa medida, está o estado psicológico da mulher que se submete ao aborto.

.: Entenda argumentos contra aborto de bebês anencéfalos
.: A propósito da Anencefalia - Artigo de Cláudio Fonteles
.: Aborto de bebês anencéfalos: A morte não pode solucionar o problema

O psicólogo e coordenador do Grupo de Psicólogos Católicos da Arquidiocese do Rio de Janeiro, padre Adílson Ribeiro dos Santos, explicou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) elenca três dimensões para o ser humano: física, psíquica e espiritual. De acordo com o padre, essas três dimensões são afetadas quando a mulher faz um aborto.

"Isso vai acarretar uma mutilação no seu corpo e, por conseguinte, afeta no âmago do ser da mulher a compreensão dela de si, da relação dela com o bebê, da relação dela com o mundo. Posteriormente, ocasiona uns acessos de depressão profunda, o que deixa na mulher um vazio e numa situação que ela não tem como reverter mais. Só que fica uma dor que dói na alma e isso vai trazer implicações para o processo de desenvolvimento da mulher”, disse padre Adílson.
O sacerdote contou ainda que o aborto também pode refletir no núcleo familiar, uma vez que a mulher entra num profundo sentimento de culpa, o que leva à depressão e, até mesmo, à síndrome do pânico. "Ela (a mulher) tende a, depois, não aceitar o ato feito e aí vai gerar um isolamento porque vai interferir dentro da compreensão familiar". Ele também contou que esse sentimento de culpa pode despertar na mulher o receio de ter outros filhos.
Padre Adílson lembrou ainda que as consequências não vão atingir somente a mulher que fizer o aborto. “Abrindo essa possibilidade do aborto, isso vai trazer consequências sérias, além das marcas profundas no campo psíquico e espiritual e do dano físico. Então isso com certeza vai trazer um resultado maléfico para o convívio social”

Mensagem do Dia

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Como reconhecer um verdadeiro amigo?

Cultivemos uma verdadeira amizade com Jesus, porque Ele é um amigo fiel e bondoso e nunca nos abandona em nenhum momento da nossa vida. Todos os nossos relacionamentos devem ser alimentadas no Senhor, “porque a amizade cuja fonte é Deus nunca se acaba” (Santa Catarina de Senna).
Diante de um verdadeiro amigo não precisamos dizer nada, ele é capaz de perceber se estamos bem ou não, e até de nomear o que estamos sentindo, quando, muitas vezes, nem nós mesmos entendemos o que está se passando em nosso interior.
É desejo do Coração de Jesus que sejamos amigos d’Ele, como Ele o era de Marta, Maria, Lázaro e tantos outros.
“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai” (Jo 15,15).
Jesus, eu confio em Vós!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Quinta-feira dia de Adoração

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Adoração ao Santíssimo

O Grupo de Oração "Sopro de Vida da RCC, convida você e sua família para participar conosco da Adoração ao Santíssimo nesta quinta-feira, logo mais as 18h na Igreja Matriz de São Sebastião. É um momento de louvor, Oração e agradecimento ao nosso Deus. Jesus está realmente presente na eucaristia, ele te convida.
Participe!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Homilia Diaria

Postado por: homilia

Segundo Bento XVI, “a história de Maria de Magdala recorda a todos uma verdade fundamental: discípulo de Cristo é quem, na experiência da debilidade humana, teve a humildade de Lhe pedir ajuda, foi curado por Ele e O seguiu de perto, convertendo-se em testemunha do poder de Seu amor misericordioso, mais forte que o pecado”.
Maria, em lágrimas, inclina-se e olha para dentro do túmulo. Ela já havia, contudo, constatado que ele estava vazio e havia anunciado o desaparecimento do Senhor. Por que se inclina, então, novamente? Por que quer ver de novo? Porque o amor não se contenta com um único olhar. O amor é uma conquista sempre mais ardente. Ela já O procurou, mas em vão. Obstina-se e acaba por descobrir.
No Cântico dos Cânticos, a Igreja dizia do mesmo Esposo: “No meu leito, de noite, procurei aquele que o meu coração ama. Procurei-o, mas não o encontrei. Vou levantar-me e percorrer a cidade; pelas ruas e pelas praças, vistes aquele que o meu coração ama?” (Ct 3,1-2). Duas vezes ela exprime a sua decepção: “Procurei-o, mas não o encontrei!” Mas o sucesso vem, por fim, coroar o esforço: “Os guardas encontraram-me, aqueles que fazem ronda pela cidade. Vistes aquele que o meu coração ama? Mal os ultrapassei, encontrei aquele que o meu coração ama” (Ct 3,3-4).
Durante os breves repousos dessa vida, quando suspiramos na ausência do nosso Redentor, nós O procuramos na noite, pois, apesar do nosso espírito já estar desperto para Ele, os nossos olhos só veem a Sua sombra. Mas, como não encontramos, nela, o Amado, levantamo-nos; percorremos a cidade, ou seja, a assembleia dos eleitos. Procuramos, de todo o coração, nas ruas e nas praças, ou seja, nas passagens escarpadas da vida ou nos caminhos espaçosos. Abramos os olhos, procuremos os passos do nosso Bem-Amado!
Esse desejo fez Davi dizer: “A minha alma tem sede do Deus de vida. Quando irei ver a face de Deus? Sem descanso, procurai a Sua face” (Sl 42,3).
Lembro-me de que ver o Senhor é ver o nosso próprio destino. Nós fomos criados para a eternidade, para numa vida em comunhão com Deus. Chore, grite, apresente a Jesus a sua tristeza e necessidade, pois Ele lhe responderá, chamará o seu nome como chamou Maria. E dirá: “Por que choras? Eu estava morto, mas agora vivo para sempre e tenho as chaves de tudo nas mãos”.
E nós? Quando é que, nos nossos leitos, procuraremos o Amado? Por que choramos e a quem procuramos? Como a Maria Madalena, Jesus nos faz duas perguntas básicas: “Por que choramos?” e “A quem procuramos?”.
Não duvido que, muitas vezes, choramos por causa da nossa falta de fé e de confiança na Palavra do Senhor; procuramos Alguém que está muito perto de nós, mas ainda não O percebemos.
Conhecemos as Sagradas Escrituras, conhecemos as promessas de Deus, mas choramos, sem esperança, olhando somente para as “aparências”. Sofremos, muitas vezes, pela nossa incapacidade de “enxergar” as coisas do Senhor. O mundo espiritual está tão perto de nós, mas somos incapazes de percebê-lo, absortos que estamos em prestar atenção nas coisas e nas pessoas que nos rodeiam.
Confundimos a presença de Jesus com a presença de outras pessoas. Se percebêssemos a Sua presença viva e ressuscitada e ouvíssemos realmente a Sua voz que fala ao nosso coração, sairíamos em disparada – como fez Maria Madalena – a anunciar a todos: “Eu vi o Senhor!”
E você, já viu o Senhor? Relembre a sua experiência. Você já correu para contar sobre essa experiência do encontro pessoal com o Cristo Ressucitado a alguém? Jesus lhe envia, hoje, a proclamar a todos os homens e mulheres que Ele está vivo e ressuscitado. Seja a Sua testemunha e grite bem alto: “Eu vi o Senhor!”
Padre Bantu Mendonça

Sorrindo pra vida

Nós queremos colher os frutos da Ressurreição de Cristo!

Mensagem do missionário Alexandre Oliveira no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, desta terça-feira, dia 10 de abril de 2012.
 
A Palavra meditada, hoje, está no São João 20,1-18.
"Nós queremos colher os frutos da Sua vitória, Senhor, porque verdadeiramente o Senhor ressuscitou!", afirma Alexandre
Foto: Wesley Almeida
Durante essa narrativa há uma palavra que permeia tudo, assim como um barco de papel, que segue o caminho do rio, em cada versículo há um rio que conduz a palavra, o nome desse rio é amor, a Ressurreição de Cristo é um gesto de amor do Pai para com o Filho. Da mesma forma que Jesus se depara com a cena de uma viúva ao lado do caixão de seu filho, para e toca no menino e o ressuscita, dando alegria àquela mulher, Deus desperta Seu Filho Jesus dando-Lhe a vitória da vida sobre a morte. Isso é um gesto de amor.

Na Palavra meditada hoje Maria Madalena vai ao encontro de Pedro e do discípulo que Jesus mais amava para lhes dar a notícia de que o Messias havia ressuscitado. E podemos perceber que, na passagem bíblica, esse discípulo não tem nome, então nós devemos nos colocar no lugar dele e tomar para nós todo esse amor.

A princípio, Maria Madalena não vê a Ressurreição de Jesus com bons olhos, ela pensa que alguém havia levado o Corpo do Senhor do sepulcro vazio. Pedro sai correndo, e o discípulo amado também corre ao sepulcro e chega primeiro. Chegando lá ele vê as faixas de linho no chão, mas não entra. Pedro, que está vindo logo atrás, entra e observa. Assim é a Igreja, ela observa os detalhes. O apóstolo não toma nenhuma atitude impulsiva, simplesmente observa e crê. Depois o apóstolo amado entra, vê e crê, acredita na vitória de Jesus Cristo. Mas é preciso que ele entre depois de Pedro, assim como nós católicos devemos caminhar atrás da Igreja, sempre seguindo seus passos com sabedoria.

Não se inverte essa ordem, é o que o discípulo amado faz, ele espera Pedro [a rocha sobre a qual Cristo edificou Sua Igreja] entrar e, logo, entra e faz a experiência de acreditar, percebe que Jesus ressuscitou, que não foi ninguém que raptou o Corpo do Senhor, mas sim que é uma obra divina, a obra do Pai que desperta Seu Filho da morte e dá a Ele a vitória da vida.

Ninguém estava lá para presenciar essa hora em que o Pai despertou Seu Filho. No ato supremo de amor de Jesus por nós, que sacrifica a própria vida pelos pecados da humanidade, o Pai vem e O ressuscita pela força do Espírito Santo, e a partir desse momento Cristo Ressuscitado começa uma nova vida.

Da mesma forma como, um dia, Jesus voltará e nós ressuscitaremos com Ele, também devemos ressuscitar em nossos corações. Aquilo que, no dia da vinda do Senhor, se efetuará em nossos corpos, nós vamos ressuscitar. Esperamos esse dia com alegria, e que essa ressurreição aconteça hoje em nossos corações.

Maria Madalena continua lá, chorando pelo sumiço de Jesus e logo Ele aparece e diz: "- Mulher, por que choras? Quem procuras?" Ela não entende que era o Messias, mas quando O ouve dizer "Maria", percebe que é o Senhor. A partir disso, ela é uma Maria radiante, cheia de vida e de fé. Ela corre e vai anunciar a vida de Jesus; a ressurreição nos pede isso, devemos correr para anunciar que Jesus vive. Devemos sair desta mesmice, dessa preguiça espiritual, devemos correr e proclamar que Jesus ressuscitou! Aleluia!

Precisamos testemunhar que a vida venceu a morte! Essa palavra tem força. Temos que acreditar nessa ressurreição. Diante disso devemos fazer a escolha da fé. Como já é dito, para aqueles que não creem nenhuma prova é suficiente, para os que creem nenhuma prova se faz necessária.

Então não precisamos de provas, é viver e fazer a experiência de Pedro, que observa e acolhe essa verdade com carinho e sem pressa. Somos chamados hoje a fazer essa experiência, devemos ver e crer. Hoje Jesus fala seu nome. Que alegria saber que Cristo vive! Vamos homenagear o Senhor proclamando essa vitória. Eu quero dizer hoje que Jesus ressuscitou! Aleluia!

Graças a essa ressurreição nos foi dado todo o tempo da eternidade, que nessa esperança da eternidade da Ressurreição de Jesus possamos proclamar essa alegria.
Convido você a fazer essa experiência, diante do túmulo vazio, Jesus se apresenta a você. Não sofra diante das tribulações, diante da dor. O Senhor está aqui para lhe dar esperança, você agora tem tempo para amar. Alegre-se, pois a vida não se resume aqui à existência na Terra, e sim à eternidade.

Que o Senhor vença novamente a morte, que a ressurreição aconteça na vida de cada um de nós. Peço, Senhor, que Seu Espírito visite cada um neste dia, que todos possam ver e crer, e que caia por terra toda a força de morte! Nós queremos colher os frutos da Sua vitória, Senhor, porque verdadeiramente o Senhor ressuscitou. Muito obrigado!

Alexandre Oliveira
Missionário da Comunidade Canção Nova

Mensagem do Dia

Quarta-Feira, 11 de abril 2012









Somos chamados a levar a Boa Nova Toda e qualquer espiritualidade cristã tem como fundamento a Pessoa de Jesus. Ele mesmo explicou Sua missão na sinagoga de Nazaré, quando aplicou a Si as palavras: "O Espírito do Senhor repousa sobre mim, porque me ungiu. Ele me enviou para dar a boa notícia aos pobres, para curar os feridos, para proclamar a libertação dos escravos e pôr em liberdade os prisioneiros." (Isaías 61,0)

Hoje, continuamos a mesma missão de Cristo! Eu e você somos chamados a levar a Boa Nova, a levar esse Jesus vivo e vivido a todos aqueles que, por um motivo ou outro, não acreditam mais numa vida nova, não acreditam mais num mundo novo. Somos chamados a anunciar este novo céu e esta nova terra que virão.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


Formações

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Liberte-se para uma vida nova

Cure-se dos venenos emocionais
Você já passou dias, semanas, meses e até anos carregando consigo sentimentos negativos em relação a pessoas ou situações? Creio que todos nós já passamos por isso alguma vez na vida. O mais interessante a observar é que sentir coisas “más” nos faz carregar um peso ainda maior do que a situação em si. Como cristãos, não admitimos alguns desses sentimentos, fazemos de conta que não existem. Um passo muito importante é assumir nossos sentimentos e a possibilidade de tocar nestas emoções e desabafar.

Mas de que forma eu posso fazer este desabafo?

O perdão é uma decisão, mas não apenas uma decisão simples: é um processo contínuo, que gera memórias, dores, ativa ressentimentos, e, acima de tudo, gera libertação. Libertamo-nos dos sentimentos maus para que o novo seja gerado em nós. Libertamo-nos para uma vida nova!

Esse tipo de sentimento, guardado em nosso interior, é como um alimento estragado na geladeira; aos poucos, contamina todos os outros produtos e deixa aquele cheiro mau. Imagine você assim, cheio de coisas estragadas dentro de si. Logo, as dores começam a aparecer, assim como doenças estranhas, sentimentos maus, humor deprimido. Esses são nossos “venenos emocionais”: venenos que nos entristecem e, consecutivamente, nos adoecem.

O venenoso não envenena apenas a si, mas também ao outro. Falar mal, difamar, reclamar, queixar-se, murmurar, tudo isso pouco adianta. Não cura nenhuma ferida, pelo contrário, abre outras.


Assista: "Exercícios práticos para a cura", com o saudoso padre Léo, scj




Quando falamos para o outro sobre nosso sentimento negativo, corremos o risco de nos machucar ainda mais. Por isso, preparar o terreno para conversar é muito importante. Se não há condições para o diálogo, uma boa sugestão é escrevê-los [seus sentimentos] num papel, como numa carta que, muitas vezes, não será mandada. Isso funciona como forma de libertação.

Coloque, nesse papel, tudo o que gostaria. Escreva sobre as situações que o machucaram, sobre suas dores e dificuldades com aquela pessoa. Algumas pessoas gostam de jogar essa folha de papel num rio, outras de queimá-la, outras a levam à capela e oferecem, em oração, esses sentimentos descritos nela. Essas atitudes funcionam como meio saudável de superar essas dificuldades, sem que para isso você precise descarregar toda a raiva na outra pessoa.

Se para você é muito difícil escrever, poderá pensar nas situações em algum lugar de que você goste ou ficar recolhido e dizer a uma cadeira vazia, representando a pessoa de quem tem mágoa, tudo aquilo que você sente. “Mas, a pessoa não está ali” você pode pensar. O mais importante é que seus sentimentos sejam ditos. É o esvaziar-se daquele sentimento e ponto final. Faça isso com o desejo de se libertar pela última vez daquele sentimento negativo. Em geral, depois de fazê-lo, tendemos a iniciar o processo de perdão e esquecimento.

Muitas vezes, murmurar e se queixar só potencializam nossos “venenos” emocionais. E, então, nesta Páscoa, o que você deseja?

Ressuscitar para uma vida nova, liberta dos seus “venenos” ou manter-se no sepulcro escuro e repleto de amarguras? Faça a sua opção! Certamente, ela não será fácil, muito menos doce, mas, certamente, os frutos dessa escolha serão grandiosos!

Elaine Ribeiro


Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.
Blog: temasempsicologia.wordpress.com
Twitter: @elaineribeirosp

Meditação para o dia

FICA COMIGO SENHOR JESUS.
Fica comigo, Senhor, pois preciso da tua presença para não te esquecer. Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica comigo, Senhor, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica comigo, Senhor, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica comigo, Senhor, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica comigo, Senhor, para me mostrar tua vontade.
Fica comigo, Senhor, para que ouça tua voz e te siga.
Fica comigo, Senhor, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica comigo, Senhor, se queres que te seja fiel.
Fica comigo, Senhor, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho.
Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti.
Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão, a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não as mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica comigo, Senhor, pois é só a ti que procuro, teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais.
Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém.