sábado, 30 de abril de 2011

Moções Proféticas

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Moções proféticas da RCC Brasil
O Senhor usa dos servos para nos indicar a direção a qual ele quer que seguimos, isso é uma moção profética. O Conselho Nacional é o ouvido da RCC que ouve a voz do Senhor e transmite esse caminho essa direção. Vivemos hoje um tempo de graça, um kairós, que foi inaugurado com a vinda de Jesus. Em uma dessas escutas o Senhor fez uma grande revelação ao Conselho Nacional. Disse que era necessário construir e reconstruir a nossa casa. Reconstruir casa do nosso coração e construir a casa sede do carismático. Com a palavra de confirmação: "Verdadeiramente um Deus se esconde em sua casa, o Deus de israel, o Deus que salva. Ficarão envergonhados e confusos todos aqueles que te opuseram e Israel obterá do Senhor uma salvação inteira, sem confusão, nem vergonha, ate o fim dos tempos."
O Senhor mostrava para o Conselho Nacional casas bagunçadas, sujas. Desempregados. Dúvidas. E disse: "Não foi pra isso que eu vim, vou mostrar para vocês onde está o desajuste. Os jejuns diminuiram, as orações diminuiram, o desejo de uma família salva diminuiu, a sede de santidade era pouca." E continuou "Quero que voltem a esperar milagres e a enfrentar os problemas de sua vida com fé. Eu disse que iria organizar a tua vida e vou. O teu anjo da guarda vai te ajudar a organizar. É simples e facil. Eu sou o Deus da ordem e do equilibrio: a confusão é artimanha do inimigo para confundir os meus e roubar-lhes a paz"
Continuando a definição: a moção profetica é a ação de Deus na nossa vida. E Deus nos pergunta: "qual a resposta que vamos dar mediante essa ação?".
A construção da Sede Nacional é o grande exemplo disso hoje. Uma moção profética de Deus em 2006 hoje já conseguimos ver com olhos humanos que isso já está acontecendo, a palavra de Deus foi dita e a ação dele começa a acontecer diante dos nossos olhos.
Assim nos diz o Senhor mais uma vez: "Tomem a decisão de querer o bem, de agir bem. Não se aliem ao mal porque ele vos enfraquece. A vossa força sou Eu porque Eu sou o bem. E muito importante que tomeis a decisao de se aliarem a mim. Se quizerdes estar unidos a mim deveis sempre optar pelo bem. Sois bons porque são meus filhos feitos a minha imagem e semelhança. Com a semente do meu amor plantada nos seus corações. Sede honestos e verdadeiros nao fazendo nada pelas costas. Optem pelo bem. Optem pela verdade e sinceridade. Intercedei uns pelos outros para que se forme uma corrente de solidariedade e amor por meio da qual as minhas bençãos podem circular. Toda vez que quebrares o laço do amor estarás interrompendo esse circulo do amor do qual eu desejo inserí-los."
Como primeiro alicerce de reconstrução da nossa casa (coração) temos 4 vertentes: a do bem, a da verdade, a da identidade de filhos de Deus e batizados no Espirito Santo e a de solidariedade e partilha.
O segundo alicerce: o amor fraterno. Visão: duas casas, uma com a estrutura rachada, trincada, a outra, toda perfeita. A casa rachada era a casa onde existe desunião, brigas, competição entre as pessoas. A casa perfeita era a casa onde existe a comunhão, solidariedade, entendimento e amor. A confirmação da palavra está Lucas 11, 17 - "Todo reino dividido contra si mesmo será destruido e seus alicerces cairão uns sobres os outros"
"Estais divididos, e reino dividido nao subsiste. A divisão está nas palavras nos vossos pensamentos e na vossa visão. A desocnfiança dos outros. Existem partidos. Sem amor fraterno não haverá construção e nem reconstrução"
Qual é a nossa causa? Qual é a sua causa? Qual é a causa da RCC? Implantar a cultura de Pentecostes. Por isso o Senhor profetiza: "Erguei a minha cruz sobre os vossos sonhos. A minha cruz que representou a derrota dos sonhos daqueles que pensaram que eu iria restaurar imediatamente o reino de israel.Esses nao entenderam que eu os libertei do verdadeiro opressor. Quando ergerdes a minha cruz sobre vossos sonhos o meu sangue lavara e restaurará os corações desapontados por verem tantos sonhos derrotados." Erga a cruz de Jesus na sua vida e veja os prodígios que ele realizará.




Encontro com a Misericórdia
Dia 1º de Maio?? Seu encontro é com a Misericórdia de Deus!!/


Está chegando o dia... domingo, dia da Misericórdia do Senhor!

Neste dia do trabalhador queremos juntamente com toda a Igreja adentrar-mos no Coração transpassado e misericordioso do Senhor.

O Encontro começa às 8hs no Colégio CEAMO (Rua Delfim Moreira, 223. Bairro Bom Jardim) e contará com a presença de Robério Cavalcante (RCC Sobral/CE), com o tema:

"Em nosso abatimento Ele se lembrou de nós porque sua misericórdia é eterna." (Sl. 135, 23)

 Encerramos com a Santa Missa às 17h30min, para mais informações acesse o link com a programação detalhada do Encontro:

Programação Encontro da Misericórdia

Participe... Você não pode perder!!



Homilia
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Não profane o dia do Senhor!
O Evangelho de Marcos termina com as mulheres junto ao túmulo vazio e o anúncio da Ressurreição de Jesus Cristo pelos anjos. Jesus presente pede que os discípulos partam para a Galileia. Hoje, Jesus aparece aos onze discípulos e os envia em missão a fim de anunciarem o Seu Reino de amor e de paz, fazendo todos os homens e mulheres discípulos. Oito dias depois Ele aparece de novo.
Quero de modo muito especial destacar o dia em que acontece a missão: domingo bem cedo. É o primeiro dia da semana e, portanto, dia do trabalho. Mas que tipo de trabalho? É o dia que para nós Deus refez tudo de novo. Nova terra e novos céus tiveram início com a vitória do Mestre sobre a morte. Dia do poder salvador de Deus.
O domingo tem de ser para nós o dia de Jesus Ressuscitado, que nos enche de esperança e de coragem para enfrentar os trabalhos e amarguras da semana. É o dia de retemperar as forças, ou seja, “recarregar as baterias” para que produzam mais luz, para que participemos da Celebração da Paixão-Morte-Ressurreição de Jesus. E é festa tão grande que celebramos todas as semanas. Cada domingo é dia de Páscoa, é dia de Jesus Ressuscitado. É o dia do Senhor, como exprime a palavra “domingo”. É passagem e a festa da alegria. É a vitória de Jesus sobre o pecado, sobre o demônio.
No entanto, o tempo em que vivemos o dia do Senhor tem sido profanado por trabalhos indevidos. É profanado pelas faltas à Santa Missa por parte de tantos cristãos. Por muitos que se divertem à maneira dos pagãos ou que se encharcam de álcool nesse dia. A você eu me dirijo: Como você e os seus vivem o domingo, dia do Senhor? Como pagãos ou como cristãos?
As pessoas se esquecem de que é o dia do Senhor e que Ele está aqui, agora, no meio de nós como há dois mil anos. Está vivo e ressuscitado!
O domingo há de ser dia de caridade, visitando os doentes, os idosos, os familiares. Dando mais atenção aos filhos ou aos pais. Ele é o dia de viver na íntegra as palavras do Mestre: “Ide ao mundo inteiro e pregai o Evangelho a todos os povos“. Cabe também a nós este anúncio e testemunho do Reino de Deus presente no nosso meio ao longo dos séculos.
Padre Bantu Mendonça
Sábado, 30 de abril de 2011, 09h23 
 

Vigília no Circo Máximo será um presente a João Paulo II

Daniel Machado
Enviado especial a Roma


Circo Máximo que reunirá peregrinos em vigília a JPII
As celebrações por ocasião da beatificação do Servo de Deus João Paulo II não param. Neste sábado, 30, acontece às 20h (Horário local. Transmissão às 18h, pela TVCN) uma vigília que fará homenagem ao Papa polaco, em que será mostrado acontecimentos marcantes de sua história, testemunhos de pessoas que conviveram próximo a ele, além de apresentações musicais e a recitação do Rosário.

A vigília acontece no Circo Máximo, arena da Roma Antiga construída por volta do ano 70 a.C e que foi palco do martírio de muitos cristãos sob o mandato do imperador Nero (54 d.C). Esta vigília também não deixa de ser o cumprimento de uma profecia de Tertuliano - “sangue dos mártires, sementes de novos cristãos” -, porque cristãos do mundo inteiro estarão pisando neste solo que foi regado pelo sangue de seus irmãos.

A vigília pretende ser uma preparação para um grande presente. E que presente seria este? A beatificação de João Paulo II, além de ser um momento de reflexão, comunhão com pessoas do mundo inteiro presentes em Roma.

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.: Diário de bordo da cobertura da beatificação de JPII
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.: Confira como será a cobertura da TVCN na beatificação de JPII
.: Programa completo para beatificação de JPII é divulgado

O evento será apresentado por uma jornalista italiana e aberto com a apresentação da Orquestra Santa Cecília que pertence ao Vaticano e terá a regência de monsenhor Marco Frisina. Um ícone de Nossa Senhora Salus Popoli Romani ("Salvação do povo de Roma") será trazido ao palco e jovens de várias paróquias do mundo inteiro estarão trazendo luzes junto à imagem da Virgem Maria. Esta primeira parte terá seu final com testemunhos de pessoas que conviveram com o Papa, como seu secretário pessoal, Cardeal Stanislaw Dziwisz, o ex-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Navarro Vals, e Irmã Marie Simon-Pierre que recebeu a cura milagrosa de João Paulo.

Momento especial e marcante desta vigília será o momento mariano com a recitação do Rosário meditando os mistérios luminosos, que foi introduzido por João Paulo II no ano de 2002. Este Rosário será rezado em conexão com os santuários marianos espalhados pelos cinco continentes. O primeiro será o santuário de Cracóvia, depois o da Tanzânia, logo após um santuário do Líbano, o de Guadalupe, no México, e, por último, o Santuário de Fátima, em Portugal.

Circo Máximo

O local da Vigília já está todo preparado. Uma enorme infra-estrutura televisiva foi montada no local, pois se trata de um evento de magnitude mundial. O Circo Máximo, ou Circo de Nero como ficou conhecido, foi uma das primeiras construções de Roma construído para entretenimento do povo romano. A princípio sua capacidade era de 250 mil pessoas sendo aumentado este número para 385 mil pelo imperador Julio Cesar.

As atividades do circo giravam em torno de corrida de cavalos, esportes etc. Mais tarde, com o imperador Nero, o circo foi palco de barbáries como os gládios e o martírio de cristãos que eram, diariamente, jogados às feras para o divertimento do povo romano.

 

Celebração da Eucaristia era o coração das viagens de JPII

Dom Marini assiste a João Paulo II durante a Missa
"Ofereceu o seu corpo pela Igreja, para levar a unidade e a comunhão entre todos os fiéis, em todo mundo". O presidente do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais, Arcebispo Piero Marini, recorda assim João Paulo II. Uma visão de quem esteve ao seu lado, de fevereiro de 1987 até seu falecimento, como Mestre das Celebrações Litúrgicas.

Acesse
.: Página especial da beatificação de JPII


"Era um celebrante exemplar da Eucaristia. Realmente, eram momentos de comoção, muitas vezes cheguei às lágrimas, vendo na África, na Ásia, toda aquela gente que celebrava com o Papa, que se aproximava dele. Vi em todo o mundo aquela que era a liturgia que o Vaticano II queria na redescoberta daquele povo, santo, sacerdotal, do povo de Deus”, destaca Dom Marini.

O Arcebispo ressalta a grande intimidade que João Paulo II tinha na oração e como ele amava os sacramentos. Era um homem que amava os sinais e não tinha vergonha de ajoelhar-se. Não se preocupava com o que os outros pudessem dizer. João Paulo II transformou a sacristia pontifícia em um lugar de oração, lá ele sempre se ajoelhava  antes e depois da Missa.

Dom Marini conta que João Paulo II amava cantar e que ele o acompanhava na sacristia antes das celebrações. “Via-se também na celebração momentos de intimidade com o Senhor. Por exemplo, depois da comunhão, ele permanecia sempre absorto em oração, enquanto todos esperavam por ele”, conta.

Karol Wojtyla era um homem também de grande sensibilidade para a participação dos fiéis. Para ele, a participação dos fiéis na Missa era uma inculturação. “Era convicto, convencendo a mim também, que não era possível participar da Missa sem inculturar a liturgia, exprimindo-a em cada cultura. Assim, permanece para mim um exemplo desse Pastor sobre o qual falou o Concílio Vaticano II, que é o bispo o grande pastor do seu rebanho, sobretudo na celebração dos grandes mistérios. E ele fez todas essas viagens justamente para celebrar a Eucaristia. Era o coração de todas as viagens”, enfatiza Dom Marini.

Centenas de celebrações, dezenas de viagens apostólicas em todo o mundo. Para o Arcebispo, entre as celebrações que mais lhe marcaram está aquela realizada em Miami, quando um tornado se aproximava e eles tiveram que interromper a Missa e continuá-la num trailer. 

“Lembro-me de uma Missa celebrada em Corrientes em meio a uma tempestade tropical e as pessoas estavam com água até os joelhos, tivemos que mudar o altar de lugar durante a Missa três ou quatro vezes buscando um lugar que não chovia”, conta ainda.

Outra celebração que ficou gravada na memória dele foi aquela realizada em Sarajevo, na Bósnia, onde era possível perceber o sofrimento do Papa durante a celebração. “Os tremores de frio se juntavam àqueles do mal de Parkinson”, lembra.

Dom Marini lembra ainda quando celebrou com o Papa João Paulo II no Hospital Gemelli, lugar onde ficou internado até pouco antes de sua morte. “Estava doente sob um leito. Vi, realmente, naquele momento, a participação no sacrifício de Cristo. Tenho esse momento no coração como uma das recordações mais belas”.

A grande vida de fé de Karol Wojtyla deixou para a Igreja muitas graças e dons. Para o presidente do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais, o carisma da unidade e da comunhão da Igreja são os mais importantes.

“Aquilo que os papas nos primeiros séculos faziam em Roma, o Papa fez para toda Igreja e se tornou, realmente, o centro, o elemento da comunhão de toda Igreja. Colocou-se fisicamente à disposição da Igreja e de todas as pequenas comunidades para dizer 'somos uma só Igreja, somos um povo em caminho, devemos viver na comunhão, unidos pela mesma'. Eis para mim a interpretação das suas viagens que, ainda hoje, creio, seja necessário ter presente”, ressalta.

Dom Marini recorda ainda a última vez que se encontrou com  João Paulo II, dois dias antes de sua partida para o Céu. “Uma lembrança que me comove foi quando o saudei pela última vez. Na quinta-feira, ao meio dia, fui saudá-lo e no sábado estava morto. Não podia falar e para me saudar me deu a sua mão, segurou minha mão e ficamos assim, apenas nos olhando nos olhos. Essa é a recordação mais bela que tenho dele, de suas mãos que se colocaram sobre a minha cabeça no dia da minha ordenação".

João Paulo II era um Papa próximo a todos, um Papa que queria abraçar todos, um Papa movido pelo amor ao homem, pelo amor ao Evangelho e pelo anúncio da Palavra de Deus.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Mensagem do Dia

 Sexta, 29 de Abril de 2011

Quem direciona a sua vida?

Tudo o que se passa – dentro e fora de nós – nos favorece para que ocorra nossa transformação. Basta não desperdiçarmos nenhuma oportunidade para que o Senhor possa agir. O segredo é continuar procurando Aquele a quem amamos e a quem tudo devemos: o Nosso Senhor Jesus Cristo!
 

Convite

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Venha ouvir o que Deus tem pra te falar.
Participe!
"Bem aventurado é a nação, cujo Deus é o Senhor"

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Mensagem do Dia

Quinta, 28 de Abril de 2011

Que seríamos nós sem a Divina Misericórdia?

Não podemos parar nos nossos limites humanos. Precisamos avançar dia após dia com coragem e determinação. Sozinhos não conseguimos nem podemos nada, mas apoiados na Misericórdia Divina somos capazes de caminhar a passos largos e desbravar novos horizontes, porque esta [Misericórdia Divina] nos traz a força da vida que vem de Deus e nos sustenta.
“Os meus passos eu firmei na vossa estrada, por isso os meus pés não vacilaram. Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me” (Sl 16, 5-6).
É tempo de começar tudo de novo. O que não deu certo ontem, hoje pode dar, basta que tenhamos fé em Deus e confiemos no poder e na bondade d’Ele.
Derrama sobre nós a Sua misericórdia, Senhor, e nos impulsione para os Seus caminhos.
Jesus, eu confio em Vós!


Homilia
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Jesus nos trnasmite a Verdadeira paz.

Depois de Jesus ter aparecido a Maria Madalena e ter dado ordens para que Seus discípulos partissem para a Galileia e após o encontro de Jesus Ressuscitado com os dois discípulos – na estrada de Emaús, – Ele finalmente aparece ao grupo dos apóstolos para lhes dissipar as dúvidas e fortalecer a fé, pois a comunidade estava vacilando em sua fé – as perseguições estavam no horizonte ou acontecendo; o primeiro entusiasmo diminuiu, os membros estão cansados da caminhada e perdendo de vista a mensagem vitoriosa da Páscoa. Parece mais forte a morte do que a vida, a opressão do que a libertação, o pecado do que a Graça. E, então, Jesus aparece e lhes diz: A PAZ ESTEJA CONVOSCO.
Prova-lhes a Sua autêntica Ressurreição e lhes confirma na paz. Ele é a paz em plenitude, a paz da participação na vida eterna do Pai, para todos.
E para que Suas palavras não fiquem somente no ar, mostra-lhes as mãos, o peito e os pés rasgados: “Vede minhas mãos e meus pés; porque sou eu mesmo! Apalpai-me e vede que um espírito carne e ossos não tem, como me vedes tendo“. Estas palavras indicam que Cristo se apresentou como um homem normal com as mesmas características da vida mortal, as quais eram bem conhecidas pelos discípulos. Daí que podemos traduzir livremente por “sou o mesmo que vocês conhecem, não é outra pessoa a que estais vendo”. E em vista disso, anima-lhes a apalpar Seu corpo e a ver mãos e pés que estavam com os sinais das chagas.
Se estas palavras têm algum sentido histórico, ele é o de manifestar que Jesus está vivo, que a morte não O venceu, que a vida do além pode ter momentos em que se parece com a vida anterior como se esta seguisse e aquela fosse uma continuação. Sobre o modo de pensar de alguns teólogos que dizem que a ressurreição é uma forma de vida só espiritual, vemos como Jesus se manifesta em corpo vivo e que não existe sentido em afirmar que só o espírito vive e o corpo como que se destrói e não alcança a nova vida.
Como afirma o Catecismo da Igreja Católica, é impossível interpretar a Ressurreição de Cristo fora da ordem física e não reconhecê-la como um fato histórico, pois o Corpo ressuscitado do Senhor é o mesmo que foi martirizado e crucificado, e traz as marcas de Sua Paixão. Não constitui uma volta à vida terrestre como foi o caso de Lázaro, visto que o Corpo de Cristo possui propriedades novas que O situam além do tempo e do espaço. Ele passa de um estado de morte para uma outra realidade. Ele, participando da vida divina no estado de Sua glória, de modo que Paulo pode chamar a Cristo de “O Homem Celeste”. É por isso que Ele tem o poder de transmitir para nós a verdadeira Paz. Assim, como ontem, Jesus continua dizendo: A PAZ ESTEJA CONVOSCO!
Padre Bantu Mendonça

 

Formações

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Excessos: você os vê em sua vida?

Por trás da compulsão há um descompasso, um desequilíbrio
Muitos de nós já nos pegamos fazendo algo por excesso: comer, beber, jogar, limpar, comprar, amar, depender afetivamente de alguém, mentir, ter ciúme, dentre outros. É um impulso quase que incontrolável, no qual as pessoas se precipitam e, muitas vezes, têm até dificuldade para planejar qualquer tipo de tarefa, ou mesmo planejar a parada dessa compulsão.

Quantas vezes vemos pessoas cujo “hábito” é comprar, para terem cada vez mais, pois nunca se satisfazem com o que possuem. Tal “hábito” passa a movimentar nosso sentido de felicidade: tendo isso ou tendo aquilo, jogando determinado jogo, comendo isso ou aquilo, seremos mais felizes e preencheremos o “vazio” que há em nós.

As causas do comportamento compulsivo podem ser as mais variadas: predisposição, hábitos aprendidos, histórico familiar (que também é aprendido), razões biológicas. Ao percebermos que algo “é demais”, que passa dos limites do normal e saudável, decidimos parar. O ato de parar pode acontecer naturalmente para muitas pessoas, mas para uma parte das pessoas isso não acontece. Ou seja, o comportamento, chamado de compulsivo ou aditivo, continua acontecendo em paralelo à ansiedade que a pessoa vivencia.

Geralmente, são hábitos pouco saudáveis ou inadequados que são repetidos muitas vezes e levam a consequências negativas como o uso de álcool, drogas em geral, comer exageradamente, gastar fora do controle, fugir do contato social, praticar esportes em excessivamente, lavar as mãos de forma exagerada (até mesmo chegando a se ferir), participar de jogos de azar, depender de relações virtuais, excesso do uso de remédios ou de idas a médicos em busca de uma doença, dentre outros. Tais atitudes são feitas quase que automaticamente; quem as pratica não percebe ou nota prejuízos num primeiro momento.

Ter um comportamento compulsivo acontece por hábitos que são aprendidos e seguidos de alguma gratificação emocional, de algum alívio da angústia ou da ansiedade que a pessoa sente. Ou seja, ela faz alguma coisa e recebe outra em troca. Com os prejuízos que essa pessoa pode ter em seus relacionamentos, no trabalho, na saúde, ou mesmo quando os demais indicam que ela tem esse distúrbio, ela passa a se observar mais detalhadamente. Aquilo que, num primeiro momento, era fonte de prazer e gratificação, posteriormente passa a dar uma sensação negativa, pois a pessoa cede em fazer aquilo.

Se por trás dessa compulsão existe um descompasso, um desequilíbrio, é importante canalizar essa energia, que antes ia para os excessos, em outras atividades e buscar “retirar” o foco do comportamento que acarreta prejuízo para a pessoa.
Vale lembrar que todos nós temos rotinas e hábitos e isso é muito saudável; fica apenas a atenção para aquilo que é excessivo! Como dizem, de forma popular, “tudo o que é demais, faz mal”!

Então, se você identifica alguns excessos em sua vida, procure analisar os afetos que lhe faltam e como você tem canalizado suas forças, se tem buscado o ter ou fazer em troca do ser.

Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com

Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.
Blog: temasempsicologia.wordpress.com
Twitter: @elaineribeirosp

terça-feira, 26 de abril de 2011

Adoração ao Santíssimo

Quinta-Feira Adoração

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Toda quinta-feira às 18h, na Igreja Matriz de São Sebastião fazemos um momento de adoração ao Santíssimo, nós da Renovação Carismática Católica - RCC - Grupo de Oração "Sopro de Vida", convidamos você que é católico, que, junte-se a nós para vivermos este momento de espiritualidade com Jesus no Sacrário, agradecendo, e pedindo forças para vencermos os obstáculos do nosso dia a dia. 
Com fé e confiança, clamamos!
Jesus, eu confio em vós!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mensagem do Dia

Segunda, 25 de Abril de 2011

Jesus está vivo

Jesus Cristo ressuscitou verdadeiramente! Aleluia!
Ressurreição é vida nova, e não faz sentido viver de maneira velha. Deixemo-nos contagiar pela Boa Nova: Jesus está vivo e está no meio de nós; espalhemos esta verdade a todas as pessoas como bons propagandistas da Verdade, que salva e liberta, obedecendo à ordem de Jesus: “Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galiléia. Lá eles me verão” (Mt 28,10).
Façamos hoje o exercício de sermos portadores da Boa Nova em todos os momentos.
Senhor, dá-nos a graça de experimentarmos a cada momento a força da ressurreição.
Jesus, eu confio em Vós!



 Missa com Oração por Cura e Libertação
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 Pe. Francisco das Chagas Neto

Nesta quarta feira dia 27 de abril de 2011, às 19h,  acontecerá na  Igreja Matriz de São Sebastião de Caraúbas, a Missa com Oração por Cura e Libertação Presidida por: Pe. Francisco das Chagas Neto.
Você é nosso convidado!
Deus tem um propósito para você e sua família. 

"O ressuscitado deseja ressuscitar sua vida".

Participe! 


Só pela oração o homem encontra sentido profundo da vida, diz Papa


Bento XVI ressalta que adoração eucarística não pode 
ser vista como algo secundário, pois é aí que o homem 
reconhece qual é o seu valor

"Somente se sabemos dirigir-nos a Deus, rezar a Ele, podemos descobrir o significado mais profundo da nossa vida, e o caminho cotidiano é iluminado pela luz do Ressuscitado", destacou o Papa Bento XVI antes da oração mariana do Regina Coeli nesta segunda-feira, 25, chamada tradicionalmente de Segunda-feira do Anjo.

.: NA ÍNTEGRA: Regina Coeli na Segunda-feira da Oitava da Páscoa
.: Oração do Regina Coeli na voz do Papa

O Papa salientou que a ressurreição do Senhor assinala a renovação da condição humana. "Cristo derrotou a morte, causada pelo nosso pecado, e nos reporta à vida imortal. De tal evento emana a vida inteira da Igreja e a existência mesma dos cristãos", disse.

O Santo Padre explicou que o homem pode encontrar o Senhor e tornar-se sempre mais autêntica testemunha d'Ele somente se "aprender a dirigir constantemente o olhar da mente e do coração à altura de Deus, onde está o Cristo ressuscitado. Na oração, na adoração, portanto, Deus encontra o homem", indicou.

Repouso


O Papa está no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo desde a tarde do Domingo de Páscoa, 24, para um breve período de repouso após as cerimônias da Semana Santa e antes da cerimônia de Beatificação de João Paulo II.

O encontro com os peregrinos reunidos em Castel Gandolfo foi acompanhado através de áudio e vídeo projetados em um telão na Praça de São Pedro.

Ao final do Regina Coeli, se dirigiu aos peregrinos em seis línguas diferentes. Em espanhol, disse: "Que não deixe de ressoar no mundo e na Igreja a alegre notícia da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Que a paz, que nasce do triunfo do Senhor sobre o pecado, se estenda por toda a terra, en particular por aquelas regiões que mais necessitam. Que a claridade vitoriosa de seu semblante ilumine vossas vidas, vossas famílias e vossas cidades, e fortaleça também vossos corações com a esperança da salvação que Cristo nos alcançou com sua paixão gloriosa. Feliz Páscoa a todos!".



BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II É ESTÍMULO À IGREJA E À ITÁLIA, DIZ CARDEAL

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CIDADE DO VATICANO, 25 ABR (ANSA) - O presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), cardeal Angelo Bagnasco, declarou hoje que a beatificação do papa João Paulo II dará à Igreja Católica um "salto" na atividade missionária de evangelização e uma "luz" para a Itália.

Em entrevista para a Rádio Vaticana, o sacerdote recordou a personalidade do ex-Pontífice, que, segundo ele, "entrou no coração não só da catolicidade, mas do mundo inteiro".

"Poder venerá-lo sobre o altar", opinou o cardeal, "é motivo de grande alegria e de gratidão por Bento XVI", que autorizou e beatificação em janeiro deste ano.

"Karol Wojtyla trouxe à Itália e ao Ocidente o eco de sua história pessoal: a história sobre a Polônia, mas que também abrange o mundo do Leste [Europeu], que lutou tanto pela própria liberdade, pela igualdade. Assim, [Wojtyla] deu um choque saudável seja para o nosso país, seja para o Ocidente", observou Bagnasco.

Para o presidente da CEI , "a Igreja deve ser, segundo o mandato de seu Senhor, uma presença propositiva, plena de alegria para o bem de todos", que sirva para a "sociedade italiana e, assim, o bem de todos e de cada um, anunciando o Evangelho e Jesus Cristo".

A cerimônia ocorrerá no próximo domingo, 1 de maio, e tornará beato Karol Wojtyla seis anos após sua morte. (ANSA)



CIDADE DO VATICANO — A beatificação do Papa João Paulo II em 1º de maio irá ocorrer ao fim de um complexo inquérito feito pelo Vaticano, que atribuiu um milagre a ele, colocando o pontífice no caminho da santidade.
O procedimento foi iniciado logo após a morte de João Paulo II, em 2 de abril de 2005, em meio aos pedidos populares feitos pelos católicos para que ele fosse canonizado.
O primeiro passo para a santidade é a beatificação, que confere status de "abençoado" para clérigos ou leigos reconhecidos como notáveis pela Igreja Católica.
Segundo as regras rígidas da Igreja sobre os santos, o procedimento para determinar se os milagres podem ser imputados à pessoa em questão não é normalmente iniciado pelo menos até cinco anos após a sua morte.
Mas o próprio João Paulo encontrou uma maneira de acelerar este processo, permitindo que a popular Madre Teresa fosse beatificada em 2003 - apenas seis anos após sua morte.
Foi graças a esta rota mais rápida que o próprio processo de beatificação de João Paulo II começou apenas dois meses depois que ele faleceu.
O procedimento foi iniciado pelo bispo da região na qual o candidato morreu. No caso do Papa polonês foi, portanto, por seu sucessor, o Papa Bento XVI - líder dos católicos do mundo e bispo de Roma.
O primeiro passo é estabelecer "uma reputação para santidade".
Para fazer isso, o "postulador" que lidera o inquérito recolhe depoimentos e examina os escritos da pessoa.
Ele, então, envia as suas descobertas para o Vaticano e elas são analisados por teólogos e historiadores.
O processo é então dado ao "promotor", cuja função é tentar encontrar alguma informação deixada de fora que possa ser desfavorável para o candidato.
Se o processo for válido, o candidato é declarado "venerável".
Há, então, a necessidade de se realizar um outro processo - desta vez com médicos envolvidos - para mostrar que o candidato realizou um milagre.
Após nova consulta por parte de bispos e cardeais, o processo é transmitido para o Papa, que assina um decreto de beatificação.
O milagre atribuído a João Paulo II é a cura - aparentemente inexplicável pela ciência - de uma freira francesa que sofria de Parkinson, logo após a morte do Papa pela mesma doença.
Para o "abençoado" se tornar santo é preciso haver um outro processo chamado de canonização, no qual o Vaticano deve provar um segundo milagre.



1º de Maio Dia de entregar nosso trabalho a Deus é Festa da Misericórdia

No próximo domingo (1º), Festa da Misericórdia, o calendário de diversos países coloca como celebração nacional o Dia do Trabalhador. A data é fruto da luta dos trabalhadores pelo reconhecimento dos seus direitos fundamentais.
Mas nós cristãos queremos também que outro reconhecimento seja feito: que nosso trabalho é de Deus. Por isso, a Comissão Nacional de Profissionais do Ministério Universidades Renovadas propõe que o dia 1º de Maio seja oportunidade para que possamos consagrar o nosso serviço ao Senhor e lançar as redes da evangelização no nosso ambiente profissional. Isto ocorrerá através das atividades do projeto “1º de Maio: de Deus é o nosso trabalho”.
Participe dos eventos que vão acontecer na sua cidade, na sua diocese. Serão momentos intensos de vivência e partilha para os trabalhadores e suas famílias.
Blog do Projeto
A equipe de organização do projeto lançou um blog para a partilha dos acontecimentos ao longo do Brasil. Para saber mais sobre a preparação e a realização do “1º de Maio: de Deus é o nosso trabalho”, acesse este link.
Se você se interessou pela proposta, leia o subsídio do projeto e promova uma atividade dentro da sua realidade.
Saiba mais:
1º de Maio: de Deus é o nosso trabalho


Subsídios para ajudar na preparação do Pentecostes Missionário
Em 2011, vamos celebrar Pentecostes de uma maneira diferente. Além de lembrarmos esta festa, que fala tanto à nossa identidade, vamos juntar a ela a moção que nos acompanha neste ano: “Por causa da Tua Palavra, lançaremos as redes”.
Somos convidados a, de dois em dois, visitarmos as casas do entorno do local no qual acontecem as reuniões do nosso Grupo de Oração. Isto mesmo: irmos em missão, anunciar a Boa Notícia às nossas realidades.
No entanto, uma boa missão deve ser feita com responsabilidade e preparação. Não podemos simplesmente partir. Precisamos planejar e pensar estratégias de ação, para que esse momento possa gerar muitos frutos.
Para isso, a Comissão de Formação preparou um material especial para que as missões de Pentecostes possam chegar com efetividade aos corações dos brasileiros.

domingo, 24 de abril de 2011

FIÉIS PARTICIPAM DA CELEBRAÇÃO DE RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO NO SÁBADO DE ALELUIA NA PARÓQUIA DE SÃO SEBASTIÃO DE CARAÚBAS



Pe. Francisco celebra a ressurreição de Jesus.

Na noite de ontem (23), foi realizado na Igreja Matriz de São Sebastião em Caraúbas/RN, uma celebração em comemoração a ressurreição de Jesus Cristo que tinha sido crucificado e morto no dia anterior.

Na ocasião os fiéis levaram velas para a celebração, onde as mesmas simbolizavam a luz do nascimento de Jesus em nossas vidas. A celebração foi dividida em quatro partes, a benção do fogo, liturgia da palavra, renovação das promessas batismais e a eucaristia.

Centenas de fiéis participaram da celebração.

Esse é um dos dias mais importantes para os católicos, pois celebra a vitória da vida sobre a morte com a ressurreição de Jesus Cristo.
Fonte de pesquisa Caraúbas HOT News


"Cristo ressuscitou!", um anúncio antigo e sempre novo, diz Papa

 Bento XVI

Papa saúda fiéis após a benção Urbi Et Orbi, no Vaticano
Após a Missa do dia de Páscoa, o Papa Bento XVI foi à sacada central da Basílica de São Pedro, no Vaticano, para dirigir aos fiéis a Urbi Et Orbi, uma benção especial conferida pelo Pontífice nas principais solenidades da Igreja. No Natal, na Páscoa e após a eleição de um novo papa, a benção que significa “de Roma para o mundo” é concedida a todos os fiéis do mundo, através da qual todos também podem receber a indulgência plenária.

Pouco antes da benção, o Santo Padre proferiu uma mensagem na qual destacou este anúncio de ressurreição que se atualiza a cada ano.

.: ÍNTEGRA: Mensagem de Bento XVI antes da benção Urbi et Orbi

“A manhã de Páscoa trouxe-nos este anúncio antigo e sempre novo: Cristo ressuscitou! O eco deste acontecimento, que partiu de Jerusalém há vinte séculos, continua a ressoar na Igreja, que traz viva no coração a fé vibrante de Maria, a Mãe de Jesus, a fé de Madalena e das primeiras mulheres que viram o sepulcro vazio, a fé de Pedro e dos outros Apóstolos”, enfatizou o Pontífice.

Bento XVI também explicou que a ressurreição de Cristo não é fruto de uma especulação, de uma experiêcia mística: é um acontecimento, que ultrapassa a história.

Palavras de motivação e esperança também fizeram parte da mensagem proferida pelo Santo Padre. Segundo ele, a morte e a ressurreição de Cristo dão um novo sentido à vida de todos nós, mesmo que esta seja marcada pelo sofrimento.

“Por isso, esta minha mensagem quer chegar a todos e, como anúncio profético, sobretudo aos povos e às comunidades que estão sofrendo uma hora de paixão, para que Cristo Ressuscitado lhes abra o caminho da liberdade, da justiça e da paz”, destacou o Pontífice

Bento XVI também demonstrou sua preocupação com a população da Costa do Marfim, que neste momento passa por uma grande crise sócio-política e enviou uma mensagem de conforto e de paz a todos os habitantes do país.

“Possa recompor-se a convivência civil entre as populações da Costa do Marfim, onde é urgente empreender um caminho de reconciliação e perdão, para curar as feridas profundas causadas pelas recentes violências. Possa encontrar consolação e esperança a terra do Japão, enquanto enfrenta as dramáticas consequências do recente terremoto, e demais países que, nos meses passados, foram provados por calamidades naturais que semearam sofrimento e angústia”, disse.

Ao final da mensagem, o Papa desejou feliz páscoa em 65 línguas a todos os cristãos do mundo.


Mensagem de Páscoa de Bento XVI antes da benção Urbi Et Orbi

 http://n.i.uol.com.br/noticia/2010/04/04/missa-de-pascoa-e-marcada-por-mensagem-de-apoio-ao-papa-1270383305202_615x300.jpg

"In resurrectione tua, Christe, coeli et terra laetentur – Na vossa Ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra" (Liturgia das Horas).

Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro!

A manhã de Páscoa trouxe-nos este anúncio antigo e sempre novo: Cristo ressuscitou! O eco deste acontecimento, que partiu de Jerusalém há vinte séculos, continua a ressoar na Igreja, que traz viva no coração a fé vibrante de Maria, a Mãe de Jesus, a fé de Madalena e das primeiras mulheres que viram o sepulcro vazio, a fé de Pedro e dos outros Apóstolos.

Até hoje – mesmo na nossa era de comunicações supertecnológicas – a fé dos cristãos assenta naquele anúncio, no testemunho daquelas irmãs e daqueles irmãos que viram, primeiro, a pedra removida e o túmulo vazio e, depois, os misteriosos mensageiros que atestavam que Jesus, o Crucificado, ressuscitara; em seguida, o Mestre e Senhor em pessoa, vivo e palpável, apareceu a Maria de Magdala, aos dois discípulos de Emaús e, finalmente, aos onze, reunidos no Cenáculo (cf. Mc 16, 9-14).

A ressurreição de Cristo não é fruto de uma especulação, de uma experiência mística: é um acontecimento, que ultrapassa certamente a história, mas verifica-se num momento concreto da história e deixa nela uma marca indelével. A luz, que encandeou os guardas de sentinela ao sepulcro de Jesus, atravessou o tempo e o espaço. É uma luz diferente, divina, que fendeu as trevas da morte e trouxe ao mundo o esplendor de Deus, o esplendor da Verdade e do Bem.

Tal como os raios do sol, na primavera, fazem brotar e desabrochar os rebentos nos ramos das árvores, assim também a irradiação que dimana da Ressurreição de Cristo dá força e significado a cada esperança humana, a cada expectativa, desejo, projeto. Por isso, hoje, o universo inteiro se alegra, implicado na primavera da humanidade, que se faz intérprete do tácito hino de louvor da criação. O aleluia pascal, que ressoa na Igreja peregrina no mundo, exprime a exultação silenciosa do universo e sobretudo o anseio de cada alma humana aberta sinceramente a Deus, mais ainda, agradecida pela sua infinita bondade, beleza e verdade.

"Na vossa ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra". A este convite ao louvor, que hoje se eleva do coração da Igreja, os "céus" respondem plenamente: as multidões dos anjos, dos santos e dos beatos unem-se unânimes à nossa exultação. No Céu, tudo é paz e alegria. Mas, infelizmente, não é assim sobre a terra! Aqui, neste nosso mundo, o aleluia pascal contrasta ainda com os lamentos e gritos que provêm de tantas situações dolorosas: miséria, fome, doenças, guerras, violências. E todavia foi por isto mesmo que Cristo morreu e ressuscitou! Ele morreu também por causa dos nossos pecados de hoje, e também para a redenção da nossa história de hoje Ele ressuscitou. Por isso, esta minha mensagem quer chegar a todos e, como anúncio profético, sobretudo aos povos e às comunidades que estão a sofrer uma hora de paixão, para que Cristo Ressuscitado lhes abra o caminho da liberdade, da justiça e da paz.

Possa alegrar-se aquela Terra que, primeiro, foi inundada pela luz do Ressuscitado. O fulgor de Cristo chegue também aos povos do Médio Oriente para que a luz da paz e da dignidade humana vença as trevas da divisão, do ódio e das violências. Na Líbia, que as armas cedam o lugar à diplomacia e ao diálogo e se favoreça, na situação atual de conflito, o acesso das ajudas humanitárias a quantos sofrem as consequências da luta. Nos países da África do Norte e do Oriente Médio, que todos os cidadãos – e de modo particular os jovens – se esforcem por promover o bem comum e construir um sociedade, onde a pobreza seja vencida e cada decisão política seja inspirada pelo respeito da pessoa humana. A tantos prófugos e aos refugiados, que provêm de diversos países africanos e se vêem forçados a deixar os afetos dos seus entes mais queridos, chegue a solidariedade de todos; os homens de boa vontade sintam-se inspirados a abrir o coração ao acolhimento, para se torne possível, de maneira solidária e concorde, acudir às necessidades prementes de tantos irmãos; a quantos se prodigalizam com generosos esforços e dão exemplares testemunhos nesta linha chegue o nosso conforto e apreço.

Possa recompor-se a convivência civil entre as populações da Costa do Marfim, onde é urgente empreender um caminho de reconciliação e perdão, para curar as feridas profundas causadas pelas recentes violências. Possa encontrar consolação e esperança a terra do Japão, enquanto enfrenta as dramáticas consequências do recente terremoto, e demais países que, nos meses passados, foram provados por calamidades naturais que semearam sofrimento e angústia.

Alegrem-se os céus e a terra pelo testemunho de quantos sofrem contrariedades ou mesmo perseguições pela sua fé no Senhor Jesus. O anúncio da sua ressurreição vitoriosa neles infunda coragem e confiança.

Queridos irmãos e irmãs! Cristo ressuscitado caminha à nossa frente para os novos céus e a nova terra (cf. Ap 21, 1), onde finalmente viveremos todos como uma única família, filhos do mesmo Pai. Ele está connosco até ao fim dos tempos. Sigamos as suas pegadas, neste mundo ferido, cantando o aleluia. No nosso coração, há alegria e sofrimento; na nossa face, sorrisos e lágrimas. A nossa realidade terrena é assim. Mas Cristo ressuscitou, está vivo e caminha connosco. Por isso, cantamos e caminhamos, fiéis ao nosso compromisso neste mundo, com o olhar voltado para o Céu.
Boa Páscoa a todos!



sábado, 23 de abril de 2011

Espiritualidade

 Reflexões para a Semana Santa- Sábado

Depois de caminharmos juntos durante as cinco semanas da quaresma agora adentramos na Semana Santa. Semana em que nós mergulhamos no mistério de nossa salvação e atualizamos em nossa vida a liturgia da paixão e morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.
Esta semana começou com o Domingo de Ramos e, através de sua liturgia, todos nós aclamamos Jesus Cristo como Rei. Ele entra triunfalmente em Jerusalém e toda multidão o acolhe. Esta mesma multidão que o aclama como Rei e Senhor, mais tarde dá a sentença de morte, gritando em alta voz: crucifica-o!
Nos dias que seguem, queremos acolher e aclamar em nossa vida toda a Palavra de Deus para que tenha total significado em nós a passagem da morte para vida nova, da cruz para alegria da ressurreição.
 Durante as cinco semanas da quaresma, fizemos um caminho de reflexão a partir das moções e princípios que tem norteado a Renovação Carismática Católica com a finalidade de unir nossa vida e espiritualidade à vontade de Deus e ao mistério da cruz.
Agora, estamos nos aproximando do grande dia, o dia da ressurreição e o convite é para que nossas reflexões sejam guiadas pela Palavra de Deus.  Utilizemo-nos das Sagradas Escrituras e experimentemos o poder desta proclamação em nossa vida, renovando-nos a fé e fortalecendo-nos na esperança.

Sábado Santo 23/04

Estamos à espera da ressurreição. Vamos, neste dia, refletir sobre uma antiga homilia no grande Sábado Santo:
Que esta acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei esta dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque o Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos.
Ele vai antes de tudo a procura de Adão, nosso primeiro Pai, a ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos, agora libertos dos sofrimentos.
O Senhor entrou onde eles estavam, levando em suas mãos a arma da cruz vitoriosa. Quando Adão, nosso primeiro Pai, ouviu, exclamou para todos os demais, batendo no peito e cheio de admiração: “O meu Senhor esta no meio de nós”. E Cristo respondeu a Adão: “E com teu Espírito”. E tomando-o pela mão disse: “acorda, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará”.
Eu sou o teu Deus, que por tua causa me tornei teu filho: por ti e por aqueles que nasceram de ti, agora digo, e com todo meu poder, ordeno aos que estavam na prisão: sai!;  e os que jaziam nas trevas: vinde para a luz!; e aos entorpecido: levantai-vos!
Eu te ordeno: acorda, tu que dormes, porque não te criei para permanecer na mansão dos mortos. Levanta-te, dentro os mortos; eu sou a vida dos mortos. Levanta-te obra das minhas mãos; levanta-te, oh minha imagem, tu que foste criado a minha semelhança. Levanta-te, saiamos daqui, tu em mim e eu em ti, somos uma só e indivisível pessoa.
Por ti, eu, o teu Deus, me tornei teu filho; por ti, eu, o Senhor, tomei tua condição de escravo. Por ti, eu, que habito no mais alto do céu desci a terra e fui até mesmo sepultado debaixo da terra; por ti, feito homem, tornei-me como alguém sem apoio, abandonado entre os mortos. Por ti, que deixaste o jardim do paraíso, ao sair de um jardim, fui entregue aos judeus  e num jardim, crucificado.
Vê em meu rosto os escarros que por ti recebi, para restituir-te o sopro da vida original, vê na minha face as bofetadas que levei para restaurar conforme a minha imagem, tua beleza corrompida.
Vê em minhas costas as marcas dos açoites que suportei por ti, para retirar de teus ombros o peso dos pecados. Vê minhas mãos fortemente pregadas a árvore da cruz, por causa de ti, como outrora estendeste levianamente as tuas mãos para a árvore do paraíso.
Adormeci na cruz e por tua causa a lança penetrou no meu lado, como Eva surgiu do teu ao adormeceres no paraíso. Meu lado curou a dor do teu lado. Meu sono  vai arrancar-te do sono da morte. Minha lança deteve a lança que estava dirigida contra ti.
Levanta-te, vamos daqui. O inimigo te expulsou da terra do paraíso; eu, porém, já não te coloco no paraíso ,mas num trono celeste. O inimigo afastou de ti a árvore símbolo da vida; eu, porém, que sou a vida, estou agora junto de ti. Constitui anjos que, como servos, te guardassem; ordeno agora que eles te adorem como Deus, embora não sejas Deus.
Está preparado o trono dos querubins, pronto e postos os mensageiros, construído o leito nupcial, preparado o banquete, as mansões e os tabernáculos eternos adornados, abertos os tesouros de todos os bens e o reino dos céus preparados para ti desde toda a eternidade.

À noite temos a grande noite, a noite da Ressurreição! Celebração da luz! As leituras proclamadas nesta vigília nos atualizam os grandes feitos e as maravilhas do Senhor. Vamos nos esforçar para vivenciar com grande alegria esta celebração!



Bento XVI

Papa fala na TV sobre sofrimento, Ressurreição e outros temas de fé


O Papa Bento XVI respondeu a sete perguntas em um programa da televisão estatal italiana RaiUno na Sexta-Feira Santa, 22. A edição especial do programa levou o nome de "O Papa responde" e foi inédita na história do Papado.


Primeira pergunta - crianças e sofrimento

Foi formulada por uma menina japonesa de sete anos, chamada Elena, sobre o sentido da dor com base na vida e nos ensinamentos de Jesus, tendo como pano de fundo o terremoto e o tsunami que golpearam o país asiático. Filha de pai italiano, Elena estava no Japão durante o terremoto, viu morrer muitas crianças e ainda está assustada.
"Por que devo ter tanto medo? Por que as crianças devem ter tanta tristeza? Peço ao Papa, que fala com Deus, para explicar-me", pediu.

O Papa respondeu com docilidade à indagação da menina, dizendo que também ele se faz perguntas como essa e que nós não temos as respostas, "mas sabemos que Jesus sofreu como vós, inocente, que o Deus verdadeiro que se mostra em Jesus está do vosso lado. Isso me parece muito importante, ainda que não tenhamos as respostas, se permanece a tristeza: Deus está do vosso lado, e estais seguros de que isso vos ajudará. E um dia poderemos também compreender por que foi assim. Nesse momento parece-me importante que saibais: 'Deus me ama', também se parece que nem me conheça. Pelo contrário, ele me ama, está do meu lado", disse.

Bento XVI explicou para Elena que um dia será possível compreender que os sofrimentos não foram em vão, vazios, mas que por trás deles há um projeto bom, de amor. "Assegurai-vos de que nós estamos contigo, com todas as crianças japonesas que sofrem, desejamos auxiliar-vos com a oração, com os nossos atos e estejais seguras de que Deus vos ajuda. Rezamos juntos para que, sobre vós, venha a luz o quanto antes".


Segunda pergunta - corpo e alma

Feita por uma mãe italiana chamada Maria Teresa, que desde a Páscoa de 2009 cuida de seu filho em estado vegetativo. Ela perguntou ao Papa se a alma de seu filho abandonou o corpo, uma vez que ele não é mais consciente, ou se ainda está com ele. "Certamente a alma ainda está presente no corpo", respondeu o Papa, fazendo uma metáfora com um violão cujas cordas estão quebradas, de tal forma que não podem soar - da mesma forma, o instrumento do corpo é frágil, vulnerável, e a alma pode não "soar", mas permanece presente.

"Estou certo de que essa alma escondida sente em profundidade o vosso amor, ainda que não compreenda os detalhes, as palavras, mas sente a presença de um amor. Por isso essa vossa presença, queridos pais, querida mãe, ao lado dele, horas e horas todos os dias, é um ato verdadeiro de amor de grande valor, também um testemunho de fé em Deus, no homem, de compromisso pela vida, também nas situações mais tristes. Portanto, encorajo-vos a continuar, a saber que fazeis um grande serviço à humanidade com esse sinal de confiança, com esse amor por um corpo lacerado, uma alma que sofre".


Terceira pergunta - perseguição religiosa

Partiu de
um grupo de sete jovens cristãos estudantes de Bagdá, no Iraque - região que sofreu vários ataques contra cristãos nos últimos meses e tornou-se terra de martírio. "Nós, cristãos de Bagdá, somos perseguidos como Jesus. Santo Padre, segundo o senhor, de que modo podemos ajudar a nossa comunidade cristã a reconsiderar o desejo de emigrar para outros Países, convencendo-a que partir não é a única solução?"
O Santo Padre revelou que reza todos os dias pelos cristãos do Iraque, irmãos sofredores de todos os cristãos, pelos quais é preciso fazer todo o possível para que permaneçam em sua própria terra. Nessa perspectiva, Bento XVI salientou que as pessoas e instituições que podem fazer algo pelos cristãos no Iraque devem fazê-lo de fato, citando o exemplo da Santa Sé, que permanece em diálogo contínuo não só com os católicos, mas também com outras comunidades cristãs e também muçulmanos. "Desejamos fazer um trabalho de reconciliação, de compreensão, também com o governo, porque é um problema uma sociedade profundamente dividida, lacerada. Deve-se reconstruir a consciência de que, na diversidade, todos tem um lugar próprio e uma história comum. Estejais certos da nossa oração".


Quarta pergunta - Jesus, Mestre da Paz

Bintù, u
ma mulher muçulmana da Costa do Marfim, país em guerra, conta ao Papa que cristãos e muçulmanos sempre viveram em harmonia em seu país, mas o cenário político atual semeia divisões e discórdias. "Jesus é um homem de paz. O senhor, enquanto embaixador de Jesus, o que aconselharia para o nosso país?"
O Bispo de Roma disse ter recebido muitas cartas que mostram o sofrimento do povo da Costa do Marfim e que fica triste por poder fazer tão pouco. "No entanto, podemos fazer uma coisa, sempre: estar em oração convosco e, enquanto são possíveis, obras de caridade e sobretudo ajudar, segundo as nossas possibilidades, os contatos políticos, humanos". O Papa recordou que para Bintù, muçulmana, Jesus é um profeta e sempre homem da paz: se poderia esperar que quando Deus viesse à terra fosse um homem de grande força para destruir as forças adversas. No entanto, ele vem "fraco", somente com a força do amor, totalmente sem violência até se entregar na cruz

"Isso mostra o verdadeiro rosto de Deus, que a violência nunca vem de Deus, nunca ajuda a produzir coisas boas, mas é um meio destrutivo e não é o caminho para sair das dificuldades. Portanto, Deus é uma forte voz contra todo tipo de violência. E esta, cara Senhora, é a verdadeira mensagem de Jesus: buscai a paz com os meios da paz e deixai a violência", salientou.



Papa explica que o corpo glorioso de Cristo é promessa de uma nova vida. ("A incredulidade de São Tomé", de Michelangelo Merisi da Caravaggio, 1601-1602)
Quinta pergunta - Ressurreição

Um senhor italiano pergunta ao Papa o que acontece a Jesus no espaço de tempo entre a morte e a Ressurreição. "Uma vez que a Oração do Creio diz que Jesus, depois da morte, desceu aos Infernos, também pode-se pensar que algo do gênero acontecerá também a nós, após a morte, antes de ir ao Céu?"

De acordo com o Sucessor de Pedro, não de deve interpretar a descida de Jesus aos Infernos como uma viagem geográfica, como de um continente ao outro. Antes, é uma viagem da alma. Mesma que a alma de Jesus corresponda-se sempre ao Pai, esteja sempre em contato com o Pai, ao mesmo tempo essa alma humana se extende até os útimos confins do ser humano. O Senhor vai ao encontro dos perdidos, àqueles que já terminaram sua peregrinação terrena.

"A eficácia da Redenção não começa no ano zero ou 30, mas vai também ao passado, abraça o passado, todos os homens de todos os tempos. O homem, por si mesmo, não pode chegar à estatura de Deus. Portanto, a descida aos Infernos é uma parte essencial da missão de Jesus, da sua missão de Redentor e não se aplica a nós. A nossa vida é diferente, nós já fomos redimidos pelo Senhor e chegaremos diante do Rosto do Juiz, depois da morte, sob o olhar de Jesus, e esse olhar, por um lado, será purificador, e, por outro, nos tornará capazes de viver com Deus, de viver com os Santos, de viver em comunhão com os nossos queridos que nos precederam", respondeu o Papa.


Sexta pergunta - Corpo glorioso

Um outro senhor italiano pergunta ao Papa sobre o que significa que o corpo ressuscitado de Jesus não tenha as mesmas características do de antes. "O que significa exatamente o corpo glorioso? E a ressurreição, para nós, será também assim?"

O Pontífice deixa claro que não se pode definir corpo glorioso porque está além das nossas experiências. No entanto, se podem registrar os sinais que Jesus dá sobre o tema: o primeiro é que o sepulcro está vazio. Nesse sentido, Jesus não deixou seu corpo à corrupção, mostrando que também a matéria está destinada à eternidade e assume-a em uma nova condição de vida. O segundo ponto, portanto, é que Jesus não morre mais, está para além das leis da biologia, da física, porque submissas a essas uma pessoa morre. Logo, é uma condição nova, a grande promessa para nós todos que há um mundo novo, uma vida nova, rumo à qual estamos a caminho.

Nessas condições, Jesus se deixa tocar, come com os seus, mas está além das condições da vida biológica. Não é um fantasma, mas verdadeiro homem, que vive uma verdadeira vida, mas uma vida nova. "Na Eucaristia, o Senhor dá-nos o seu corpo glorioso, não nos dá carne para comer no sentido da biologia, nos dá a si mesmo, essa novidade que Ele é, entra no nosso ser homens, no nosso ser pessoa, e nos toca interiormente com o seu ser, de tal forma que podemos deixar-nos penetrar pela sua presença, transformar pela sua presença. É um ponto importante, porque assim estamos já em contato com essa nova vida, esse novo tipo de vida. Penso que esse aspecto da promessa, da realidade que Ele se dá a mim e me leva para fora de mim, para o alto, é o ponto mais importante: não se trata de registrar coisas que não podemos compreender, mas de estar em caminho rumo à novidade que começa, sempre, de novo na Eucaristia".



Maria e João aos pés da cruz do Senhor: Jesus revela todo o seu humanismo e indica que Igreja tem uma Mãe, Maria, ela própria imagem da Igreja
Sétima pergunta - Maria

Na última pergunta, feita pelo apresentador do programa, Rosario Carello, o Santo Padre fala sobre o diálogo travado entre Maria, João e Jesus sob a cruz. Carello pergunta como compreender as palavras "Eis o teu filho" e "Eis a tua Mãe". Qual o significado de terem sido pronunciadas naquele momento e que significado têm também hoje? Além disso, o apresentador questionou se o Papa sente no coração o desejo de renovar uma consagração à Virgem no início do novo milênio?

Bento XVI destacou que as palavras de Jesus são sobretudo um ato muito humano. No Oriente daquele tempo, uma mulher sozinha era uma situação impensável. Logo, Jesus confia sua mãe a João para que ela esteja segura. "Isso me parece muito belo, muito importante, que antes de toda a teologia vejamos nisto a verdadeira humanidade, o verdadeiro humanismo de Jesus", disse. No entanto, tal gesto não diz respeito somente àquele momento, mas compreende toda a história. Em João, Jesus confia toda a Igreja e seus membros à Mãe e, por sua vez, a Mãe a nós. Ao longo da história, isso foi se concretizando cada vez mais, com o aprofundamento da consciência de que Maria é uma verdadeira mãe para todos os cristãos, como provam os santuários espalhados e a devoção disseminada em todo o mundo.

Para os que defendem a "falta de fundamento bíblico" para a devoção mariana, o Papa disse: "Aqui responderei com São Gregório Magno: 'Com a leitura crescem as palavras da Escritura', isto é, desenvolvem-se na realidade, crescem, e sempre mais na história se desenvolve essa Palavra. E podemos com grande confiança buscar esta Mãe. Por outro lado, vale ressaltar também que a Mãe exprime também a Igreja. Não podemos ser cristãos sozinhos, com um cristianismo construído segundo a minha ideia. A Mãe é imagem da Igreja, da Mãe Igreja, e confiando-nos a Maria devemos confiar-nos também à Igreja, viver a Igreja, ser a Igreja com Maria".

Com relação à renovação da consagração do mundo à Virgem no início do novo milênio, o Santo Padre lembrou que os Papas - como Pio XII, Paulo VI, João Paulo II - fizeram um grande Ato de Confiança a Nossa Senhora, muito importante diante da humanidade e de Maria mesma. "Eu penso que agora seja importante interiorizar esse ato, de deixar-nos penetrar, de realizá-lo em nós mesmos. Penso que o ato grande, público, foi feito. Talvez um dia seja necessário repeti-lo, mas no momento me parece mais importante vivê-lo, realizá-lo, entrar nessa confiança, para que seja realmente nossa. A confiança comum em Maria, o deixar-se penetrar por essa presença e formar, entrar em comunhão com Maria, torna-nos Igreja, torna-nos, juntamente com Maria, realmente essa esposa de Cristo. Portanto, no momento não teria a intenção de um novo Ato de Confiança público, mas gostaria de convidar a entrar na confiança já proclamada, para que seja realmente vivida por nós a cada dia e cresça assim uma Igreja realmente mariana, que é Mãe, Esposa e Filha de Jesus".

O Programa
"O Papa responde" foi uma edição especial do programa "A sua imagem - Perguntas sobre Jesus" na qual o Pontífice esclareceu a questionamentos formulados por pessoas em geral, não necessariamente cristãs, sobre a fé católica e a figura de Cristo - à qual o Papa já dedicou duas obras recentes da série Jesus de Nazaré e uma terceira está em preparação -, bem como alguns temas da vida humana no mundo atual, afetado por desastres naturais e perseguições religiosas.
As perguntas foram formuladas ao Santo Padre através de uma vídeo-mensagem, que foi retransmitida em um monitor instalado em sua Biblioteca do Palácio Apostólico, onde foi realizada a gravação da entrevista na quarta-feira, 20
. A transmissão pela RaiUno começou às 14h10 (horário de Roma - 9h10 no horário de Brasília).

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ritos litúrgicos da Quinta-feira Santa

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Duas celebrações marcam a Quinta-Feira Santa: a Missa Crismal e a Missa da Ceia do Senhor. Antigamente, na manhã deste dia celebrava-se o rito da reconciliação dos penitentes, a quem tinha sido imposto o cilício em quarta-feira de cinzas.

A manhã é preenchida pela Missa Crismal, que reúne em torno do Bispo o clero da Diocese e são abençoados os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e consagrado o Santo Óleo do Crisma. Esta deve ser considerada como manifestação da comunhão dos presbíteros com o seu bispo.

A origem da bênção dos óleos santos e do sagrado crisma é romana, embora o rito tenha marcas galicanas. Em conformidade com a tradição latina, a bênção do óleo dos doentes faz-se antes da conclusão da oração eucarística; a bênção do óleo dos catecúmenos e do crisma é dada depois da comunhão. Permite-se, todavia, por razões pastorais, cumprir todo o rito de bênção depois da liturgia da Palavra, conservando, porém, a ordem indicada no próprio rito.

O tríduo pascal começa hoje, com a missa vespertina da ceia do Senhor. É comemorada a instituição dos Sacramentos da Eucaristia e da Ordem e o mandamento do Amor (o gesto do lava-pés).
A simbologia do sacrifício é expressa pela separação dos dois elementos "o pão" e "o vinho". Esse evento do mistério de Jesus também se tornou manifesto no gesto do lava-pés. Depois do longo silêncio quaresmal, a liturgia canta o Glória.

Os textos litúrgicos mostram a entrega de Jesus Cristo para a salvação da humanidade. Jesus celebra a Páscoa judia mas oferece o seu corpo e sangue em lugar do cordeiro imolado no Templo, para selar a Nova Aliança. O Lava-Pés é sinal do "amor até ao fim" (Jo. 13, 1).

No final da Missa, o Santíssimo Sacramento é trasladado para um outro local, desnudando-se então os altares. A transladação solene do Santíssimo Sacramento, é um sinal de continuidade entre o sacrifício e a adoração da presença sacramental.


Homilia de Bento XVI na Missa dos Santos Óleos, no Vaticano

 Boletim da Santa Sé

Amados irmãos e irmãs!

No centro da liturgia desta manhã, está a bênção dos santos óleos: o óleo para a unção dos catecúmenos, o óleo para a unção dos enfermos e o óleo do crisma para os grandes sacramentos que conferem o Espírito Santo, ou seja, a Confirmação, a Ordenação Sacerdotal e a Ordenação Episcopal. Nos sacramentos, o Senhor toca-nos por meio dos elementos da criação. Aqui, torna-se visível a unidade entre criação e redenção. Os sacramentos são expressão da corporeidade da nossa fé, que abraça corpo e alma, isto é, o homem inteiro. Pão e vinho são frutos da terra e do trabalho humano. O Senhor escolheu-os como portadores da sua presença. O óleo é símbolo do Espírito Santo e, ao mesmo tempo, alude a Cristo: a palavra "Cristo" (Messias) significa "Ungido".

A humanidade de Jesus, graças à unidade do Filho com o Pai, fica inserida na comunhão com o Espírito Santo e assim é "ungida" de um modo único, é permeada pelo Espírito Santo. Aquilo que acontecera apenas simbolicamente nos reis e sacerdotes da Antiga Aliança, quando eram instituídos no seu ministério com a unção do óleo, verifica-se em toda a sua realidade em Jesus: a sua humanidade é permeada pela força do Espírito Santo. Jesus abre a nossa humanidade ao dom do Espírito Santo. Quanto mais estivermos unidos a Cristo, tanto mais ficamos cheios do seu Espírito, do Espírito Santo.

Chamamo-nos "cristãos", ou seja, "ungidos": pessoas que pertencem a Cristo e por isso participam na sua unção, são tocadas pelo seu Espírito. Não quero somente chamar-me cristão, mas sê-lo também: disse Santo Inácio de Antioquia. Deixemos que estes santos óleos, que vão ser consagrados daqui a pouco, lembrem este dever contido na palavra "cristão", e peçamos ao Senhor que não nos limitemos a chamar-nos cristãos, mas o sejamos cada vez mais.
Como já disse, na liturgia deste dia, são abençoados três óleos. Nesta tríade, exprimem-se três dimensões essenciais da vida cristã, sobre as quais queremos agora refletir.

- Em primeiro lugar, temos o óleo dos catecúmenos. Este óleo indica como que um primeiro modo de ser tocados por Cristo e pelo seu Espírito: um toque interior, pelo qual o Senhor atrai e aproxima de Si as pessoas. Por meio desta primeira unção, que tem lugar ainda antes do Batismo, o nosso olhar detém-se nas pessoas que se põem a caminho de Cristo, nas pessoas que andam à procura da fé, à procura de Deus. O óleo dos catecúmenos diz-nos: não só os homens procuram a Deus, mas o próprio Deus anda à nossa procura.

O fato de Ele mesmo Se ter feito homem descendo até aos abismos da existência humana, até à noite da morte, mostra-nos quanto Deus ama o homem, sua criatura. Movido pelo amor, Deus caminhou ao nosso encontro. "A buscar-me Vos cansaste, pela Cruz me resgatastes: tanta dor não seja em vão!": rezamos no Dies irae. Deus anda à minha procura. Tenho eu vontade de O reconhecer? Quero ser conhecido por Ele, ser encontrado por Ele? Deus ama os homens. Ele sai ao encontro da inquietude do nosso coração, da inquietude que nos faz questionar e procurar, com a inquietude do seu próprio coração, que O induz a realizar o ato extremo por nós.

A inquietude por Deus, o caminhar para Ele, para melhor O conhecer e amar não deve apagar-se em nós. Neste sentido, nunca devemos deixar de ser catecúmenos. "Procurai sempre a sua face": diz um Salmo (105/104, 4). A este respeito, comentava Agostinho: Deus é tão grande que sempre supera infinitamente todo o nosso conhecimento e todo o nosso ser. O conhecimento de Deus nunca se esgota. Por toda a eternidade, poderemos, com uma alegria crescente, continuar a procurá-Lo, para O conhecer e amar cada vez mais. "O nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Vós": escreveu Agostinho no início das suas Confissões. Sim, o homem vive inquieto, porque tudo o que é temporal é demasiado pouco. Mas, verdadeiramente, sentimo-nos inquietos por Ele? Não acabamos, talvez, por nos resignar com a sua ausência, procurando bastar-nos a nós mesmos? Não consintamos uma tal redução do nosso ser humano! Continuemos incessantemente a caminhar para Ele, com saudades d’Ele, num acolhimento sempre novo feito de conhecimento e amor!
- Temos, depois, o óleo para a Unção dos Enfermos. Pensamos agora na multidão das pessoas que sofrem: os famintos e os sedentos, as vítimas da violência em todos os continentes, os doentes com todos os seus sofrimentos, as suas esperanças e desânimos, os perseguidos e os humilhados, as pessoas com o coração dilacerado. Ao narrar o primeiro envio dos discípulos por Jesus, São Lucas diz-nos: "Ele enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos" (9, 2). Curar é um mandato primordial confiado por Jesus à Igreja, a exemplo d’Ele mesmo que, curando, percorreu os caminhos do país. É certo que o dever primordial da Igreja é o anúncio do Reino de Deus. Mas este mesmo anúncio deve revelar-se um processo de cura: "...tratar os corações torturados", diz hoje a primeira leitura do profeta Isaías (61, 1). O primeiro fruto que o anúncio do Reino de Deus, da bondade sem limites de Deus, deve suscitar é curar o coração ferido dos homens.

O homem é essencialmente um ser em relação. Mas, se a sua relação fundamental - a relação com Deus – é transtornada, então tudo o resto fica transtornado também. Se o nosso relacionamento com Deus se transtorna, se a orientação fundamental do nosso ser está errada, também não podemos ficar verdadeiramente curados no corpo e na alma. Por isso, a primeira e fundamental cura tem lugar no encontro com Cristo, que nos reconcilia com Deus e sara o nosso coração despedaçado. Mas, além deste dever central, faz parte da missão essencial da Igreja também a cura concreta da doença e do sofrimento.

O óleo para a Unção dos Enfermos é expressão sacramental visível desta missão. Desde o início, amadureceu na Igreja a vocação de curar, amadureceu o amor solícito pelas pessoas atribuladas no corpo e na alma. Esta é também a ocasião boa para, uma vez por outra, agradecer às irmãs e aos irmãos que, em todo o mundo, proporcionam um amor restaurador aos homens, sem olhar à sua posição ou confissão religiosa.

Desde Isabel da Hungria, Vicente de Paulo, Luísa de Marillac, Camilo de Lellis, até Madre Teresa – para lembrar somente alguns nomes – o mundo é atravessado por um rastro luminoso de pessoas, que tem a sua origem no amor de Jesus pelos atribulados e doentes. Por tudo isso damos graças ao Senhor neste momento. E agradecemos a todos aqueles que, em virtude da fé e do amor, se põem ao lado dos doentes, dando assim, no fim das contas, testemunho da bondade própria de Deus. O óleo para a Unção dos Enfermos é sinal deste óleo da bondade do coração, que estas pessoas – juntamente com a sua competência profissional – proporcionam aos doentes. Sem falar de Cristo, manifestam-n’O.
- Em terceiro lugar, temos o mais nobre dos óleos eclesiais: o crisma, uma mistura de azeite de oliveira e com perfumes vegetais. É o óleo da unção sacerdotal e da unção real, unções estas que estão ligadas com as grandes tradições de unção da Antiga Aliança. Na Igreja, este óleo serve sobretudo para a unção na Confirmação e nas Ordens sacras. A liturgia de hoje relaciona com este óleo as palavras de promessa do profeta Isaías: "Vós sereis chamados 'sacerdotes do Senhor' e tereis o nome de 'ministros do nosso Deus'" (61, 6). Deste modo, o profeta retoma a grande palavra de mandato e promessa que Deus dirigira a Israel no Sinai: "Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa" (Ex 19, 6).

No meio do mundo imenso e em favor do mesmo, que em grande parte não conhecia Deus, Israel devia ser como que um santuário de Deus para a todos, devia exercer uma função sacerdotal em favor do mundo. Devia conduzir o mundo para Deus, abri-lo a Ele. São Pedro, na sua grande catequese batismal, aplicou tal privilégio e mandato de Israel a toda a comunidade dos batizados, proclamando: "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido por Deus para anunciardes os louvores d’Aquele que vos chamou das trevas à sua luz admirável. Vós que outrora não éreis seu povo, agora sois povo de Deus" (1 Ped 2, 9-10).

O Batismo e a Confirmação constituem o ingresso neste povo de Deus, que abraça todo o mundo; a unção no Batismo e na Confirmação introduz neste ministério sacerdotal em favor da humanidade. Os cristãos são um povo sacerdotal em favor do mundo. Os cristãos deveriam fazer visível ao mundo o Deus vivo, testemunhá-Lo e conduzir a Ele. Ao falarmos desta nossa missão comum enquanto batizados, não temos motivo para nos vangloriar.

De fato, trata-se de uma exigência que suscita em nós alegria e ao mesmo tempo preocupação: somos nós verdadeiramente o santuário de Deus no mundo e para o mundo? Abrimos aos homens o acesso a Deus ou, pelo contrário, escondemo-lo? Porventura nós, povo de Deus, não nos tornamos em grande parte um povo marcado pela incredulidade e pelo afastamento de Deus? Porventura não é verdade que o Ocidente, os países centrais do cristianismo se mostram cansados da sua fé e, enfastiados da sua própria história e cultura, já não querem conhecer a fé em Jesus Cristo? Neste momento, temos motivos para bradar a Deus: "Não permitais que nos tornemos um 'não povo'! Fazei que Vos reconheçamos de novo! De fato, ungistes-nos com o vosso amor, colocastes o vosso Espírito Santo sobre nós. Fazei que a força do vosso Espírito se torne novamente eficaz em nós, para darmos com alegria testemunho da vossa mensagem!".
Mas, apesar de toda a vergonha pelos nossos erros, não devemos esquecer que hoje existem também exemplos luminosos de fé; pessoas que, pela sua fé e o seu amor, dão esperança ao mundo. Quando for beatificado o Papa João Paulo II no próximo dia 1º de maio, cheios de gratidão pensaremos nele como grande testemunha de Deus e de Jesus Cristo no nosso tempo, como homem cheio do Espírito Santo. E juntamente com João Paulo II, pensamos no grande número daqueles que ele beatificou e canonizou, e que nos dão a certeza de que também hoje a promessa de Deus e o seu mandato não ficam sem efeito.
Finalmente, dirijo uma palavra especial a vós, caros irmãos no ministério sacerdotal. A Quinta-feira Santa é de modo particular o nosso dia. Na hora da Última Ceia, o Senhor instituiu o sacerdócio neotestamentário. "Consagra-os na verdade" (Jo 17, 17): pediu Ele ao Pai para os Apóstolos e para os sacerdotes de todos os tempos. Com imensa gratidão pela nossa vocação e com grande humildade por todas as nossas insuficiências, renovemos neste momento o nosso "sim" ao chamamento do Senhor: Sim, quero unir-me
intimamente ao Senhor Jesus, renunciando a mim mesmo .... impelido pelo amor de Cristo. Amém.





Sexta Feira 22 de abril de 2011

Formações

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Sexta-feira da Paixão do Senhor

Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito
A Igreja, com a meditação da Paixão de seu Senhor e Esposo e com a Adoração da Cruz, comemora a sua origem, nascida do lado de Cristo crucificado, e intercede pelo mundo. Na celebração da tarde de Sexta-feira Santa, recebemos em comunhão o Corpo do Senhor. “Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito”.

Is 52,13-53,12
Sl 30 (31),2.6.12-13.15-16.17.25 (R/. Lc
23,46)
Hb 4,14-16; 5,7-9
Jo 18,1-19,42

Roteiro diário

Oração: Reze esta oração, composta pelo Papa Paulo VI. Pouco a pouco, você saberá repeti-la com calma e ser acompanhado por ela muitas vezes durante o ano.

Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora, fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado do sentido da santa Igreja! Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao coração do Senhor Jesus! Um coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos! Um coração grande e forte, para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda desilusão, toda ofensa! Um coração grande e forte, constante até o sacrifício, quando for necessário! Um coração cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo e cumprir, humilde, fiel e firmemente a vontade do Pai. Amém.

Leitura orante da Palavra de Deus: Leia o texto indicado para cada dia, escolhendo o Evangelho do dia ou uma das leituras indicadas pela Igreja.

Gestos penitenciais: Três práticas acompanham nossa Quaresma: a oração, a penitência ou jejum e a caridade. Acolha nossas propostas e exercite a criatividade, descobrindo e atualizando estas práticas em sua vida diária.


Foto Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.