segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Mensagem do Dia

Você enxerga bem?

250810 
O poder de Deus está sempre em ação no meio de nós e se manifesta em todas as situações da nossa vida. A cada acontecimento alegre ou desencontrado, nós precisamos perguntar a Jesus o que Ele quer nos falar e aonde Ele quer nos conduzir, porque, muitas vezes, a nossa visão fica obscurecida e com facilidade nos equivocamos.
Quando os nossos sentimentos estiverem confusos e revoltos, insistamos na oração pedindo ao Senhor a graça de agirmos segundo a vontade d’Ele e de compreendermos o que Ele quer nos falar, para que, pela fé, ultrapassemos os obstáculos e o louvor e a gratidão a Deus sejam constantes em nosso coração.
“É o Senhor quem firma os passos dos mortais e dirige o caminhar dos que lhe agradam; mesmo se caem, não irão ficar prostrados, pois é o Senhor quem os sustenta pela mão” (Sl 36).
Senhor, obrigada por nos ajudar sempre!
Jesus, eu confio em Vós!

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Pe. Gerônimo!  
Parabéns para nós Católicos que temos o Cristo Presente o tempo todo através de sua pessoa. Que você possa sempre celebrar o Dom da vida, com ternura e amor dos amigos que sempre soube cativar. Que essa data seja multiplicada por muitos anos de: Paz, Amor, Saúde...  Que Deus derrama uma chuva de benção sobre o Senhor hoje e sempre, obrigado por existir em nossas vidas .

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Nós do grupo de Oração "Sopro de Vida"  te desejamos um 
Feliz Aniversário!

domingo, 30 de janeiro de 2011

Mensagem do Dia

Sua casa, um lugar de testemunho para Jesus Hoje, graças a Deus, existem muitos recursos à nossa disposição: áudios e vídeos de palestras, programas de rádio, de televisão, livros, revistas. Esses recursos não podem continuar sendo utilizados para trazer o pecado para dentro de nossas casas. Ao contrário: podemos fazer deles instrumentos de evangelização, de testemunho!

Sua casa pode se tornar um lugar de testemunho para Jesus. As pessoas conhecerão o Senhor por seu intermédio. É muito simples! O tempo urge! Tenha certeza de que se você leva Jesus para os outros, mesmo que seja difícil convencer aqueles que estão dentro de sua casa, alguém também levará os seus para Ele.

Talvez os seus familiares não queiram saber de Jesus. Se você fala, eles reclamam, brigam... E você se desanima diante dessa situação. Mas se você leva o Senhor para os outros, alguém levará os seus para Ele. Tenha certeza disso!

Faça da sua casa uma casa de oração para que Jesus seja conhecido, porque isso é fundamental nos dias atuais.
Deus abençoe você!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

 

"Bem aventuranças" nos libertam dos falsos valores, diz Bento XVI

Papa saúda fiéis presentes na Praça São Pedro, no Vaticano
"As bem-aventuranças são dons de Deus, e nós temos que ser muito agradecidos por isso e pelas recompensas dele recebidas". Foi o que afirmou o Papa Bento XVI na mensagem que antecedeu a oração do Ângelus deste domingo, 30, no Vaticano.

Ao refletir sobre o Evangelho deste domingo, o Santo Padre explica que a liturgia nos apresenta o "primeiro grande discurso que o Senhor fala ao povo sobre as colinas ao redor do Mar da Galiléia".

Jesus na "'cátedra' da montanha" proclama "bem-aventurados" os pobres de espírito, os aflitos, os misericordiosos, os que tem fome de justiça, os puros de coração e os perseguidos. "A mensagem que Cristo lança na montanha (...) é dirigida ao mundo inteiro no presente e no futuro e pode ser compreendida e vivida somente seguindo Jesus", explicou Bento XVI.

"Não se trata de uma nova ideologia, mas de um ensinamento que vem do alto e toca a condição humana, justamente aquela que o Senhor, encarnando-se, quis assumir para salvá-la", destacou.

O Santo Padre explicou ainda que "as Bem-aventuranças são um novo programa de vida, para libertar-se dos falsos valores do mundo e abrir-se aos verdadeiros bens, presentes e futuros. De fato, quando Deus consola, sacia a fome de justiça, enxuga as lágrimas dos aflitos, significa que, além de recompensar cada um de modo sensível, abre o Reino dos Céus."

E acrescentou: "as Bem-aventuranças são a transposição da cruz e da ressurreição na existência dos discípulos. Eles refletem a vida do Filho de Deus que se deixa perseguir, desprezar até a morte, a fim de que a salvação seja concedida aos homens".

Segundo Bento XVI, tal atitude incidiu profundamente nos dois mil anos de história da Igreja. "O Evangelho das Bem-aventuranças se comenta com a própria história da Igreja, a história da santidade cristã, porque – como escreve São Paulo – 'o que é fraqueza no mundo, Deus o escolheu para confundir o que é forte; o que é vil e desprezado para o mundo, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é' (1 Cor 1,27-28). Por isso a Igreja não teme a pobreza, o desprezo, a perseguição numa sociedade muitas vezes atraída pelo bem-estar material e pelo poder mundano".

Ao final da oração do Ângelus, o Papa recordou o Dia mundial de luta contra a hanseníase e o "Dia internacional de intercessão pela paz na Terra Santa". Acompanhado por dois adolescentes da Ação Católica Italiana da Diocese de Roma, o Santo Padre concluiu soltando duas pombas da janela de seus aposentos.

A Campamento para famílias
Não temas em receber Maria

Papa saúda fiéis presentes na Praça São Pedro, no Vaticano
"As bem-aventuranças são dons de Deus, e nós temos que ser muito agradecidos por isso e pelas recompensas dele recebidas". Foi o que afirmou o Papa Bento XVI na mensagem que antecedeu a oração do Ângelus deste domingo, 30, no Vaticano.

Ao refletir sobre o Evangelho deste domingo, o Santo Padre explica que a liturgia nos apresenta o "primeiro grande discurso que o Senhor fala ao povo sobre as colinas ao redor do Mar da Galiléia".

Jesus na "'cátedra' da montanha" proclama "bem-aventurados" os pobres de espírito, os aflitos, os misericordiosos, os que tem fome de justiça, os puros de coração e os perseguidos. "A mensagem que Cristo lança na montanha (...) é dirigida ao mundo inteiro no presente e no futuro e pode ser compreendida e vivida somente seguindo Jesus", explicou Bento XVI.
"Não se trata de uma nova ideologia, mas de um ensinamento que vem do alto e toca a condição humana, justamente aquela que o Senhor, encarnando-se, quis assumir para salvá-la", destacou.

O Santo Padre explicou ainda que "as Bem-aventuranças são um novo programa de vida, para libertar-se dos falsos valores do mundo e abrir-se aos verdadeiros bens, presentes e futuros. De fato, quando Deus consola, sacia a fome de justiça, enxuga as lágrimas dos aflitos, significa que, além de recompensar cada um de modo sensível, abre o Reino dos Céus."

E acrescentou: "as Bem-aventuranças são a transposição da cruz e da ressurreição na existência dos discípulos. Eles refletem a vida do Filho de Deus que se deixa perseguir, desprezar até a morte, a fim de que a salvação seja concedida aos homens".

Segundo Bento XVI, tal atitude incidiu profundamente nos dois mil anos de história da Igreja. "O Evangelho das Bem-aventuranças se comenta com a própria história da Igreja, a história da santidade cristã, porque – como escreve São Paulo – 'o que é fraqueza no mundo, Deus o escolheu para confundir o que é forte; o que é vil e desprezado para o mundo, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é' (1 Cor 1,27-28). Por isso a Igreja não teme a pobreza, o desprezo, a perseguição numa sociedade muitas vezes atraída pelo bem-estar material e pelo poder mundano".

Ao final da oração do Ângelus, o Papa recordou o Dia mundial de luta contra a hanseníase e o "Dia internacional de intercessão pela paz na Terra Santa". Acompanhado por dois adolescentes da Ação Católica Italiana da Diocese de Roma, o Santo Padre concluiu soltando duas pombas da janela de seus aposentos.

Padre Paulo Ricardo
Foto: Wesley Almeida/CN
Meus queridos irmãos e irmãs, nós estamos num sábado dedicado à Virgem Maria, e neste acampamento dedicado à família, eu queria dirigir uma palavra sobre Maria. Por ser sábado e por ser ela a Mãe de nossas famílias.

A primeira coisa que quero pedir a você é que não tenha medo de ter uma devoção sincera à Virgem Maria. Eu, como padre, fui formado com uma mentalidade muito escrupulosa. Esta palavra que São Luís Maria Grignion de Montfort , define como aquela pessoa que tem medo de que a devoção a Maria tire a nossa adoração a Jesus, como se Maria fosse tomar o lugar de Jesus. Este medo se chama escrúpulo.

Eu fui educado assim como padre nos meus estudos de teologia. E o que me tirou este medo? Foi o testemunho do bem aventurado Cardeal Newman, que foi beatificado por Bento XVI na Inglaterra.

O Cardeal, no século XIX, olhou para a Europa e notou algo interessante.  Que no século XIX, já tinha começado este processo de secularização que estamos vendo no nosso século XXI. Hoje, a gente vê que, quem tem o poder na Europa é a mídia 'secularista', sem fé, negando as suas raízes cristãs.

Infelizmente a Europa está vivendo isso hoje. Mas já século XIX, o Cardeal Newman viu que a fé era forte nos países que tinham uma devoção a Maria, como os países que tem grandes santuários marianos.

E nos países que tinham abraçado a reforma protestante, rejeitando a devoção à Virgem Maria para “melhor servir” o Senhor Jesus, nestes países – e aqui eu falo de Alemanha, Inglaterra, Dinamarca, Suécia, entre outros - estavam perdidos no secularismo e na falta de fé. Isto que percebeu o Cardeal Newman, que foi um homem de fé.

Ele disse isto com toda a autoridade porque ele foi protestante, e também destes devotos escrupulosos com medo da devoção á Virgem Maria. Mas convertendo-se ao catolicismo, percebeu que a devoção a Maria só reforçava sua adoração a Jesus.

A Bíblia, em lugar nenhum, chama Maria de 'Nossa Senhora', é verdade. Mas, se olharmos para vida do próprio Jesus, temos de admitir que Jesus obedecia Maria. É importante ressaltar que houve uma época na vida de Jesus que Maria era senhora. São Lucas, na passagem que fala do encontro com Jesus no templo, junto aos doutores da lei, disse que Jesus era submisso a Maria.
"Se Jesus deu autoridade a seus discípulos, por quê não daria à Sua Mãe?"
Foto: Wesley Almeida/CN
Deus não precisava desta mulher [Maria], mas ele quis precisar dela. Deus num estalar de dedos poderia vir de qualquer forma para este mundo, mas Ele quis precisar de Maria. Se Maria é uma “mulher qualquer”, como blasfemam alguns irmãos, dizendo que Maria é só uma “mulher qualquer”, eles ofendem a Deus gravemente dizendo isso, porque Jesus amava sua mãe. Como você se sentiria se dissessem que sua mãe é uma mulher qualquer?

Até os criminosos mais maldosos, que tem os corações mais encardidos, até eles amam as suas mães, por que nosso Divino Salvador não amaria a Sua Mãe? São Lucas foi claro em colocar na Bbíblia a palavra “mãe de Jesus”.

Qualquer um que tenha uma pequena inteligência, que não seja orgulhoso e cego, é capaz de admitir que no início da vida de Jesus, Maria era mãe e senhora. É claro que depois Jesus saiu de casa e de alguma forma se tornou independente de Maria para cumprir sua missão. É nesta outra fase da vida de Jesus, da sua missão, que fica claro o Seu Senhorio.

Sim, Jesus é o Senhor, mas o Senhorio de Cristo passou pela obediência a uma mulher.

Deus veio e pediu o consentimento de Maria, que se humilhou e disse “Eis aqui a serva do Senhor”, ou seja, ela aceitou aquela situação constrangedora de engravidar “sem saber” quem era o pai. Nós sabemos a narrativa, sabemos da história, mas Maria, segundo a lei, precisava ser rejeitada por José e, sendo rejeitada pelo seu marido com uma ou duas testemunha, seria apedrejada publicamente porque trouxe desonra à sua casa. Mas José amava Maria; ele olhava para aquela menina de 13 ou 14 anos de idade e se encantava com a beleza de Maria. 

Em todas as aparições, Maria aparece belíssima. A Virgem Maria no Japão aparece como japonesa, no México como uma indígena, em Portugal como uma portuguesa, e em todas essas aparições, é uma mulher tão bela como nunca vimos.

A beleza, quando ela vem da alma, transfigura os nossos corpos e nossos rostos. Quando você vê uma pessoa má, você enxerga uma maldade naquele rosto. Ao contrário, você olha para uma Madre Teresa de Calcutá, e enxerga um rosto com uma candura de alma estampada. O rosto de Maria deveria ser algo indescritível e José via aquela perfeição numa menina, não só fisicamente, mas principalmente na sua alma.

Padre Paulo em homilia durante o Acampamento para Famílias
Foto: Wesley Almeida/CN

José era um homem justo, resolve rejeitá-la escondido. José sabia que deveria obedecer a Deus, pela lei, mas ficava dividido, numa angústia porque também amava Maria; eis o drama de José.

Mas Deus intervém, e manda um anjo para dizer a José, e hoje a mim e a você: “não temas receber Maria”. Eu falo pra você que tem escrúpulos, você que tem medo da devoção a Maria, você que quer ter Jesus como seu único Senhor, você que professou a sua fé em Jesus o Filho de Deus, eu digo a você: “Não tenha medo de receber Maria”. José também teve medo de não estar obedecendo a Deus até que um anjo fosse enviado para dizer que ele não deveria temer em receber Maria. Então, a devoção a Maria não atrapalha em nada a nossa adoração a Jesus, pelo contrário, nos leva a Jesus.

O nosso caminho é o caminho de Jesus. Ele disse: “Eu sou o caminho, a Verdade e a Vida, e ninguém vem ao Pai se não por Mim”.

Sim, Jesus é o caminho, então significa que temos que seguir o caminho d'Ele. Jesus disse assim: “quem quiser vir após Mim tome a sua cruz e siga-Me”. Ele é o Caminho e a Igreja sempre caminhou assim, no caminho de Cristo. A Igreja verdadeira sempre seguiu Jesus na paixão, morte e ressurreição. Os verdadeiros cristãos, os legítimos, sempre seguiram Jesus caminhando para a morte. O cristãos sabem que para cada tentação tem uma escolha a fazer. Como diz Orígenes: “O cristão, depois de uma tentação, ou sai idólatra ou sai mártir.”

Jesus disse: “Eu Sou o Caminho”, mas, sinceramente, não estamos prontos para ele. E como vamos nos preparar para este caminho? Vamos nos preparar para o martírio como Jesus se preparou: na casa de Maria. É pelo caminho da obediência que nos preparamos para o martírio. Jesus se fez servo obediente, mas se fez servo de quem? A Deus? Sim, mas Jesus, na Palavra, se fez obediente também a uma criatura humana que Deus escolheu para preparar o caminho do Seu Filho: Maria.

Deus escolheu pessoas humanas para que também nós trilhemos o caminho de Seu Filho, o caminho da obediência. Pessoas presunçosas que dizem “eu não vou obedecer o Papa porque ele também é pecador”. Este é o caminho da presunção e da perdição. Deus não precisa de padre, mas Ele quis precisar, Ele não precisa de Papa, mas ele quis precisar, ele não precisava de Maria, mas Ele quis precisar.

Que sentido teve, Deus vir através de um anjo perguntar se Maria queria ou não ser a mãe do Salvador? Maria viveu isso, e todo cristão quando obedece a seu Senhor, ele reina. Seguir a Deus é reinar com Deus, reinar sobre o mal. Se Deus deu esta autoridade a seus discípulos, de reinar sobre toda criação, porque não daria à sua mãe? Quando Maria manda, até satanás obedece, pois ele olha pra ela e sabe muito bem que Jesus obedeceu esta mulher, e que esta mulher também foi obediente até à cruz.

Jesus não disse, “Eu Sou o caminho, mas vocês me imitem somente nos últimos 3 anos de minha vida. Nos outros trinta não precisam me imitar não". Não gente, nós precisamos imitar o Jesus que viveu 33 anos de sua vida aqui na terra, mas durante trinta anos, a Palavra de Deus, que é o próprio Jesus, viveu calada na casa de Maria, sendo formada e educada no silêncio de Nazaré. Não sejamos escrupulosos. Se você acha que ser servo de Maria, ser escravo de Maria, ser filho de Maria, vai atrapalhar o fato de você ser servo de Jesus, ouça a voz do anjo que diz: “Não temas em receber Maria como sua mãe”.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Família instituição de vida

Salvando a família vamos salvar, o mundo e a sociedade.

A cruz é o nosso símbolo, a cruz é a nossa alegria. São Paulo exaltava a Santa Cruz, pois ele dizia que para nós era sinal de salvação. A primeira coisa que foi feita aqui neste país foi cravar uma cruz de madeira bem alta, isso aconteceu na primeira semana que o Brasil foi descoberto. Recebemos o nome de Terra de Vera Cruz que quer dizer, Terra da verdadeira Cruz, depois ficou como Terra da Santa Cruz. E hoje retirar as cruzes das praças, dos tribunais, é querer arrancar a nossa história. Qual mal que a cruz faz? A cruz é o simbolo da misericórdia, da caridade e da bondade. Quem pode ter medo da cruz? Somente o diabo pode temê-la.
Professor Felipe Aquino no 'Acampamento para famílias'
Foto: Clarissa Oliveira/CN

Em cada casa cristã precisa ter um crucifixo para que, cada pessoa que entre veja que o Senhor reina naquela casa.

Ninguém pode destruir a família porque é obra de Deus, assim como não é possível destruir a Igreja. A família é uma instituição de Deus, é divina e sagrada. Por isso nenhuma força humana pode destruir.

A família é a pequena Igreja, é a Igreja doméstica. A Igreja e a família estão muito ligadas. A família é o grande projeto de Deus quando Ele nos quis criar. Santo Irineu dizia : 'O homem é obra mais bela de Deus.'

Deus nos desejou antes da criação do mundo para sermos santos como Ele. Essa é a nossa meta, nossa missão, buscar ser como Deus.

Deus quis uma família para gerar os filhos, ensina Felipe Aquino
Foto: Clarissa Oliveira/CN

Deus não quis nos vender em supermercado, ou que chegássemos pela entrega da cegonha. Deus quis uma família para gerar os filhos, Deus quis nos dá o poder para cooperar com Ele. Não há nada mais importante que gerar um filho e depois educar.

A porta de entrada de Jesus na terra foi através de uma família. Deus quis ter uma família, Ele quis ter Maria e José como seus pais. Jesus passou 30 anos com seus pais mostrando a importância da submissão aos pais, da educação, do relacionamento familiar.

Hoje temos medo de ter filhos, a coisa mais linda deste mundo é ter um filho. Mas a razão disso é a falta de fé. Saiba, Deus dá, Deus cria. Precisamos vencer o medo. Eu tenho cinco filhos, queria ter mais, mas porque minha esposa teve um mioma ela não pode gerar mais. E posso testemunhar, Deus nos abençoa na proporção que confiamos n'Ele. E cada vez que nasceu um filho meu, aumentou o meu salário.

Hoje pessoas que têm condições querem ter dois ou um filho, porque são egoístas, mas vamos na casa do pobre e têm muitos filhos; porque o pobre tem coração generoso.

"Deus nos abençoa na proporção que confiamos n'Ele"
Foto: Clarissa Oliveira/CN

A maior alegria que podemos ter nesta vida é a nossa família, nossos filhos. Eu testemunho: eu não troco nada nesta vida, pelo passar um final de semana com minha família.

Estamos envenenados de uma sociedade que não quer filho. Papa João Paulo II dizia: "Casais cristãos, não tenham medo da vida, pois a vida é benção e não maldição".

O sexo livre, sem responsabilidade, traz como consequências crianças órfãs de pais vivos! Isso é uma vergonha, acaba com a família. Não vemos a cobra abandonar seus filhos, nem a galinha abandonar seus pintinhos, mas hoje vemos o ser humano abandonar os seus filhos

Santidade é vocação a qual todos somos chamados, diz Papa

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"Trilhem com determinação o caminho da santidade", exortou o Papa Bento XVI, neste sábado, 29, no encontro com sacerdotes e seminaristas, ao receber a Comunidade do Colégio Etíop,e no Vaticano. A instituição recorda os 150 anos da morte do seu padroeiro, São Justino De Jacobis.

O Santo Padre destacou que a comunidade é "sinal dos antigos e profundos laços de comunhão que unem a Igreja na Etiópia e na Eritreia à Sé Apostólica". "Vocês são um sinal de esperança, especialmente para a Igreja em seus países de origem. Estou certo de que a experiência de comunhão vivida aqui em Roma os ajudará também a dar uma preciosa contribuição para o crescimento e para a pacífica convivência de suas amadas nações."

Bento XVI ressaltou o exemplo de São Justino que dedicou toda a sua vida a serviço do povo abissínio, e em particular à formação dos padres etíopes:

"Justino intuiu com visão de futuro que a atenção ao contexto cultural deveria ser um caminho privilegiado no qual a graça do Senhor formaria novas gerações de cristãos. Aprendendo a língua local e favorecendo a multissecular tradição litúrgica do rito próprio daquelas comunidades, ele trabalhou também por uma eficaz obra ecumênica."

Bento XVI deteve-se sobre a atividade do Pontifício Colégio que ajuda os seminaristas "em seu compromisso de preparação teológica, espiritual e pastoral". E exortou os sacerdotes formados em Roma a "suscitarem em cada um o amor a Deus e à Igreja", uma vez retornados à comunidade de origem ou quando acompanham os compatriotas emigrados para o exterior.

Seguindo o exemplo de São Justino – acrescentou – saibam que para vocês sacerdotes e seminaristas "é traçado o caminho da santidade":

"A santidade se coloca, portanto, no coração do próprio mistério eclesial e é a vocação a qual todos somos chamados. Os Santos não são um ornamento que reveste a Igreja a partir de fora, mas são como as flores de uma árvore que revelam a inexorável vitalidade da linfa que a percorre."

"Apesar do caráter próprio da vocação de cada um, não somos separados entre nós; somos, ao invés, solidários na comunhão interna de um único organismo espiritual, observou o Pontífice.

Cristo, disse ainda, "conquistou" a nossa vida. E, todavia, "não suprime as qualidades características da pessoa". Pelo contrário, "as eleva, as nobilita e, fazendo-as suas, as chama a servirem ao seu mistério e à sua obra", concluiu Bento XVI. 

Formações

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Amor de Pai 

O pai encarna a autoridade que faz crescer

"A família é formadora de valores humanos e cristãos". Um dos valores a serem destacados é a figura do pai, muitas vezes, desgastada pela dificuldade com que se olha ao redor, pondo em relevo mais as experiências negativas do que a quantidade de homens que descobriram e vivem de forma tão silenciosa quanto verdadeira a sua vocação e a sua missão. As pastorais e movimentos que se dedicam à Família têm oferecido uma ajuda preciosa para o aprendizado da missão paterna, quando possibilitam a escuta recíproca, na qual as experiências dos outros aplainam o caminho para o exercício da paternidade.

"A vida eterna consiste nisto: que te conheçam a ti, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo 17, 3). Toda a vida cristã é como uma grande peregrinação para a casa do Pai, de quem se descobre todos os dias o amor incondicional por cada criatura humana e, em particular, pelo «filho perdido» (cf. Lc 15, 11-32). Tal peregrinação parte do íntimo da pessoa, alargando-se depois à comunidade de fé até alcançar a humanidade inteira. A crise de civilização manifestou o ser humano tecnologicamente mais desenvolvido, mas interiormente empobrecido pelo esquecimento ou pela marginalização de Deus. À crise de civilização há que responder com a civilização do amor, fundada sobre os valores universais de paz, solidariedade, justiça e liberdade, que encontram em Cristo a sua plena atuação (Cf. Tertio Millenio Adveniente, 49-54).

A lucidez com que o Servo de Deus João Paulo II preparou a Igreja e a humanidade para o Grande Jubileu continua sendo preciosa para a compreensão de várias situações em que nos encontramos, sendo uma delas a crise da figura do pai. E muitas vezes se criam dificuldades para falar de Deus Pai, argumentando ser frágil a imagem paterna que as pessoas têm. João Paulo II notou que é necessário inverter a ordem das coisas. Não é Deus que realiza a figura do pai terreno, mas os pais da terra é que devem se espelhar no Pai do Céu. Você é filho ou filha de um Pai bondoso, forte e comprometido, um Pai suficientemente sábio para guiá-lo no caminho, suficientemente generoso para caminhar ao seu lado a cada passo. Essa talvez seja a coisa mais difícil de acreditar, realmente acreditar, do fundo do coração, de modo que nos mude para sempre, que mude a maneira como encaramos cada dia (cf. John Eldredge, "A grande aventura masculina").

No âmbito da educação familiar, as ciências humanas estão descobrindo sempre mais a importância da figura paterna em vista de um desenvolvimento harmonioso dos filhos. Se a mãe encarna o acolhimento, a compreensão, o afeto protetor, o pai encarna a autoridade que fez crescer, faz sair do narcisismo infantil, introduz a pessoa na realidade, estimula a iniciativa, o altruísmo, o sentido de limite, a responsabilidade. Obviamente, para uma adequada relação educativa, o pai deve evitar o autoritarismo e o espírito de domínio, saber unir a ternura e a mansidão à racionalidade e à firmeza.

Ser pai é uma vocação, uma graça especial dada por Deus, para a qual o homem deve preparar-se, percorrendo as etapas de seu amadurecimento, chegando à capacidade de doar-se. O pai provedor, imagem tão ligada à sua missão, não desapareceu e continua tendo lugar nas próprias famílias e na sociedade. Só que sua realização exige um processo de aprendizagem, no qual a superação do egoísmo encontra espaço privilegiado. Para prover, o pai aprenda a prever e prevenir, antecipando-se em suas atenções com os filhos e, é claro, com sua esposa. Olhe para o alto, para aquele que é “o” Pai (cf. II Cor 6, 18), pois somente quem sabe ser filho aprende a ser pai, o que significa saber ouvir, não ser o dono da verdade, perguntar, aprender sempre de novo e aprender mais. E peça ardentemente, em sua oração, a graça de ser pai!

Nosso agradecimento a todos os homens que descobriram esta maravilhosa vocação. A eles chegue também nossa bênção, que desejamos estendida a todas as famílias, por intermédio dos próprios pais, aos quais pedimos abençoarem suas esposas e filhos no dia que lhes é consagrado. De fato, cada pai crie a oportunidade, neste dia, para transmitir a bênção de Deus a seus familiares. É direito e dever! 

Participe: Acampamento para as Familias
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Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.

Aumente os passos, seu alvo deve ser Cristo! 

Mensagem de Alexandre de Oliveira no programa "Sorrindo pra Vida", da TV Canção Nova, nesta sexta-feira, dia 28 de janeiro de 2011.

A Palavra do Evangelho meditada hoje está em Mateus 9, 27-31:

"O que você tem sido diante das dores da vida?", questiona Alexandre Oliveira
Foto: Wesley Almeida/CN
Hoje é dia de São Tomas de Aquino e a liturgia da Igreja nos fala para sermos como este santo, um modelo admirável de quem buscou a santidade.

Na passagem de hoje, vimos dois cegos que seguiram Jesus gritando. Imagine dois cegos seguindo Jesus. Com certeza tinha pessoas que os ajudaram. Ali, na casa onde o Senhor estava, eles se aproximaram, mas para isso precisaram ser ajudados. E em que lugar aconteceu a cura? Na casa onde Jesus estava. Eles tiveram um encontro com o Mestre. Em meio a cegueira precisamos de ajuda, é necessário sempre pedir ajuda.

Muitas pessoas pedem oração pela família, além da oração é preciso pedir ajuda aos outros. Bata na porta do outro e peça ajuda, peça ajuda a um padre.

A cegueira gera um trauma, quando a pessoa perde a visão ela perde o sentido com o mundo exterior, é uma situação delicada e complexa. Mas o Senhor, em cada situação, o pergunta: "Acreditais que posso fazer muito mais que você me pede? Acreditais?" Qual é a sua resposta? Nada pode deter você, pois seu alvo é Cristo. Aumente os passos, seu alvo é Cristo! Nada pode deter você, porque nada deteve aquele cego.

O que você tem sido diante das dores da vida? Deus quer fazer algo em você. Não pare diante das tribulações, nada pode o deter.

Que nada o detenha neste dia, é na casa onde Deus habita que você encontra resposta para esse questionamento: "Acreditais que posso fazer muito mais que você me pede?" Tudo que temos na Canção Nova devemos a Eucaristia, por isso nestas 168 horas da semana, dê uma hora para Deus, participe da Missa. Isso é mandamento de Deus, vá feliz para a Santa Missa, você vai se encontrar com o Senhor. Quando você faz a experiência com Deus, não consegue ficar calado.

Eu caminho com Deus há mais de 25 anos. Meu encontro pessoal com Cristo se deu na Eucaristia, foi numa Missa. É na Igreja que você fará a experiência de fé da cura do Pai, e também se prepare, sua fé será provada e questionada.

São Clemente de Alexandria diz assim: “Assim como a vontade de Deus é um ato, e se chama mundo; também Sua intenção é a salvação dos homens, e se chama Igreja”. Seja firme! E que nada o detenha no dia de hoje.

Alexandre de Oliveira
Missionário da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mensagem do Dia

Como agir bem todo o tempo?

031110
Desde o amanhecer, precisamos dispor a nossa vontade à ação de Deus, para que tenhamos equilíbrio em nossos atos. Em muitos momentos, principalmente nos desencontrados, precisamos fazer atos de vontade de forma a não desrespeitarmos nem agredirmos os nossos irmãos de alguma forma.
Muitas vezes, nós nos deixamos arrastar pelos nossos sentimentos e até mesmo que eles tenham a última palavra na nossa vida. No entanto, a sabedoria consiste em deixar-se conduzir sempre pelo Espírito Santo, que sonda o mais íntimo do nosso ser e vem em socorro das nossas fraquezas.
O Senhor sempre abençoa os nossos bons propósitos, como diz nos o salmista: “Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador” (Sl 23,5).
Peçamos hoje ao Senhor a graça de não agirmos pelos nossos impulsos, e sim pelo impulso do Espírito Santo.
Jesus, eu confio em Vós!


ENF 2011

- Acompanhe a cobertura online do Encontro Nacional de Formação

Você pode não ter conseguido vir ao Encontro Nacional de Formação, em Lorena/SP. Mas nem por isso ficará desinformado sobre o que acontece durante o evento. A Equipe de Comunicação da RCCBRASIL está empenhada em fazer a cobertura do que ocorre no ENF. Veja como acompanhar:

- Portal RCCBRASIL
- Hotsite do ENF 2011
- Twitter 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

De 26 a 30 de janeiro de 2011 em Lorena–SP

Encontro-Nacional-2011

Formações
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A tristeza mata

Saiba transformar um momento de tensão num momento de descontração
Com um rosto sorridente, o homem duplica as capacidades que possui. Um coração alegre faz tanto bem quanto os remédios; mas a tristeza mata. O povo diz sabiamente que quem canta seus males espanta.

Quando você mergulha na tristeza, não consegue subir um degrau; mas se se firma na alegria, consegue galgar montanhas.
Acho que você já ouviu a história daquele rapaz que andava triste porque não tinha sapatos, até que encontrou alguém que não tinha os pés... estancou as lágrimas no mesmo instante.
Veja o que a Palavra de Deus diz da tristeza:

"Ao justo nenhum mal pode abater, mas os maus enchem-se de tristezas" (Pr 12, 21).

"Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos" (Eclo 30,22).

"Tem compaixão de tua alma, torna-te agradável a Deus, e sê firme; concentra teu coração na santidade, e afasta a tristeza para longe de ti, pois a tristeza matou a muitos, e não há nela utilidade alguma" (Eclo 30,24-25).

"Um coração perverso é causa de tristeza, mas o homem experiente resistir-lhe-á" (Eclo 36,22).

"Pois a tristeza apressa a morte, tira o vigor, e o desgosto do coração faz inclinar a cabeça" (Eclo 38,19).

"Não entregues teu coração à tristeza, mas afasta-a e lembra-te do teu fim" (Eclo 38,21).
O remédio para a própria tristeza é procurar com presteza consolar a tristeza dos outros, e entregar a Deus a própria tristeza, na fé. Nada seca tão depressa como uma lágrima, quando enxugamos a lágrima alheia. A caridade produz a alegria; todas as pessoas e grupos que fazem o bem aos outros são alegres.
A alegria não está nas coisas, mas em nós, e ela é para o corpo humano o mesmo que o sol é para as plantas. Quem está contente jamais será arruinado. A vida não aprecia aqueles que se lamentam, mas o que sorriem. A vida coloca de lado os que vivem se lamentando, reclamando e criticando... Ela ama aqueles que a amam.
Nas horas difíceis ou constrangedoras, saiba vencer a tristeza e o mau humor com uma brincadeira saudável, sem ofender os outros. Certa vez, o Papa João XXIII fez uma visita a uma paróquia de Roma; e ao passar pelo povo ouviu uma senhora dizer para outra:

- Nossa, como ele é gordo! O Papa ouviu, virou-se para a mulher e disse sorrindo:
- Minha senhora, o conclave não é um concurso de beleza! E continuou a caminhada.
Um casal viajava com os filhos e, de repente, a esposa começou a se queixar para o marido:
- Você não me abraça mais; não me faz mais aqueles carinhos gostosos que fazia quando a gente viajava junto...
E foi reclamando. Muito tranquilo e sem se ofender a esposa virou para ela e disse:
- Meu bem, naquele tempo a gente não viajava de Kombi com cinco crianças brigando nos bancos de trás! E foi só risada!
Saiba transformar um momento de tensão num momento de descontração, brincando. A lamentação é uma das coisas mais tristes do relacionamento humano; nada resolve e cria um clima de pessimismo, acusação, tristeza e amargura. Estamos acostumados a reclamar das coisas que nos aborrecem, mas não vemos o lado bom que também existe em nossa vida.
São Paulo pede aos filipenses que não fiquem murmurando:
"Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo" (Fl 2, 14-15).
Não fique se queixando tanto dos impostos que você paga, isso significa que você tem emprego, ou tem bens...
Não reclame da confusão que você tem de limpar após uma festa, pois isso significa que você tem amigos...
Não reclame das paredes que precisam ser pintadas, da lâmpada que precisa ser trocada, porque isso significa que você tem onde morar...
Não devo me lamentar porque eu não achei um lugar para estacionar o carro, pois isso significa que além de ter a felicidade de poder andar, tenho um carro que muitos não têm.
Não reclame da senhora que canta desafinado atrás de você, ao menos isso significa que você pode ouvir.
Não reclame do cansaço e dos músculos doloridos que você sente ao final do dia porque isso significa que você tem saúde para trabalhar...
E assim, eu e você poderíamos multiplicar esses exemplos.
Por mais difícil que esteja sua situação, tente sorrir, você verá que será mais fácil passar por mais essa prova... Se não resolver seu problema, agradeça a Deus por eles e peça coragem para enfrentá-los com dignidade.

Não estrague o seu dia. A sua irritação não solucionará problema algum... Suas contrariedades não alteram a natureza das coisas... Seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar... O seu mau humor não modifica a vida.
A sua tristeza não iluminará os caminhos. O seu desânimo não edificará a ninguém. As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você...

Se você acordou nesta manhã com mais saúde do que doença, você é mais abençoado do que um milhão que não sobreviverão neste período. Quantos por este mundo estão enfrentando os perigos das guerras, o horror das bombas, a solidão de uma prisão, ou as aflições da fome!
Quantos não podem frequentar uma igreja sem o medo de molestamento, prisão, tortura ou morte... Quantos não têm comida em casa, roupas, uma casa para morar... Tudo isso nos faz concluir que é uma grande blasfêmia ficar reclamando da vida e da própria sorte.
"O que perturba os homens não são as coisas que acontecem, mas sim a opinião que eles têm delas", disse Demócrito (461-361 a.C). Uma pedra pode ser vista de muitas maneiras, como vemos nesta conhecida mensagem:
O distraído nela tropeçou. O bruto a usou como projétil. O empreendedor, usando-a, construiu. O camponês, cansado, dela fez assento. Para meninos, foi brinquedo. Drummond a poetizou. Já, David matou Golias. Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura. E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!
Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu crescimento.
Como diz o povo: se a vida lhe der um limão... faça uma limonada!
Aprendi com o frei Pascoal, na Terra Santa: "Tudo o que nos acontece nos favorece, se a gente não se aborrece e ainda agradece!"
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Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

Diálogo inter-religioso: saiba como conviver em paz na diferença


O cenário quase sempre se repete: quando grupos religiosos diferentes se encontram, surgem cenários de tensão. E isso não apenas em temáticas doutrinárias – muitas vezes, os conflitos se agravam e podem se traduzir em situações de violência. Segundo um relatório anual da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), África e Ásia são as regiões do globo em que esse contexto é mais salutar, embora haja focos espalhados por todos os cantos, em maior ou menor escala.

Tolerância, relação, diálogo, conhecimento recíproco: são essas as saídas apontadas por diversos especialistas para que o encontro entre crentes de religiões distintas não seja necessariamente sinônimo de violência.

Segundo o doutor em Ciência da Religião e professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Roberlei Panasiewicz, uma das principais pontes que viabilizam o diálogo inter-religioso é o relacional. “Cada religião tem a sua percepção, a partir de seu horizonte cultural, acerca de Deus. Quanto mais conversarem entre si, melhor será a percepção que cada um terá acerca de sua própria fé, também se enriquecendo com a visão do outro”, afirma.

Acesse as reportagens da série sobre liberdade religiosa
.: Cristãos precisam ser corajosos para anunciar a fé, defende Núncio
.: Fundamentalismo religioso e islamismo: saiba mais sobre o assunto
.: Liberdade religiosa: conheça o ensinamento da Igreja sobre tema
.: Cristãos são os mais perseguidos no mundo
.: Liberdade religiosa continua sendo violada no mundo


A doutora em Ciências da Religião e professora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Irene Dias de Oliveira, acredita que as saídas são várias, elencando especialmente o conhecimento do outro como condição fundamental para o diálogo. “Do próprio ponto de vista antropológico, enquanto não conhecemos, ficamos amedrontados; a tendência é ir ao encontro do outro com receios, reservas. Já o diálogo leva à comunhão, ao encontro, ao debate sem agressividade”, destaca.

Nada disso significa que seja preciso perder a própria identidade religiosa para que o diálogo com o diferente seja viável.

“Vou continuar quem sou, mas reconhecendo que o outro é tão importante quanto eu. O problema de fundo é partir para o reconhecimento do outro enquanto meu irmão. O risco existe quando a manutenção da minha identidade religiosa leva a obrigar que o outro seja igual a mim, de modo impositivo”, complementa Irene.

A tolerância é o direito sagrado de divergir, de ser, pensar, viver de modo diferente.

“É uma realidade difícil na esfera religiosa porque se está lidando com a forma de compreender e se relacionar com o Absoluto, em que cada um entende que a sua é a única verdadeira. A raiz da intolerância encontra-se em querer obrigar todos a pensarem do mesmo modo e não permitir que a diferença do outro apareça”, agrega Roberlei.

O professor cita o encontro entre João Paulo II e líderes de diversas tradições religiosas para orar pela paz, que aconteceu em Assis, em 1986, e foi convocado novamente por Bento XVI para outubro deste ano - 25 anos depois -, como exemplo de duas formas concretas de diálogo: a oração e a ética, buscando respostas para o questionamento: Como as religiões podem auxiliar conjuntamente a construir de modo efetivoi a paz no mundo?
Humanidade

Há correntes teóricas defensoras da ideia de que a religião é uma das grandes fontes de violência no mundo. No entanto, o problema real são as interpretações dos adeptos acerca do texto sagrado, da doutrina. Aí surge um desafio: apresentar e viver a religião como fator de contributo na sociedade, e não como algo que prejudica o corpo social.

“O que está em discussão é o ser humano. Deve-se unir em nome da causa humana, e daí a necessidade de conhecer profundamente o outro, não em abstrato, mas em concreto. Há uma humanidade que nos acomuna, e é esse princípio fundamental que deve levar a romper barreiras. É preciso ir ao encontro sabendo que o outro também é frágil, vulnerável, limitado pelas circunstâncias, assim como eu. É preciso notar que a verdade do outro não precisa necessariamente confrontar com a minha, mas que podemos dialogar em nome de um princípio comum, que é o bem da humanidade”, defende a professora Irene.

O etnocentrismo – tendência de achar que tudo do que é próprio é melhor que o outro – é uma das principais causas de fechamento ao diálogo, caracterizando-se como uma mentalidade que precisa ser combatida, caso se deseje que o diálogo inter-religioso seja frutuoso. Não é à toa que o professor Roberlei propõe dois critérios para assegurar a validez do argumento religioso: a preocupação com a vida e a busca da felicidade dos adeptos.

Sociedade

Na América Latina, o cenário apresenta uma crescente no embate entre iniciativas estatais e o pensamento cristão-católico, de tal forma que parece não serem mais reconhecidas as ligações histórico-culturais entre catolicismo e as nações do continente.

É normal que toda e qualquer religião demarque sua identidade, propondo uma cosmovisão - visão de mundo - para seus fiéis, através da resposta às perguntas básicas: De onde vim? Que faço aqui? Para onde vou?. No contexto global de pluralismo, o importante é que essa cosmovisão esteja aberta ao diálogo com outras religiões, cultura, governo, e até mesmo não crentes.

“A saída é mesmo o relacional, que vai oferecer melhores condições, perspectivas, para que a sociedade possa promover a solidariedade, a promoção de vida para todos. Minha perspectiva é que as religiões terão que aprender a conviver para que mundo tenha mais paz, para que a vida seja valorizada em todos os aspectos”, diz Roberlei.

Já o diálogo entre religião e Estado é uma realidade que precisa ser mantida constantemente, embora penda, às vezes, mais para um lado que para o outro. Aqui, o professor da Puc-Minas lembra que, caso haja uma opção religiosa oficial, as outras não podem ser excluídas; já se a opção oficial é inexistente, deve-se assegurar sempre o respeito recíproco.

O triângulo sociedade – religião – Estado precisa travar diálogo constante para que as diferenças sejam respeitadas. O respeito mútuo é fundamental para que as religiões vivenciem seu grande objetivo, que é aproximar o fiel de Deus, do transcendente, e auxiliar a sociedade no crescimento da solidariedade, da promoção da paz, da vida interpessoal.

“Aí surge a tolerância: aprender a conviver com as diferenças, não como ameaça, mas como valor. O outro, que é diferente de mim, apresenta uma visão diferente, que enriquece a minha”, finaliza o doutor.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mensagem do Dia

O amor nada faz de inconveniente

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O amor nada faz de inconveniente, nem procura o próprio interesse. Isso é conversão! E conversão não se dá nas grandes coisas, mas nas pequeninas, pois é um exercício para a vida toda.
“Converter-se significa converter-se ao amor”.
A razão de ser de nossa existência é amar a Deus com um empenho total e nos relacionar com nossos irmãos com uma atitude de amor inspirada no amor do próprio Deus. “Com efeito, quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (I João4,20b).
Como vemos, a primeira conversão é fácil, mas difícil é a conversão do não buscar o próprio interesse. Renunciar pelo bem do outro àquilo que gostaria de possuir para si mesmo.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

Joana D'Arc é exemplo de santidade na política, destaca Bento XVI

Bento XVI destacou a figura de Joana D'Arc e o ''mistério da caridade'' vivido pela santa
Ao dedicar a Catequese desta quarta-feira, 26, a Joana D’Arc, o Papa Bento XVI destacou seu “belo exemplo de santidade para os leigos empenhados na vida política, sobretudo nas situações de maior dificuldade”. 

Catarina de Siena, patrona da Europa, e Joana D’Arc são as figuras mais características daquelas “mulheres fortes” que, no fim da Idade Média, levaram sem medo a grande luz do Evangelho nos momentos complexos da história.  Salientando a força das mulheres, o Santo Padre recordou também o exemplo da Virgem Maria e Maria Madalena. “Podemos escutar as santas mulheres que permaneceram no Calvário, próximas a Jesus crucificado e a Maria, Sua mãe, enquanto os apóstolos fugiram e o próprio Pedro negou Jesus três vezes.
Joana D’Arc nasce num período conturbado na Igreja e na França, em 1412, quando existia um Papa e dois anti-papa. Junto com este cisma na Igreja, contínuas guerras aconteciam entre as nações cristãs da Europa. A mais dramática foi a "Guerra dos Cem Anos", entre França e Inglaterra. “A compaixão e o empenho da jovem camponesa francesa diante do sofrimento do seu povo tornou mais intenso o seu relacionamento místico com Deus”, explica Bento XVI.
O Pontífice recorda que um dos aspectos mais originais da santidade desta jovem é justamente esta ligação entre a experiência mística e a missão política. “Depois dos anos de vida oculta e crescimento interior, seguem dois anos, curtos, mas intensos, de sua vida pública: um ano de ação e um ano de paixão”, conta.
Depois de Joana D’Arc passar por alguns exames realizados por teólogos, o futuro Rei da França, Carlos VII, se rende aos seus conselhos. A sua proposta é de verdadeira paz com justiça entre os povos cristãos, à luz dos nomes de Jesus e Maria, mas esta proposta foi rejeitada e Joana se engaja na luta pela libertação da cidade em 8 de maio 1429.
“Joana vive com os soldados, levando a eles uma verdadeira missão de evangelização. Muitos testemunham sua bondade, sua coragem e sua extraordinária pureza. É chamado por todos, como ela mesma se definia,  ‘la pulzella’, a virgem”, conta o Papa.
Mas em 1430, ela é presa por seus inimigos, que a levaram a um processo eclesial. Ela é acusada e julgada até ser condenada como herege e levada à morte na fogueira.  Segundo o Papa, este juízes são teólogos sem caridade e humildade que não viram nesta jovem a ação de Deus. “Os juízes de Joana radicalmente incapazes de compreender, de ver a beleza de sua alma, não sabiam que condenavam uma santa”. 
Na manhã do dia 30 de maio, recebe pela última vez a Comunhão na prisão e, em seguida, é conduzida à praça do velho mercado. Pede a um dos sacerdotes de ter diante de si uma cruz de procissão e, assim, morre “olhando Jesus Crucificado e pronuncia mais vezes e em alta voz o Nome de Jesus”.
Cerca de 25 anos depois, o Processo de Nulidade, sob a autoridade do Papa Calisto III, é concluido com uma solene sentença que declara nula a condenação. Bento XVI recorda que este longo processo recolheu testemunhos que colocaram em luz a inocência e a perfeita fidelidade de Joana D’Arc, que depois foi canonizada pelo Papa Bento XV, em 1920.
“O Nome de Jesus, invocado por essa santa até os últimos momentos de sua vida terrena, era como o contínuo respiro da sua alma, como um hábito do seu coração, o centro da sua vida”, ressalta o Santo Padre.
Para o Pontífice, o “mistério da caridade de Joana D’Arc é aquele total amor de Jesus que está sempre em primeiro lugar na sua vida. “Amá-lo significa obedecer sempre a sua vontade. Ela afirmava com total confiança e abandono: ‘Confio-me a Deus, meu Criador, amo-o com todo meu coração’”,  destacou o Papa.
Esta santa viveu a oração como um diálogo contínuo com Deus que iluminava também seu diálogo com os juízes e dava paz e segurança. Jesus se revela a ela como o “Rei do Céu e da Terra”, e segundo Bento XVI, a liberdade do seu povo era uma obra de justiça humana, que Joana cumpre na caridade, por amor a Jesus.
“Em Jesus, Joana contempla também a realidade da Igreja, a ‘Igreja triunfante’ do Céu, como a ‘Igreja militante’ da Terra. Segundo suas palavras, ‘é tudo uma coisa só: o Nosso Senhor e a Igreja’. E no amor de Jesus, Joana encontra a força para amar a Igreja até o fim, também no momento de sua condenação”, enfatiza o Santo Padre.
Por fim, Bento XVI disse que o luminoso testemunho de Santa Joana D’ Arc convida a um alto padrão de vida cristã: “fazer da oração o fio condutor dos nossos dias, tendo plena confiança no cumprimento da vontade de Deus, seja ele qual for; viver a caridade sem favoritismos, sem limites, e atingindo, como ela, no Amor de Jesus, um profundo amor pela Igreja”, conclui o Papa.
Saudação aos peregrinos de língua portuguesa
Aos peregrinos de língua portuguesa, o Papa destacou esta "mulher forte" que levou sem medo a luz do Evangelho às complexas vicissitudes da história: Santa Joana d’Arc. "Desde a infância, mostra grande compaixão pelos pobres e atribulados no contexto de uma guerra sem fim entre a França e a Inglaterra".
A compaixão e o empenho dela em favor do seu povo, recordou o Pontífice, intensificaram-se ainda mais com sua maturação mística, que teve lugar aos treze anos.
"Saúdo, com afeto, a todos vós, amados peregrinos de língua portuguesa, desejando que esta peregrinação a Roma vos encha de luz e fortaleza no vosso testemunho cristão, para confessares Jesus Cristo como único Salvador e Senhor da vossa vida: fora Dele, não há vida nem esperança de a ter. Com Cristo, ganha sentido a vida que Deus vos confiou. Para cada um de vós e vossa família, a minha Bênção!", exaltou Bento XVI.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Mensagem do Dia

Só o amor nos redime
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Todos nós hoje, sem nenhuma exceção, somos convidados para nos aproximarmos das pessoas, diante das quais, muitas vezes, paramos unicamente na aparência, sem as conhecer de fato.
O conhecimento nos leva ao amor, por isso não percamos nenhuma oportunidade dada pelo Senhor. A vida só tem sentido quando nós amamos e fazemos o bem ao próximo.
Em muitos momentos vamos nos sentir impotentes para atingir esse objetivo, mas nessas horas, num ato de vontade, oremos: “Senhor, dá-me a graça de amar esta pessoa que colocaste na minha vida”. Dessa forma, seguramente, obteremos de Deus o socorro oportuno, porque este é o desejo do Pai: “Que nos amemos uns aos outros” (I Jo 3,11b).
Fiquemos atentos às chances que teremos hoje de conhecer e amar os nossos irmãos.
Jesus, eu confio em Vós!


Formações

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Além fronteiras 
Uma das características do Cristianismo é a dimensão missionária
"O bem se difunde por si mesmo", aprendemos com a sabedoria dos antigos. Onde existe uma obra boa, isso tende a se espalhar e influenciar positivamente. Vem logo à nossa mente a observação sobre o que é mau, recordando que uma maçã podre estraga as outras que estão na mesma caixa. Só que para o cristão a vitória final é e será do que é bom. Não acreditamos que a maldade tenha força igual ou superior à bondade. Acreditamos em Deus, que é Senhor da história!
Uma das características do Cristianismo é a dimensão missionária, com a qual o olhar se amplia, até que todos conheçam o Nome de Jesus Cristo, para invocá-Lo como Deus e Senhor. Com todo o respeito devido às convicções diferentes de outras pessoas e grupos na sociedade, não é lícito ao cristão calar seu testemunho e sua voz, pois está convencido de que Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida.
"Quando soube que João tinha sido preso, Jesus retirou-se para a Galileia. Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, às margens do mar da Galileia, no território de Zabulon e de Neftali, para cumprir-se o que foi dito pelo profeta Isaías: 'Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região além do Jordão, Galileia, entregue às nações pagãs! O povo que estava nas trevas viu uma grande luz, para os habitantes da região sombria da morte uma luz surgiu'" (Mt 4, 12-16). Perguntamo-nos hoje sobre as áreas mais desafiadoras à ação missionária dos cristãos, para acolher o chamado missionário do Senhor e de Sua Igreja.
Provoca a criatividade missionária e a abertura à ação do Espírito Santo o relativismo corrente, muito mais do que as áreas geográficas. O cristão se sente chamado a um testemunho mais qualificado quando se faz tabula rasa de todas as práticas de nosso tempo. Só uma vida consistente pode convencer da verdade pessoas cujos conceitos ficaram reduzidos a opiniões. Convive-se simplesmente com todos os conceitos, sem clareza de opções e rumos definidos, até porque o horizonte de tantos se fecha nesta terra, perdendo-se a perspectiva da eternidade. Esta tem sua fonte na certeza da Ressurreição de Cristo e em nossa ressurreição para uma vida nova, com a eternidade como limite! Sem essa convicção, somos dentre todos os mais dignos de dó!
Relativismo se enfrenta e se vence com vida, oferecida com simplicidade e firmeza. Dentro de poucos meses o mundo vai parar mais uma vez diante do testemunho de João Paulo II, a ser beatificado no dia primeiro de maio, domingo da Divina Misericórdia. Falou durante toda uma vida, desde sua Polônia natal e por vinte e seis anos de pontificado. Continuou pregando e o mundo se inclinou diante de uma figura frágil nos últimos anos de atividade apostólica. Falou numa cadeira de rodas ou com a bengala nas mãos. Ancião, atraiu jovens de todas as partes do mundo! Falou com a presença silenciosa de sua Salma exposta na Praça de São Pedro. Temos o santo orgulho de saber que o proximamente bem-aventurado João Paulo II visitou esta terra. Belém terá, na Avenida João Paulo II, uma Paróquia nova a ele dedicada para a perpétua memória de seu testemunho! E se suas mensagens e pregações forem redescobertas, virá à tona a radicalidade do testemunho oferecido, nadando contra a correnteza do relativismo!
Fronteiras a serem superadas são as marcas da marginalização em nossa terra. A criatividade apostólica dos cristãos é provocada a vencer as distâncias sociais. Não pela primeira vez, mas insisto em pedir que se olhe ao redor! Ali mesmo, na esquina próxima de nossas casas ou nas baixadas ou vielas das quais se quer fugir, encontram-se pessoas que são candidatas ao nosso amor e à nossa capacidade de incluir os outros na vida da Igreja e da sociedade. O medo não é o instrumento adequado, mas a coragem de quem acredita naquele que venceu o mundo!
Fronteiras são os acontecimentos inexplicáveis, como as catástrofes naturais para as quais se torna até fácil culpar Deus! A natureza mal cuidada tem suas reações. E o Senhor continua presente! Talvez alguns pensem que até esteja soterrado, mas Ele está bem vivo. Não é difícil ver que a onda de solidariedade criada em tais ocasiões tem sua origem em seu Espírito de amor!
A fronteira definitiva, chave para que muitos outros limites sejam superados, é a da liberdade humana, só ela capaz de ouvir o apelo de Jesus Cristo: "Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo" (Mt 4, 17). A Galileia das nações de hoje está dentro de nós!
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Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.

POSSE DE PADRE GERÔNIMO EM ASSÚ/RN

Neste Domingo, 23, às 17hs, Pe. Geronimo Dantas, foi empossado na paróquia da Bem Aventurada Lindalva e de São Cristóvão, na cidade de Assú/RN. Padre Gerônimo que fez um excelente trabalho à frente da Paróquia de São Sebastião de Caraúbas agora é convidado a assumir os rumos da Paróquia da Bem Aventurada Lindalva e São Cristóvão.

Padre Gerônimo, Dom Mariano e Padre Netinho